Complicada E Perfeitinha Pt.2 O amor prevalece?

8. Volta por cima?

Já chorava a horas e então Cauê para de fazer carinho nos meus cabelos, e se manifesta.

Cauê - Deu Rebeca, você não merece isso, ficar sofrendo por alguém que não merece, ele não te valorizou, mas outros iram te valorizar, você encontrará o cara certo.

Reb - Ok, vou tentar, mas tenho certeza que agora não quero me relacionar com ninguém, me apaixonar, isso só dá merda, só faz eu me iludir e chorar, a partir de hoje pego, mas não me apego, e dessa vez, é pra valer. - Engulo o choro.

O quarto fica um silêncio constrangedor, me deito e o mesmo se deita também, e logo ele dorme.

Não, a partir de hoje não quero mais me apaixonar, sofrer, eu não tenho e nunca tive o sonho de me casar, ok, eu tive, mas isso é passado, eu não quero mais homens com o objetivo de amar, e querer ter filhos, o tempo está fazendo com que eu mude de idéia, os homens estão fazendo isso, existe homem perfeito, pode até existir, mas isso nunca foi a minha praia, como todos sabem, mas quanto eu terei que sofrer para isso? A partir de hoje nada! Ainda terei o restante de minhas mágoas, e a raiva permanente dele, que me fez feliz, mas o sofrimento, a dor no peito, as noites secretas em choro, isso foi maior, e é maior que qualquer declaração.

Erick - Reb, tá bem? - Diz encostado na porta.

Limpo as lágrimas que insistiram em sair, e me limito a assentir.

Erick - Eu falei com a minha mãe, ela não sabia, ele disse ser seu namorado e ela pensava que ficaria feliz.

Reb - Ela não sabia.

E se deitou com a gente, tô podendo shuashua, e assim dormimos, eu me sentindo.

(...)

Bru - Huuum! Rebeca não sabia que tu era poligna. - Diz nos acordando.

Reb - Não sabia da novidade? Adoroo! - Gargalhemos.

Cauê - Nem eu sabia dessa, pensei ser o único!

Erick - Iludido. - Rimos.

Resolvemos descer olhar um filme, Fenômenos Paranormais, Bru meio receosa, mas vamos lá, o olhemos, gritemos, rimos, demais.

Bru - Ah não, vão se ferrar, filme do capeta, Deus me livre, alguém vai dormir comigo.

Reb - Tá Bru, eu durmo.

Bru - Uhuul!

Reb - Bem menos.

Bru - Aff, sua careta.

Reb - Eu careta? O que vocês acham de pregar uma peça em uma piranha lá da escola?

Bru - Como?

Reb - Jogar tinta, vermelha, fazer a mesma pensar que é sangue?

Bru - E vamos levar um balde de tinta para escola?

Reb - Não, colocamos em um pote menor.

Bru - Ótima idéia.

Ficamos em silêncio, mas Bru me olha assustada.

Bru - No quarto, agora! - E saí correndo, lhe sigo.

Reb - Fala logo! - Digo fechando a porta.

Bru - Olha isso.

E me mostra seu celular, com a seguinte mensagem

"Bru, eu te amo, mais que tudo e todos, não consigo viver sem tu, me perdoa?"

Reb - Tu não vai desculpar ele.

Bru - O que eu respondo?

Reb - Nada, não é preciso responder.

Bru - Tá bom!

Reb - Ok, vamos fazer o jantar? - Ela assente e descemos.

Descemos e fizemos o jantar, fizemos strogonoff, eles falaram que estava muito bom, nos sentimos, depois eu subi olhemos um filme de comédia, a pedidos da Bruna e dormimos, também já era 2:00.

(...)

Bii bii bii ⏰

Reb - Bruna, sua vagabunda, eu não acredito que você tem um despertador. - E jogo o travesseiro na cara.

Bru - Tá, levanta!

Reb - Argh! - Me sento e fico olhando o nada, caio pro lado, mas me jogo no chão, se não eu não me levanto.

Vou para o meu quarto, escovo os dentes, faço minhas higienes.

Bru - Reb! - Aparece enquanto estou passando desodorante e acabo me assustando, espirrando na minha cara.

Fico tossindo, Bru me ajuda, e depois de um tempo vou me arrumar.

Bru - Que roupa vai por?

Reb - É apenas a escola Bru.

Coloquei uma blusa branca, calça jeans, casaco na cintura, botinha, e desci.

Reb - Bom dia! - Todos responderam.

Tomei o meu café, mas não tirava uma coisa da cabeça, não dava, eu teria que fazer isso.

Chamei minha tia para irmos no escritório, a mesma me olha mas vai.

Mais um, minhas bitchs, mais suspense pra vocês, hahaha!

Bjsss Bitchs.