Complicada E Perfeitinha Pt.2 O amor prevalece?

Epílogo

Já me acordo com aquela ansiedade, eu estava fazendo 17 anos, me acordei antes de todos, pois chegariam me dando Parabéns, eu mandaria todo mundo ir se fuder por terem atrapalhado meu sono e assim eu teria um péssimo dia, além das fotos, minha avó iria tirar uma foto minha logo ao acordar, ainda colocaria como legenda "Minha querida neta, feliz por completar 17 anos.", tirando o fato de pessoas que eu nem se quer conheço né dariam parabéns e colocariam "Me lembro dela quando bebê, o tempo passa muito rápido.", mas isso não irá acontecer, porque já não sou mais uma criança e não mais com eles.

Faço minha rotina matinal, coloco uma roupa bem básica, blusinha branca e shorts rosa.

Meg abre a porta.

Meg - Meu docinho de coco, não consegui te dar parabéns ontem, porque você não estava se sentindo bem, espero que tenha melhorado, eu te amo tanto, agradeço muito por Deus ter te posto no meu lugar, coisa que eu sempre te lembro, fizemos muitas loucuras e apesar que hoje nós não damos mais bola, esquecemos, mas a gente matou uma pessoa, espero que não tenha escuta aqui hahaha, mas nós sabemos que ela não queria o nosso bem e que ela teria feito o mesmo, Babi é candidata a ser a segunda, porém ela já foi embora, então esquece e deixa ela bem distante de nós, você sabe que eu te desejo tudo de bom, que o vírus do amor não nos consuma, te amo blue.

Nos abraçamos, ela está sempre do meu lado.

Reb - Obrigada, também te amo amor!

Nós vamos para casa da minha tia, chego lá e todos vem me parabenizar.

Mar - E o que você deseja almoçar?

Reb - Almoço tia, só isso.

Lucas - Alguém pode me levar no aeroporto? - E para de falar quando me viu. - Parabéns.

Reb - Obrigada.

Meg -  A gente te leva, né Reb?

Reb - É. - É nada, volta aqui sua perua.

Saímos e o levamos para o aeroporto, um silêncio constrangedor, ele iria embora e eu não sabia como me despedir, mas eu iria, de alguma forma.

Lucas - Bom, então isso é um adeus? - Nunca mais iria ver ele?

Reb - Sim, adeus Lucas.

Então eu observei ele ir embora, meu amor adolescente, meu dócil Lucas, que agora era passado, que agora não passava de um ex, um mísero ex, a pergunta era se ainda existe amor? Tudo passa, menos a mágoa, a decepção, a lembrança que insiste em ficar lá, as vezes é mais fácil seguir só, isso evita decepções.

Meg - Você não vai ir atrás dele? Menina você é boba? Você ama ele é vai deixar a merda do seu orgulho atrapalhar isso? Atrapalhar seu final feliz? Eu realmente não te entendo.

Reb - É o melhor, para nós dois, até porque finais felizes não existem, não comigo fingindo ser a princesinha.

Meg - Por que você insiste em ser a madrasta má?

Reb - Porque eu sou, eu mandei matar uma pessoa, eu não me arrependo disso, quando eu vi a Babi, uma raiva subiu, eu quis matá-la também, eu também quis matá-lo.

Meg - Isso vai passar Reb, eles não estão mais aqui.

Reb - Vocês não me conhecem, eu tenho um monstro dentro de mim, eu não sou apenas uma menina rebelde sem causa, comigo é 8 ou 80, ou você está do meu lado ou está contra mim.

Meg - Mona Vanderwaal?

Reb - Sim, mas ela está certa, o mundo nos dá sempre duas opção, fique ou vá, seja bom ou mal, seja social ou anti-social, mas ele não me deixou escolher.

Meg - Calma, vai passar, eu te conheço.

Reb - Há uma grande diferença entre o que você acha que eu sou, e o que eu realmente sou.

Meg - Como assim?

Reb - Eu quero o bem das pessoas, mas não quero que elas sejam melhores do que eu.

Meg - Até comigo?

Reb - Com você não, é difícil explicar, você é você, você é única pra mim.

Meg - Isso é recíproco. 

(...)

Mãe - Onde você quer comemorar?

Reb - Aqui, fazer uma social, pizza, bebidas e música boa, com a minha família.

Minha mãe liga pra pizzaria, Erick vai comprar as bebidas, e nesse meio tempo começam a chegar convidados, a festa seria no apartamento, porque decidimos assim.

Sabe aquela segurança de estar com quem ama, eu apenas ria, sentia uma leveza, dançando, se divertindo, ouvindo as piadas sem graça, das minhas tias imitando os jovens de hoje, da minha vó arriscando uma sarrada, de como eu conseguia comer e dançar ao mesmo tempo hahaha, de como depois de todo esse turbilhão, as coisas se ajeitam.

Saio da sala rapidamente, subo pro meu quarto, olho para a minha parede cheia de lembranças, de momentos que eu não queria nem existir e de momentos que eu estava extremamente feliz, aquela parede cheia de fotos, me provou que a vida é como um trem, de pessoas entram e saem, poucos irão até o fim, mas existirá, terá momentos que você terá que escolher um caminho, um novo destino, ou um velho, só pra encontrar aquele velho passageiro, que te marcou tanto, que você tinha que ir atrás nem que fosse pra xingar, mas você tinha que ir, tinha que vê-lo nem que fosse pela última vez, a última lembrança.

E agora colocando a última foto, o último espaço vazio, eu estava colocando um ponto final nessa linda jornada, seguir em frente é preciso, difícil, mas jamais impossível, porque vivemos em um lugar onde nada é impossível, só nos basta sonhar.

Meus amores, esta sendo tão difícil em apertar em publicar, eu sei que não é o final, mas ele está próximo, uma jornada de Reb acabou, a jornada extremas difícil da passagem de menina para mulher, a 2° temporada acabou, vou chorar.

Bjss Bitchs.