Montesquiel: Capítulo 1 parte 5

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O nosso inimigo foi derrotado. Pelo menos por hora.

Agora temos novos problemas para resolver. Se isso pode ser chamado de problema... com certeza não há palavras no universo para descrever esse problema... nem mesmo a palavra "universo" é suficiente.

Hoje vai ser um dia para descrever as novas mudanças nesse novo universo. E contar como as coisas estão e o que pretendo fazer.

Primeiramente o Alfaverso ainda existe. Aqueles sete omniversos de Matéria e os outros sete omniversos de AntiMatéria... assim como a Máquina Anã estão dentro do Alfaverso.

Esses Omniversos são cada um de uma cor... os omniversos de anti são da mesma cor que o oposto deles do outro lado da ponte.

Vocês devem estar se perguntando como são esses Omniversos.

São como portais gigantescos.

E eu ainda que já esteja acostumado a atravessar portais (Venho treinando muito). Ainda não tenho coragem necessária para isso. Embora seja isso que eu vou fazer. Não contei para Fabius ainda, mas acho que ele ja sabe... acho que está lendo minha mente.

Eu já selei Zona Prata no colar. E isso me tornou muito mais forte. De vez ou outra eu e Fabius treinamos nossos poderes e quando me machuco... as feridas se curam rapidamente. E a melhor parte: Meu braço voltou ao lugar logo depois que eu selei ele. Parece que somos amigos agora.

Finalmente tive a coragem de falar com Fabius, ainda que não olhando nos olhos dele:

— Fabius? Que... ro...o - gaguejei - não sei como dizer. - Ele parecia já saber e apenas tornou:
— Eu já sabia disso a muito tempo garoto. Olhe para mim! - ordenou e Monte obedeceu... depois disso continuou - O universo já era grande... imagine só agora? Porém não vou me opor. Além do mais você merece ser livre. - Tirou um vidro que tinha guardado e pareceu ter selado em mim e apenas falou:
— Agora você saberá quando ele tiver retornado.

Apenas assenti.

Ele me entregou um traje de batalha que eu vesti. Quando eu estava pra sair ele me apontou para outro traje e disse:
— Quando você retornar aquele será o seu traje. - Fiquei em estado de choque aquele era nada menos que a Armadura de Líder Guardião da Grande Máquina. - e continuou:
— Tenho uma missão para você traga cinco seres de raças distintas para serem os guardiões da Grande Máquina. Os mais poderosos é claro. - Fiquei atordoado e perguntei:
— Já a vida? - ele respondeu em seguida:
— A Superior Gaia costuma fazer um ótimo trabalho. - e piscou.

Em últimas palavras disse:
— E como você vai ficar? - ele sorriu e disse:
— Nesse início de universo os únicos mais poderosos que nós dois são Os Superiores, Os Guardiões de Galáxias e planetas, e os Quasares. E eles não costumam atacar essa Máquina. Caramba... acabei dando uma dica de quem procurar... me desculpe facilitei para você. - nós comprimentamos e nós despedimos.

***

Eu não iria sair de Alfaverso pelo menos por agora. Tinha que achar um Gigante poderoso ainda. O Guardião de Azatan. Obaquiar.

Finalmente cheguei a Galáxia Alt-315. Galáxia majestosa com dois buracos negros hipermaciços quase se colidindo. Visão maravilhosa que eu não tinha muito tempo para apreciar.

Cheguei no braço de Omnion. E lá estava Azatan e outros onze planetas. Em um sistema... com um sol Gigantesco Azul.

Entrei em Azatan.

A visão que eu tive não é a que me lembrava. Estava tudo devastado. De cima eu via florestas devastadas e onde eram mares agora eram desertos. De cima avistei milhões de corpos. E acima deles um ser Gigante. O ser era Obaquiar.

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