Montesquiel: Capítulo 2 Parte 3

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- Alfaverso - Galáxia Aatoi 211 - Planeta Andorria -

Calieto estava em sua cama... se virando de um lado ao outro. Estava tendo fortes pesadelos.

Acorda em um pulo. Suando na testa e nas tempôras. Sentiu uma forte energia. Ficou acordado até amanhecer.

***

Finalmente levantou. Fez suas necessidades e desceu as escadas em direção a sala de jantar para tomar o café. Sentou-se.

A sua frente um homem de cabelos grisalhos e longos. Boa postura. Olhos negros e que pareciam não ter fim algum. O fitava com o semblante sério. Até que resolveu falar:
— Calieto, você sentiu a grande energia vindo do planeta que um dos nossos cavaleiros foi buscar um fugitivo? - Calieto ficou em silêncio, saboreava um pedaço de Asgascos (carne de animal de Andorria), terminou e falou:
— Sim meu pai, não consegui dormir desde então. A maior concentração desde que o universo voltou. - Parou ao ouvir gritarias na entrada.

Logo depois dois cavaleiros carregavam outro, completamente ferido. Antes de desmaiar, falou:
— Ele é extremamente poderoso! - e caiu no chão sem que qualquer um deles segurasse pois o príncipe se aproximou e logo depois queimou o corpo do Andorriano caído. E proferiu as palavras:
— Não salvem os fracos! Ergam os fortes! - e todos repetiram. Continuou:
— Mandem Amalieto, O Cavaleiro de Platina e Isguieto, O cavaleiro de Rubi atrás do fugitivo. - Assentiram e foram embora.

Voltou a se sentar com seu pai, O Rei de Andorria. Welieto. Que se proclama o Rei do Universo e Senhor da Justiça.

O pai disse ao seu filho:
— Esse Príncipe está dando mais trabalho do que esperávamos. O que pretende fazer caso os dois sejam derrotados? - O Príncipe percebeu que seu pai estava o testando e respondeu:
— Eu tenho outros cavaleiros que podem derrota-lo. - seu pai não pareceu satisfeito e ele continuou:
— Eu mesmo resolverei se for preciso. - os olhos do pai brilharam orgulhoso, pareceu satisfeito por fim.

O Rei estava pensativo e o Príncipe interferiu seus devaneios:
— O que está pensando meu pai? - o Rei pareceu atordoado mas respondeu:
— Não vejo uma concentração tão forte assim à tempos. Estou preocupado! Nunca houve alguém tão forte assim logo depois de um Big Bang, claro nunca houve um marginal tão forte assim. - o filho não pareceu se preocupar e disse tranquilamente:
— Se for o caso resolverei o mal pela raiz.

O Rei sorriu.

Lembrou-se da última vez que seu filho disse isso e aquietou-se por fim.

***

- Em uma dimensão desconhecida -

Legacy se aproximou de um grande altar. No meio um ser muito alto tocava algo como um violino. Parou ao perceber o Quasar.

Legacy ficou de joelhos e falou para o ser muito alto:
— Juíz, me perdoe! Novamente eu não consegui captura-lo. Ele agora tem um companheiro poderoso. - o juiz deu de ombros e estendeu a mão e disse:
— Tudo bem, me dê sua mão para eu saber o que aconteceu. - Legacy tocou a mão do juiz.

O humor do juiz mudou completamente. Entregou uma caixa para o Quasar, que começou a meditar na frente da caixa aberta.

O juiz pensou:
— E eu esperando que não fosse existir um nessa Era. Eu destruirei ele de qualquer forma.

Ele apontou a mão para caixa que começou a brilhar e o Quasar foi recobrando seu brilho de antes e outros seis Quasares foram invocados pelo Juiz. Entregou outras seis caixas para eles que agora brilhavam bem mais intensamente.

***

Planeta Andorria

Dois cavaleiros tintilavam suas espadas.

As habilidades deles eram impressionantes.

O primeiro com capa branca e armadura da mesma cor. Tinha movimentos ferozes... sempre atacava sem vacilar. Só poderia ser Amalieto, O Cavaleiro de Platina.

O segundo com asas azuis e armadura da mesma cor. Tinha movimentos controlados... sempre esperava o melhor momento para contra atacar. Só poderia ser Isguieto, O Cavaleiro de Rubi.

Isguieto estava prestes a contra atacar quando um outro cavaleiro entrou imponente. Ambos pararam. Entraram em formação quando o cavaleiro começou a falar:
— Cabeças de minhocas! O Príncipe deu missão à vocês! Devem procurar o mesmo fugitivo que o falecido Isieto estava procurando. - entregou a fotografia holográfica para ambos. E terminou:
— Boa sorte, cavaleiros! - assentiram.

Sem delongas saiu.

Os cavaleiros se olharam. Não esperavam que Isieto fosse falhar.

O cavaleiro de Rubi falou nervoso:
— Esse cara deve ser forte. Olhe só as habilidades e poderes dele! - o cavaleiro de Platina deu um tapa no outro e disse:
— Não se preocupe! Vai ser moleza para gente. - Isguieto assentiu.

Pegaram as naves e partiram para Galáxia Alt-315.

***

- No planeta desértico -

O Príncipe da Noite para Monte:
— Embora eu crie minhas habilidades e essas as únicas que eu controle completamente, eu entendo as bases dos Cinco Caminhos. - O Peleriel perguntou:
— Como assim? Você não controla seus poderes? - o Príncipe falou entre pausas:
— Não e sim. Quanto mais eu uso meus poderes, eu vou perdendo o controle. Se eu liberar todo, o desastre será gigantesco. - Montesquiel entendeu bem. E o Príncipe continuou a aula como ótimo professor que era:
— A base do caminho Criação é simples. Imagine e será criado. - O Sábio não conseguiu se conter:
— Não há maneiras de criar algo do nada, é impossível! - o Príncipe sorriu:
— Acredite. O primeiro passo é acreditar! Quando você começar a criar algo, você vai criar também o inverso daquilo que está criando. Não se assuste logo depois o inverso sumirá. Imagine que você e o universo são um só. Você é a bateria que dará energia e o universo e sua mente o aparelho de criação, vamos acredite.

O Peleriel juntou as mãos e como se estivesse em transe começou a fazer tudo que o professor ensinou.

Ele abriu as mãos e nada de acontecer. Tentou e nada. Novamente e nada.

Seu corpo começou a brilhar.
Em sua mente a mais bela das vozes:
— "Você não vai conseguir!" - risadas.

***

Continua.

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