Montesquiel: Capítulo 2

29 1 0
                                    

Bom a vida já voltou na maioria dos planetas sustentáveis de Alfaverso.

E não sei muito bem como dizer mas eu acabei ajudando sem querer um fugitivo. Ele esbarrou em mim quando eu estava quase me teleportando.

Vou começar novamente.

Estou ainda no braço de Omnion na galáxia Alt-315. Me aproximando do sexto planeta. Quando me aproximava percebi que Gaia acabará de sair dele.

Aproveitei para ver como era. O planeta é bem menor que Azatan. Ainda assim era enorme. Aterrissei e percebi que a vida andava como se não tivessem acabado de renascer.

Cheguei perto de um habitante e perguntei qual era o nome de seu povo e ele respondeu:
— Meu povo se chama Euar, somos descendentes dos Gigantes. E você? - respondi:
— Sou um Peleriel! - ele pareceu ficar diferente e perguntou:
— Você é o último Sábio? - Fiquei desnorteado... não precisei responder e ele se se afastou.

Será eu o último Peleriel? Somos um símbolo não mais preciso para o universo? Nós Pelerieles nunca tivemos um mundo nosso... onde renasceremos? Estava perdido em meus pensamentos... quando percebi já anoitecerá naquele mundo.

Resolvi me teleportar para alguma caverna. E foi nesse momento que o cara apareceu e nós teleportamos juntos. Ele me bateu antes e ele ficou preso no "Nada". (Qualquer dia desses passo lá e explico como é!)

Fui parar na caverna. Quebrei o joelho e três costelas na queda. Zona está resolvendo isso. Não vejo a hora de reencontra-lo e dar uma surra para ele não esquecer.

E como eu descobri que ele era um fugitivo?

Quando amanheceu e eu acordei um Cavaleiro do Reino entrou na caverna e disse que iria me levar por cumplicidade com o delinquente. Até parece que ia deixar me levar. Prisioneiro eu não viro mais e ainda mais... primeiramente estar preso por ser escravo. E agora ser preso por algo que não fiz. Eu tinha que derrota-lo e cair fora dali antes que venham outros.

Lhe falei em bom som:
— Vai ter que me derrotar. Não vou ser preso injustamente. - ele apenas retirou sua espada.

Me atacou... desviei porém onde ele acertou parece ter destruído a realidade... ficou apenas uma mancha branca. Me teleportei para fora.

A caverna desmoronou e ele surgiu gigante e logo que saiu voltou ao normal.

Pulou até mim. Me teleportei e ele cortou o rastro de realidade. O que fez eu aparecer na frente dele. Apertou meu pescoço. Ele disse atrás de seu capacete dourado:
— Minha espada tem vantagem contra sua linha. - vejo todos falando isso e nunca entendo. Resolvi perguntar:
— O que são essas linhas e para que serve? - o cavaleiro apertou mais meu pescoço e disse:
— O tempo, espaço, mente, morte, criação, realidade e muitas outras coisas tem linhas invisíveis em todo lugar. Assim como seu corpo também tem. Você usa sua massa energética na linha que você pretende usar e conecta sua linha a outra linha seja do universo ou a minha seja no caso da linha da mente. Dessa forma você usa seus poderes e habilidades especiais. No caso de habilidades especiais... você não precisa se conectar a outros linhas... porém você tem que ter um controle absoluto de sua massa energética ou você morrerá sem obter seu poder máximo. - finalizou.

Eu fazia tudo isso sem nem ao menos perceber no caso da linha da realidade e do tempo claro. Ele disse de uma forma como se pudéssemos treinar e aprender todas as linhas. Depois que eu arrumar essa situação. Vou treinar essas linhas e descobrir minha habilidade especial.

Me teleportei junto a ele para outra dimensão. Tentou me acertar com a espada, desviei. Destruiu todo aquele lugar apenas com um golpe. Aparecemos no Nada. Eu vi o fugitivo mas eu tinha que acabar com esse Cavaleiro primeiro.

Voltamos. Eu tinha maestria em manipular a realidade e esse cara estava cortando tudo que eu havia treinado. Fiz esferas e ele apenas cortava... fiz raios e ele cortava. Eu não poderia perder a liberdade. Não sabia mais o que fazer.

Quando o fugitivo apareceu dizendo:
— Finalmente consegui sair de lá... lugar horrível. E ae o que estão fazendo de bom? - respondi:
— Estamos lutando e você? - e depois falou:
— Nada não... vou observar vocês lutarem.

Que seja... eu tinha que derrotar esse cara.

Tentei parar o tempo. O cavaleiro continuou correndo em minha direção. Que cara chato. A espada se aproximava de mim... era o fim.

Vi o colar brilhar... Meu traje ficou todo prateado.

Parei a espada com dois dedos... não o Zona parou. Com a mão esquerda ele socou o cavaleiro que foi arremessado a vários quilômetros. Eu apareci antes dele. E outro... e outro... e outro soco... sua armadura estava quebrada e seu corpo verde à mostra.

O cavaleiro invocou um escudo e voltou com outra investida.

Levei vários golpes do escudo e da espada mas não senti nenhuma dor. Vi a brecha e soltei um raio em sua cabeça. Seu capacete foi arremessado a vários metros.

Seu rosto era bastante parecido com o de uma formiga... e seu rosto também era verde. Seus olhos amarelos... em vez de um nariz dois buracos... não havia orelhas ou qualquer coisa parecida.

Invocou uma bestafera e montou sobre ela. A fera tinha duas cabeças. A primeira de corvo e a segunda de lebre. Seu corpo escamoso e sem cauda. Tinha quatro asas.

Começaram a voar em minha direção... voei na direção dele.

Desviei no último segundo... coloquei a mão na pata da besta. Parte de Zona subiu na fera que começou a cair e agora já era submissa a mim. Derrubou o cavaleiro e subiu em cima dele... não deixou o cavaleiro se mexer. Peguei a espada e disse:
— Obrigado pela espada. - e pisquei.

Não queria ficar com a espada. Porém saber que alguém conseguia me derrotar facilmente com essa espada me deixava inquieto.

Ficarei com ela então. Escondi em uma dimensão que ninguém vai e me despedi dele.... indo em direção ao fugitivo.

Quando eu me preparava pra chegar.

O céu começou a brilhar muito forte. Embora eu não tenha dito já estava noite... a batalha demorou um dia inteiro.

A luz se aproximava.

O fugitivo se preparava para sair correndo... eu o segurei.

o fugitivo disse:
— A coisa vai ficar feia garoto. Saia daqui agora! Eu já lutei com esse cara que está chegando... é um Quasar! Nossa batalha vai destruir todo esse planeta. - então eu gritei e supliquei:
— Então se entregue! - ele apenas falou:
— Eu não posso. E não vou te explicar.

O Quasar se aproximou e disse:
— Destruidor de galáxias e seu cúmplice se entreguem ou seram mortos.

***
Continua.

***

Já estou no capítulo 3 parte 4 finalizado. Não desistam da estória!

Universo MdMOnde histórias criam vida. Descubra agora