Montesquiel: Capítulo 3

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- Alfaverso - Galáxia Aatoi 211 - Planeta Andorria -

- Centro das Forças Militares de Andorria -

Calieto andava entre os corredores da Base Militar. Parou ao encontrar a porta com os dizeres: "Programa Despertar".

Estremeceu ao abrir a sala.

Oito câmaras criogênizadas. E nelas oito rostos conhecidos. Seus filhos.

Passava as mãos em uma das câmaras, quando o General adentrou o salão. Limpou uma lágrima que escorria e o General perguntou:
— Tem certeza senhor? - Calieto parecia incerto mas disse:
— Sim. Retire as duas cápsulas daqui. Faça os procedimentos necessários para os dois colocarem na cabeça que tem que acabar com esse Príncipe de meia tigela e seu cúmplice. - O General assentiu e saiu da sala.

O Príncipe sentia-se culpado com a situação de seus filhos. Obedeceu desde sempre seu pai. Mas tirou a felicidade de seus filhos.

Andou para saída quando os técnicos entraram na sala.

***

- Planeta desértico -

O planeta só não está devastado e destruído porque não há nada para destruir ali.

O Príncipe levanta nesse momento. Logo após várias horas de inconsciência.

O Príncipe da Noite vai andando até o Peleriel que ainda estava deitado. Coloca a mão sobre seus olhos.

- Alfaverso - Galáxia Anjoy 35 - braço de Dume - Planeta Anvozia -

Montesquiel levanta em súbito. E avista o local mais lindo que já viu em toda sua vida. Uma Cachoeira com águas roxas. E peixes brilhantes logo abaixo de seus pés. Aves de Rapina do tamanho de polegares de Gigantes ( cinco metros). Sentiu a paz novamente em seu coração.

Olhou ao redor não viu o Príncipe.

Ouviu um grito e viu o Príncipe no ombro da cachoeira e depois gritando, rodando em várias piruetas, na enorme Cachoeira.

Caiu na água e ela escureceu. O Sábio pensou:
— "Azar dos peixes".

E voou até o ombro da cachoeira.

***

- Planeta Andorria -

Uma cápsula voou vários metros. E a outra simplesmente foi aberta.

Opieto passou as mãos no braço e depois disse:
— Você é tão exagerada irmãzinha.

Ela simplesmente ignorou. Enquanto limpava os braços e cabelo.

Opieto disse categoricamente:
— Parece que estamos no extremo norte de Andorria, precisamente no polo norte. - ela fez cara de tanto faz.

Opieto inquieto com a ignorância dela, resolve falar com um sorriso, dessa vez sabia que ela responderia:
— Para onde vamos? - ela respondeu em seguida:
— Procurar armaduras, pegar informações e partir para nossa missão.

Opieto parou pensativo. E tornou:
— Nossas armaduras estão dentro da cápsula! - ela correu para cápsula dela.

Vestiu sua habitual armadura. Em forma de tigre. Totalmente dourada. Com detalhe na cabeça, formando uma coroa de quatro pontas. Colocou sua capa também dourada com o símbolo de Andorria percorrendo quase toda capa.

Opieto por sua vez. Colocou sua armadura com formato de dragão. Totalmente vermelha. Finalmente colocou seu capacete de dragão com o detalhe na cabeça que é uma coroa de quatro pontas.

Nanieto colocou sua Espada do Infinito nas costas.

Opieto copiou e colocou sua Espada do Poder nas costas.

Opieto falou:
— Vou buscar informações sobre o estado atual de Andorria. - parou pensativo.

Nanieto disse:
— Papai agora comanda as Forças Militares de Andorria, estão no castelo, alguns Cavaleiros foram derrotados e a Base de Inteligência de Andorria fica a metros daqui!

Opieto ficou abismado e perguntou:
— Como você sabe? - Nanieto respondeu:
— Tudo muito óbvio, vovô é óbvio, papai é mais óbvio ainda. - riu em seguida.

Opieto voltou ao normal e falou:
— Ata. Vamos caminhando que chegaremos em cinco minutos.

Chegaram e um grande portão se abriu. Entraram e receberam descargas elétricas. Nanieto destruiu toda a frente do local. E perguntou:
— O que nós viemos fazer aqui mesmo? - Opieto pareceu aturdido e respondeu:
— Acho que pegar informações.

Andaram todo o local. Chegaram em um grande portão onde estava escrito "Campos de invocações". Nanieto derrubou o portão.

Adentraram e viram várias portas com nomes. E luvas ao lado de cada porta.

Ela perguntou a Opieto:
— Vamos precisar de algo daqui? - ele respondeu em seguida:
— Vamos sim! Mas não sei como abrir as portas. - parou para pensar - ops, agora sei.

Pegou uma das luvas e a porta se abriu. Dentro um arsenal de objetos e seres.

Parou quando viu um rádio velho.

E Opieto pensou:
— "Como eu uso a luva?" - uma lâmpada veio a sua cabeça e o barulho "tiim".

Agora sabia como invocar. A luva era pura ciência. Entre os dedos havia laseres. Você aponta para onde quer que pareça objeto e pronto. Opieto pensou:
— "O laser deve ser porque muitas vezes precisariam invocar coisas grandes como carros ou até prédios".

Apontou o laser para o chão e invocou o rádio velho. Apertou o botão e viu que tinha um CD dentro da banda " Planet Toxic and Gotic". Botou para tocar. E chamou sua irmã para dançar. Ela nem se moveu e ele não se importou.

Ele colocou mais alto e ela não resistiu e começou a embalar junto à seu irmão na dança.

Horas se passaram.

A música parou e Opieto tropeçou.

Na cabeça dos dois as palavras "Príncipe, missão, prenda-o".

Opieto se levantou e invocou um lobo que se desfez em sombras e saiu em direção a saída.

Lá fora a sombra subiu ao ar. Estava quase se teleportando. Nanieto e Opieto colocaram as mãos na sombra no mesmo momento que ela se teleportou.

***

Continua...

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