Montesquiel: Capítulo 3 Parte 2

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- Alfaverso - Galáxia Aatoi 211 - Planeta Andorria -

- Vale dos Cavalos Livres -

Calieto estava a beira de um morro. Olhando os belos cavalos selvagens, correndo.

Seu pai se aproximou dizendo:
- Filho? - o Príncipe olhou - Você sabe que eu adoro cavalos, não é mesmo?. - assentiu - e sabe porque eu chamo meus soldados de cavaleiros? Mesmo eles não usando cavalos? - balançou a cabeça negativamente - vou lhe contar uma história! - o Príncipe se virou em direção ao Rei, e Welieto continuou:
- Em minhas primeiras batalhas, eu lutava junto a cavalos. Mas os vi sendo mortos várias vezes. Isso me deixava extremamente triste! Eu nunca fui atacado por cavalos, ou qualquer outro animal, mas por outros seres sábios sim. Eu os amo e eles me amam, nunca machucaria eles. Quando eu virei Rei eu tirei os cavalos das batalhas. A maioria foi contra. Disseram que não seriam cavaleiros sem um cavalo. E eu apenas falei "se eu tirar essa coroa, eu continuarei o Rei. Porque não vocês os cavaleiros sem cavalo?". - parou.

O Príncipe não entendeu o que ele quis dizer e perguntou:
- O que quer dizer meu pai? - o Rei respondeu:
- Você é como meus cavalos, quero dizer apenas no sentido do amor. O único que eu não machucaria. - O Príncipe continuou sem entender:
- Não consigo entender onde você quer chegar meu pai. - O Rei continuou:
- Para você é o mesmo? Você me machucaria? - O Príncipe olhou nos olhos do pai e disse:
- Jamais meu pai!

O Rei disse em súbito:
- Você me traiu. Mas eu nunca quis seu mal, apenas pedi que me obedece. Eu sei o que você andou pensando esses dias! Se me trair novamente, sofrerá as consequências! - o Príncipe assentiu.

O Rei falou:
- Você ainda recebe missões! Não ache que você é completamente igual aos meus cavalos. - O Príncipe perguntou:
- Qual é a missão meu pai? - O Rei respondeu em seguida:
- Você conhece muito bem as leis da Super Física. Não se deve moldar toda uma linha do tempo. Isso muda todo o trajeto até os fins do tempo. E isso é inconcebível. Quero que você vá atrás de uma Anjo que se acha uma Deusa e da Morte ainda. - gargalhou. O Príncipe respondeu:
- E quanto as crianças? Acha que conseguiram prende-los? - O Rei respondeu calmamente, com ar de sabedoria:
- Os poderes de Opieto beiram a Oniciência, e de Nanieto beiram a Onipotência. Acha mesmo que... - Não terminou - o Príncipe respondeu:
- Está bem, meu pai. Irei! - e sumiu no mesmo instante em meio a chamas vermelhas.

O Rei pensou:
- "Está feito. Eu sei que não será ele o das minhas visões. Mas com ele longe será melhor".

***

- Alfaverso - Galáxia Anjoy 35 - Braço de Dume - Planeta Anvozia -

O Príncipe estava dormindo nú a beira da cachoeira.

Ele acorda em um súbito. Vê duas mãos cada uma em um peito. Os donos das mãos dois adolescentes.

Eles coraram dentro de seus capacetes.

Nanieto grita nervosa:
- Vista suas roupas, por favor!

E um Manto Negro cobre todo seu corpo, o manto ficou em forma de roupas sociais. E logo depois diz sorrindo:
- Não uso roupas. - ela respondi:
- Que seja. Vamos te prender!

O Príncipe gargalha. E diz:
- Venha aqui Monte, ouvir essa piada! - O Peleriel se aproximou, e ele continuou:
- Mandaram esses pirralhos nos prenderem!

Nanieto fala:
- Não somos crianças. - e grita escandalosamente. - se preparem para lutar! - Montesquiel finalmente se pronuncia:
- Vocês tem certeza? - Nanieto para por um momento e fala com Opieto, o garoto fez positivo com a cabeça, o Príncipe e o Peleriel fazem de ombro.

As duas crianças gritam em uníssono:
- Sim!

Nesse exato momento emanam energia e todo aquela bela cachoeira é destruída. Em meio ao tumulto, aves de rapinas descem e pegam os peixes que foram jogados para todos os lados.

Montesquiel com um escudo corpóreo foi jogado a vários quilômetros dali.

O Príncipe estava atrás das nuvens lutando contra Nanieto. Espada contra asa. Vida contra vida.

***

Batalha: Nanieto X Príncipe da Noite.

Em meio a golpes, o Príncipe acaba sendo arremessado a mais de mil metros de altura. Caindo em queda livre.

Uma grande cratera é formada. Nanieto chega e ve apenas sombras no chão. E pensa vitoriosa:
- "Morreu".

Atrás dela o Ciclope Negro a pega no pescoço. Arrasta ela para todos os lados. Chega em uma rocha e bate ela várias vezes. A deixa grudada na rocha e solta um rajada de raios brancos.

Ela levou os raios, mas não a perfuraram. Sua mão se estende a frente do raio. Sua outra mão pega sua espada. Ela deixa a espada em linha reta em direção ao corpo do adversário. Em instantes a espada cresce e perfura o peito do Príncipe.

Nesse momento o sangue subiu do pescoço à boca.

***

Batalha: Opieto X Montesquiel

O Peleriel ainda era jogado pela força da emanação de energia dos irmãos.

Opieto aparece correndo ao seu lado.
E pergunta:
- E ai? Como ta viagem? Muito turbulenta? Eu vou ser seu agente de viagens! - O Sábio ainda não conseguia parar. - Opieto continuou:
- Ali no lado direito uma grande floresta, no lado esquerdo também, e bem na direção que você ta indo, hum, uma rocha. - Opieto passou da rocha que o Peleriel bateu e foi voltando devagar.

Chegou e o Sábio não estava lá. Pensou e virou de costas se defendendo do ataque de Monte.

O Sábio tentou lançar raios, Opieto pegou sua espada e se defendeu dos raios.

Montesquiel tentava dar socos e chutes e o Cavaleiro se defendia ou desviava com facilidade. A maioria das coisas que ele tentou, acabava sendo surpreendido com novos golpes.

E resolveu subir ao céu, gritando:
- Estou cansado de você garoto! Vou te matar!

O Peleriel começou a drenar. No instante seguinte...

Sua mão que drenava foi cortada. Sua mão que soltaria o raio foi cortada. O pescoço cansado que antes falava foi cortado.

Vários pedaços do Peleriel foram caindo do céu. Junto à uma chuva vermelha.

***

Continua...

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