- Capítulo 11 - Indecisão não Resolve

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Felipe me beijava com vontade, aquilo me deixava doida. Mas eu sabia que deveria manter os limites. Quando vimos que o clima estava quente demais ele me puxou para pegar um coquetel, fiquei pensando se era a forma dele de me "ganhar mais fácil", mas não, ele estava querendo liberar mais a tensão do clima em que estávamos.

Felipe era claramente mais velho do que eu, deveria ter a idade do Carlos. Mas, resolvi não pensar nisso, não importava e era apenas alguns beijos. Passamos a noite conversando, rindo e ele me contou várias coisas sobre ele e se espantava por eu não ser uma garota fresca que só falava de maquiagem.

A noite passou voando e quando eu vi que estava ficando tarde resolvi ir embora, Felipe resolveu me deixar em casa, ele era um completo cavalheiro e me levou até a porta, pegou meu número e se despediu beijando minha mão e gritando ao entrar no elevador "Vou te ligar". Me deitei na cama com uma sensação muito boa. Será que ele realmente iria me ligar?

Se não, eu iria.

Acordei no outro dia com duas mensagens, uma do desconhecido e outra do Felipe, dei um grito de alegria, eu realmente havia gostado de ficar com ele, primeiro olhei a dele.

"Espero que seu dia seja lindo como você, vamos nos encontrar de novo? Beijos."

Achei meio clichê, mas valeu. Sabe, tem um algo a mais nele, algo que me ajudaria a tirar o que eu tenho sentido pelo Nicolas ultimamente, eu poderia ter ficado com o Pedro e até foi muito bom mesmo, mas o Pedro ainda é meu amigo e eu não quero perder o que construímos de bom, tenho medo de machucá-lo.

Depois de pensar muito nisso resolvi ler a do meu "admirador secreto"...

" Afinal, até onde você iria por alguém que você ama?"

Mas oras! Respondi logo.

" Quando a gente ama a gente faz valer a pena. E quem ama de verdade não se esconde, grita para o mundo. "

Não houve resposta, ele só visualizou. Ele pensa que vai ficar de segredinho para sempre e ainda ter a cara de pau de falar de amor? Será que ele acha que me ama?

Passei o dia trocando mensagens com o Felipe e acabei ficando muito distante do resto da turma, todos notaram, mas ninguém falou nada ou puxou assunto comigo sobre isso. Felipe era incrível, era universitário, estudante de Marketing e Administração, não sei como ele tinha tempo pra festas ou responder minhas mensagens. O tempo voava e já era de noite, estava sentada na sala vendo filme. O Carlos pula no sofá rapidamente me assustando.

— Fiquei sabendo do Felipe. Qual é a sua?

— A minha? Não sei nem qual é a dele.

— Ele é um cara legal Léia e ele é meu amigo, não vai vacilar com ele viu?

— Tá Carlos, relaxa. Nós só ficamos.

— Bom, pois ele está quase chegando aqui.

— Como é que é? *falei quase engasgando com a pipoca quando a companhia tocou.

Já era o Felipe e enquanto abria a porta Carlos dizia — Chamei ele para passar o dia aqui e agitarmos. Algum problema?

Eu travei por alguns segundos, quase engasguei confesso, mas prossegui..

— Claro que não! *Falei totalmente sem graça pois Felipe me olhava e claramente minhas bochechas ficavam vermelhas.

— Oi Léia. *Felipe se dirigiu a mim enquanto eu ficava mais sem graça ainda e sem vergonha nenhuma me deu um abraço, começando a rir percebendo que eu estava com uma roupa de dormir e suja de pipoca.

— Oi Felipe. *sorri sem jeito. — Desculpa.

— Relaxa.

Ele piscou para mim enquanto subia para o quarto do Carlos.

Fui direto para o meu quarto me enfiar lá, já bastava aquela situação, eu não precisava de outra. Tomei um banho, vesti um vestidinho leve e fiquei no meu quarto pensando em nada quando a porta abre rapidamente e era o Felipe.

— Oi Felipe, perdeu algo? *falo provocando.

— Desculpa, não conheço a casa e entrei no errado. *ele fala ainda da porta enquanto eu me levanto e aproximando meu corpo do seu e falo:

— O do Carlos é o segundo da Escada.

Ele me encara e eu o puxo pra dentro do meu quarto já beijando, tranco a porta, é claro. Ele me joga em cima da minha cama me beijando.

— É difícil resistir a você sabia?

— Pois não resista. *falo beijando e o puxando mais para cima de mim.

Entrelaço minhas pernas na dele e beijo seu pescoço, ele percorre suas mãos pelo meu corpo, tocando alguns lugares levemente e outros com mais desejo, aquele era um momento de desejo, vontade e liberdade, meu corpo o queria desde aquela noite, não era errado, era humano.

Meu corpo suava, ele já sem blusa levantava meu vestido e me observava completamente como se eu fosse uma obra de arte, eu não queria ser admirada, eu queria ser provada. Ele foi tirando minha calcinha e eu já estava molhada completamente naquela situação, mesmo assim primeiro ele coloca dois dedos dentro de mim, eu gemo de dor, nunca tinha ido tão longe, ele me analisa ao perceber a dificuldade de seus dedos entrarem em mim. Ainda me beijando sussurra no meu ouvido — Você é virgem?

Minha cabeça balança em tom afirmativo, mas mostro que não me importo e continuo beijando-o. Mas ele para, beija meu pescoço. — É melhor não.

— Porque? *falo sem jeito me arrumando.

— Tudo no seu tempo gatinha. * Ele pisca já se vestindo e assim sai do meu quarto me deixando com aquele gosto de QUERO MAIS. E eu teria mais. 

O Namorado da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora