Capítulo 22

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" Wake up in the morning
( Acordo de manhã)
With the sunlight in my eyes
(Com a luz do Sol nos meus olhos)
But my head don't feel so right
(Mas minha cabeça não está tão bem )
What the hell happened last night
(O que diabos aconteceu ontem a noite)
Yeah last night when we were dancing
( Yeah, ontem a noite quando estávamos dançando)
Singing all our favourite songs
(Cantando todas as nossas músicas favoritas)
Think I might have kissed someone
(Acho que beijei alguém)
And if tomorrow never comes
(E se o amanhã nunca chegar) We had last night
(Nós tivemos ontem a noite)"
Last Night - The Vamps

6° dia

Ouvi batidas na porta, e abri os olhos. Quem quer que fosse, iria embora mais cedo ou mais tarde. E eu estava rezando para que fosse mais cedo. Levantei mesmo assim  e escovei os dentes com uma escova do hotel que estava no banheiro.

Depois de um minuto ouvi uma batida seguida de um sussurro:

- Olivia, abre a porta. Sou eu. - Era Tomás. Abri uma fresta da porta.

- O que você quer? - Perguntei com apenas um olho semiaberto por conta da claridade do corredor.

- Eu preciso tomar banho.

- Todos os quartos do hotel têm banheiros.

- Mas nem todos têm roupas minhas limpas. - Retrucou.

- Eu não acho que esse aqui tenha. - Olhei ao redor por um segundo e observei a bagunça, depois voltei a encará-lo.

- Por favor, me deixa entrar. Já está quase na hora do café da manhã.

- Hum, tudo bem. - Soltei a porta e voltei para cama.

Eu não estava olhando para ele, mas ouvi seus passos e o zíper da bolsa sendo aberto, pelo menos eu acho que era da bolsa. Só para conferir dei uma olhada. Não era.

Ele se livrou da bermuda com facilidade, ficando apenas de box. Eu não sei quando, mas ele já havia se livrado da camisa. Olhou rapidamente para trás e me lançou um sorriso um tanto desafiador. Ele estava fazendo de propósito, e eu estava caindo direitinho.

Virei para o outro lado novamente, fazendo um esforço tremendo para não olhar para ele, ou para a bunda dele, ou para as costas dele...

Não deu muito certo, pois logo senti a cama afundando no canto e instintivamente o olhei.

- Você não ia tomar banho? - Perguntei virando, novamente, de costas para ele.

- Eu ia, mas fiquei com preguiça. - Senti a cama afundando cada vez mais perto. - Posso ficar debaixo do cobertor com você? De repente fiquei com frio. - Revirei os olhos, sorrindo.

- Talvez não ficasse com frio se vestisse uma roupa. - Senti um calor familiar me envolver, e logo um braço pesado o acompanhou e envolveu minha cintura.

- O que você pensa que está fazendo? Eu sou uma moça de família. - Provoquei.

- Ah, eu também sou um moço de família. - Senti seus lábios tocarem a pele da minha nuca. Os meus pelos eriçaram, me denunciando. - Está com frio? - Sussurrou - Eu posso te aquecer. - Depositou outro beijo, atrás da minha orelha. Ele, com certeza, quer me fazer ter um ataque.
Virei a cabeça e o encarei .

- Eu sou autossuficiente. - Sussurrei roçando meus lábios nos dele. Um sorriso malicioso brotou em seus lábios, e isso só me deixou mais inquieta. Ele acabou com a distância entre nossos lábios em um segundo.

O beijo foi aprofundando cada vez mais, e quando dei por mim já estava sem a blusa. Uma mão dele foi para o meu seio, o massageando. Sem querer, deixei escapar um gemido.

A outra mão desceu pela lateral do meu corpo, lenvando o short consigo. Ele traçou uma linha de beijos até chegar na barra da minha calcinha. Me lançou um olhar travesso e quando estava prestes a tira-la, uma batida na porta o impediu.

- Ah, fala sério. - Suspirou e me encarou. O encorajei a ir atender a porta. - Sério? - Dei de ombros, rindo, e vesti minha blusa e short novamente.

- Eu consigo ouvir vocês, abram logo a porta. - Bia falou com a voz abafada.

- Eu não me lembro de ter marcado uma reunião com o grupinho da ressaca. -Resmunguei levantando da cama e indo ao banheiro.

Ouvi Bia falando algo sobre eu e Tomás, mas não consegui distinguir as palavras. Fiz questão de abrir a porta rapidamente para os pegar no flagra falando de mim. Mas a única coisa que consegui foram olhares assustados.

- O que foi? - Ela perguntou.

- Nada. Sobre o que vocês estavam falando?

- Nada. - Colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. -Mas me diz, eu fiz alguma coisa ruim ontem à noite? - Encarou o chão. Dei um sorriso sacana.

- Talvez. - Ela me encarou com os olhos arregalados.

- Me conta.

- Claro que conto...depois que você fizer uns favorzinhos para mim. - Ela levou as mãos ao peito, incrédula.

- Eu pensei que você fosse minha amiga.

- Acredite, eu sou.

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Desculpem a demora, é que eu estou no meio de uma viagem e é muito difícil ter internet.

O Meu Melhor Erro (Hiatus e  Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora