"Don't wanna break your heart
I wanna give your heart a break
I know you're scared, it's wrong Like you might make a mistake There's just one life to live
And there's no time to waste"" Não quero partir o seu coração Só quero dar um tempo ao seu coração
Eu sei que você está assustado, é errado
Como se você fosse cometer um erro
Só temos uma vida para viver
E não temos tempo para desperdiçar
Então, deixe-me dar um tempo ao seu coração"-(Give Your Heart a Break - Demi Lovato)
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Sexta-feira chegou e eu me encontrava no meu quarto, andando de um lado para outro. Não sabia porque estava nervosa, mas aquele friozinho na barriga não ia embora de jeito nenhum.
- Filha, você está bem? - Não havia notado a minha mãe apoiada no batente da porta. Finalmente parei de andar e me virei para ela.
- Tô ótima. Por quê?
- Nada demais. É que falta muito pouco para você fazer um buraco no chão. - Ela deu uma breve risada - Mas, de verdade, se tiver alguma coisa te incomodando, pode me falar.
- Eu sei, mãe. Não é nada.
- Hm, e eu posso saber o nome dele? - Perguntou depois de alguns instantes.
- De quem? - Tentei parecer o mais calma possível, mas estava começando a ficar constrangida.
- Do garoto que está te deixando assim.
- Não é ninguém.
- Certo...Você não quer me falar. Tudo bem. - Pareceu um pouco abalada.
- Mãe... - Me aproximei apreensiva, não queria magoar ela.
- Estou brincando. - Ela deu um leve beliscão na minha bochecha. Eu sabia que essa "brincadeira" tinha um fundo de verdade. - Mas quando quiser conversar, é só chamar. - Assenti e ela beijou o topo da minha cabeça.
Depois do momento mãe e filha eu fiquei mais tranquila. Esperei Tomás enquanto olhava minhas redes sociais, e por volta das 19:00 ele bateu na porta do quarto. Foi inevitável olhá-lo de cima a baixo quando abri a mesma.
- Oi. - Dei um pequeno sorriso.
- Oi. - A voz um pouco rouca o deixava ainda mais tentador, e tive que me segurar para não agarrá-lo ali mesmo. - Vamos?
- Claro.
Nós descemos e o Bruno estava no sofá assistindo à um programa infantil com o Chris.
- Pai, nós vamos encontrar com uns amigos no cinema. Vou levar o carro, ok? - Tomás avisou.
- Tá, e cuidado.
Tomás pegou a chave e nos dirigimos para o carro. Não consegui manter meus pensamentos para mim mesma, e acabei falando:
- Eu pensei que fôssemos só nós dois. - Estava caminhando e olhando para o chão. Não conseguia o encarar, mas percebi que ele olhou para mim e deu uma risada.
- Vai ser só nós dois, é que eu não acho que é o momento certo para falar para o meu pai sobre nós.
"Nós"? O que isso significa?
No carro, percebia que ele lançava olhares na minha direção e sorria. E aquilo era bom, ver que eu causava a mesma reação que ele me causava.
No cinema escolhemos um filme que ambos queríamos ver, mas acabou que não prestei muita atenção. Eu normalmente assistia o filme de fato. Mas dessa vez foi muito difícil. Além de estar tão lindo ao ponto de me fazer suspirar toda vez que o olhava, ele acariciava minha coxa de um forma que estava me deixando com calor e quando ele a apertou de leve, foi a gota d'água do meu autocontrole.
Mas o fato de estarmos em um lugar público limitou a experiência.
Nem preciso falar que foi a melhor sessão de cinema que já fui.
- Então, quer comer alguma coisa? - Ele perguntou e enlaçou nossas mãos, sem medo de que alguém visse.
- Pizza.
- Pizza? - Ele ergueu as sobrancelhas. Fingi estar com raiva.
- Algo contra pizza?
- Claro que não. - Se apressou em dizer. Abri um sorriso largo.
- Ótimo. Porque toda essa noite teria sido inútil se você não gostasse de pizza. - Brinquei. Ele ergueu as mãos em forma de rendição.
- Ok. - Riu - Vai ser pizza, então.
Por um momento divaguei sobre nosso caminho até o carro, assim que saímos de casa. Será que esse seria um bom momento para perguntar o que "nós" signifiva? Provavelmente não. Ele virou para mim, com preocupação estampada no rosto. Nem tinha percebido que parei de andar.
- Está tudo bem, Olívia ? - Ele perguntou, segurando o meu rosto com as duas mãos, me olhando nos olhos e próximo o bastante para que eu percebesse todos os detalhes de seu rosto.
- Está sim.
- Então por que você parou?
- Talvez eu quisesse você perto o bastante para te beijar. - Ele sorriu de lado, se aproximando aos poucos.
- E o que você está esperando? - Ele parou, a milímetros da minha boca, esperando que eu avançasse. E eu fiz isso, mas assim que selei nossos lábios, ouvi um "Olivia". Reconheceria a voz em qualquer lugar.
Me afastei rapidamente e me coloquei a um metro de distância de Tomás. Encarei a figura da mulher com a expressão surpresa e senti um arrepio percorrer todo o meu corpo.
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O Meu Melhor Erro (Hiatus e Em Revisão)
Novela JuvenilNÃO REVISADO NÃO RECOMENDADO PRA MENORES DE 16 ANOS Olivia ficou em coma por três anos, e nunca imaginou que tantas mudanças pudessem acontecer nesse período de tempo. Depois de descobrir que seu ente mais querido havia morrido, a menina ficou deva...