Em revisão pré-pronta
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KateSeco as minhas mãos com o pano de secar louça na cozinha. Deveriam ser umas sete horas da manhã quando escuto a buzina do Honda de Hanna na frente da minha casa. Vou até a sala, caminhando sem muito cansaço até um dos sofás para pegar as minhas coisas.
Mal poderia esperar para sair mais cedo dali, essas mulheres não param de me deixar tarefas, e por isso que eu tive que fazê-las correndo para não atrasar a minha amiga. Porém quando já estou quase perto da entrada da casa, Fiona me chama atrás de mim. Paro no mesmo lugar e respiro fundo, não deveria ser nada demais, nada demais.
— Sim Fiona, o que quer? — Me viro, vendo ela apenas de camisola rosa, sandálias para dormir e o cabelo enrola numa toalha. Me pergunto para qual objetivo ela tenta se produzir como rainha, se não tem nenhum emprego, até onde eu saiba.
— Onde você pensa que vai numa hora dessas? — Ela cruza os braços em sinal de superioridade. Não quero dar satisfações para ela sobre eu não querer ter que ficar mais um segundo nesse lugar, então eu apenas coloco a alça da minha bolsa no ombro e ponho uma das mãos na cintura.
— Vou ao Colégio Workstation, para onde mais eu iria?
— Eu não estava interessada na sua vidinha escolar. Fez todas as tarefas que deixei? - Ela fala, que mulher esnobe.
— Sim Fiona, agora eu posso ir para o colégio? Tenho aula como suas duas filhas tem. — Digo com o mesmo tom que eu uso quando vou contraria-lá. Em resposta, ela não se pronuncia, e pensando estar em desvantagem nessa guerra, ela só dá meia volta e saí da sala. Perfeito, não terei que enfrenta-lá de novo tão cedo.
Saio de casa e vou caminhando até o carro de Hanna, sentindo apenas o vento da manhã em meu rosto. Queria que esse vento pudesse ser de alívio, mas só poderá ser, no dia em que eu ir para longe dessa casa.
Abro a porta do passageiro e entro. Mal consigo me acomodar ali que a Hanna já liga os motores do carro, e é claro, como de costume, começa a falar:
— Quando eu ficar cara à cara com aquela piranha da Fiona, pode chamar a ambulância! Tenho certeza que irei dar uns belos tapas na cara daquela falsa por te fazer essas crueldades sempre. — Ela diz enquanto eu estou apreciando a paisagem através do vidro, rindo por ela querer me proteger.
— Com sabe que foi ela? — Pergunto à encarando. Ela sorri, ainda olhando para a estrada.
— Está bem mais do que estampado na sua cara... — Dito isso, eu começo a rir, voltando a olhar a rua que passava pela janela.
— Estamos nos aproximando da casa do Ed. Seja qual for a surpresa dessa vez, por favor não se assuste.
— Por quê eu deveria me assustar? Ele mora num lugar mal assombrado com coisas sinistras no jardim? — Pergunto para ela tentando ser mais descontraída. No entanto ela apenas dá de ombros e estaciona perto do meio fio.
Nem tinha reparado que já estávamos lá. Dou uma olhada pelo vidro do Honda e fico confusa. Não era nada de sinistro e assombrado. Era uma casa normal, com um jardim normal... E o pai do Ed limpando o que seria o seu carro.
Hanna buzina chamando a atenção de quem esteja na casa e do senhor que estava diante nós ali no jardim. Logo em seguida Hanna abaixa o vidro do meu lado, pronta para falar.
— Uau, que beleza Sr. Rubens! Investiu em uma Lamborghini? — Minha amiga grita para o homem.
— Haha Não tem como não adquirir essa coisa linda. Todo melhor amigo do homem é a sua coleção. — Ele fala. Quase como automaticamente, eu me lembro do pai de Hamilton, que possue uma oficina de carros. Talvez ele também tenha esse mesmo argumento e esteja dando para o seu filho como forma de querer agrada-ló.
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A Nova Cinderela
RomansaNem tudo é como os contos de fadas dizem... Kate Dianna Roberts era uma garota com muitos sonhos. Tantos que só por ter uma família a qual não precisava ser perfeita para ser amada já bastava a maioria deles. Porém, de todos, ela amava ter uma vida...