Ruivinha dos meus olhos

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Décimo Capítulo
Limpei as lágrimas com as minhas mãos. Eu sabia que, apesar da minha dor, tinha de parecer forte pelo meu primo. Não imagino como será a sensação de perder um pai, uma mãe. Não que seja muito diferente do que eu vivo todos os dias... Mas, apesar dos defeitos deles, eu adoro-os, e não sei como seria a minha vida sem eles. Mesmo não demonstrando isso!
Para o distrair sugeri uma maratona de filmes, mesmo sabendo que amanhã era dia de aulas. Mas que se dane, só entro às 13:15.
________ 14 de novembro(quarta) _____
Sinto os raios de sol bater sobre a minha face cansada. Obrigo os meus olho abrirem, reparando que não estou na minha confortável cama. Ao que parece dormi no sofá a noite toda.
Levanto-me devagar e vejo as horas no relógio que ainda tenho no pulso. Este marca 10:56. Olho em redor, mas nem sinal do Nick. De repente, vejo um bilhete junto à televisão.

' Bilhete '
Primo, tive que sair para tratar de uns assuntos. Depois explico...
Enfim, deixei o pequeno-almoço já feito para ti. Leva como um agradecimento pela confortável estadia aí em casa 😉.
Um abraço,
Nick

Rio ao ler o bilhete. Pouso-o no lugar onde estava e subo até ao meu quarto. Entro na casa de banho ( que tenho no quarto) e tomo um banho rápido. Quando termino, visto uma roupa simples para ir para a escola e pego na mochila (roupa na midia), já com os livros para hoje. Desco as escadas, vou até à cozinha e deparo-me com o tal pequeno-almoço do Nick. Rio! A definição de pequeno-almoço para ele é muito diferente da minha. Uma caneca de leite está pousada na mesa. Apenas a caneca de leite. Vou até ao armário, tiro uma fatia de pão e coloco na torradeira. Já pronta, desfruto do meu ' pequeno-almoço'.
Quando termino, já são 12:26. Saio de casa e decido fazer uma surpresa à Clary, indo até casa dela para irmos juntos para a escola. Hoje é o dia das audições e eu estou muito orgulhoso da minha ruivinha ir. Tenho a certeza que ela vai conseguir o papel para o qual fará a audição. Eu sei que ela é capaz!
Ao chegar à casa dela, vou até à porta e bato. Quem abre é a sua mãe, que está um farrapo.

Eu: Bom dia, Senhora Meyer! A Clary está?

Sra. Meyer: Bom dia, Leo! Sim está, entra por favor.

Agradeci e entrei.

Sra. Meyer: Senta-te. Põe-te à vontade, esta casa já é como se fosse tua. Vou chamá-la.

Acenei sorrindo. Sentei-me no sofá e esperei que a Clary descesse.


Ruivinha Dos Meus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora