Ruivinha Dos Meus Olhos

Vigésimo Quinto Capítulo
POV Clary
As estrelas estavam perfeitamente brilhantes. A luz da lua irradiava como nunca antes. A aragem estranhamente quente da noite de novembro. E depois ele! As suas mãos sobre a minha cintura mantinham um sentimento de segurança sobre mim. O beijo cheio de paixão e desejo fulminava cada vez mais... Resumindo, uma noite perfeita com a pessoa perfeita!
Apenas nos separámos quando o ar nos faltou. Ficámos, mesmo assim, a milímetros de distância um do outro. Eu contemplava a perfeição do seu rosto. Ele sorriu. Eu sorri. A situação em parte tinha a sua graça.
Mais uma vez ele sorriu, baixou a cabeça e logo voltou a olhar para mim.

Leo: Foi um bom beijo...

Ri com o seu comentário.

Eu: Também achei!

Leo: Temos de voltar a repetir.

Olhei para ele perplexa. O seu sorriso desvaneceu e logo vi preocupação e culpa no seu olhar.

Leo: Desculpa! Eu não queria...

Ele afastou-se rápido mas logo o puxei para mim.

Eu: Não peças desculpa. Eu só não estava à espera que dissesses isso.

Ele suspirou aliviado e sorriu. Meio que num impulso aproximei-me mais dele e disse.

Eu: Também acho que devíamos repetir.

Ele ficou sem reação, mas logo me afastei dele quando vi a Kaylyn e o Nick aproximarem-se.

Kaylyn: Bem, os meus pais já estão a par, já tenho as chaves de casa e já podemos ir.

Começámos a andar em direção à casa da Kaylyn, indo o Nick e ela um pouco já mais à frente, e eu e o Leo atrás.
Acabei por aproveitar o momento e agarrei a mão do Leo. O mesmo olhou para mim, sem parar de andar, e sorriu. Continuámos o caminho, com o nosso pequeno segredo.
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Eu: Leo, pára quieto!

Estava deitada no chão do quarto da Kaylyn a rir compulsivamente, vítima das cócegas do Leo.
Tínhamos chegado há algum tempo a casa da Kaylyn. Já tínhamos os pijamas vestidos (eu um da Kaylyn e os rapazes dois do pai dela), e estávamos a ver um filme de comédia neste momento. Não me lembro do nome, nem porque o escolhemos! Só sei que, depois de ter gozado com o facto de o pijama do pai da Kaylyn ficar a boiar no corpo do Leo, ele atacou-me com cócegas. Eu só conseguia rir e aproveitar os poucos momentos de ar para insistir em ele parar.

Leo: Só paro se me prometeres uma coisa!

Eu continuei a rir e, com um grande esforço, perguntei ' O quê? '.

Leo: Que nunca mais gozas comigo sua idiota!

Com força agarrei as suas mãos e disse.

Eu: Mas estás a chamar idiota a quem, idiota?

Ele voltou ao mesmo e repetiu.

Leo: Prometes?

Sem outro remédio concordei e ele logo parou com aquele ataque. Encostei-me à secretária da Kaylyn, tentando recuperar o fôlego.

Eu: Nunca mais me faças isso.

Ele virou-se para mim e disse.

Leo: Se cumprires a tua promessa...

E piscou o olho. Levantei-me, já recuperada, e sentei-me na cama perto da minha amiga. Ela colocou o seu braço à minha volta e sorriu.