Um amor suicida

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~Sorrimos, eu ainda em meio a lagrimas escorrendo~

-Não quero te ver caindo dali novamente não, a vida é linda você tem que tentar aproveitar

-Vou te falar uma coisa cara, a vida é "linda" para ALGUMAS PESSOAS, nem todo mundo tem ou faz o que quer, nem todo mundo sente prazer em fazer as coisas, nem todo mundo é feliz

E ai me veio varios flashbacks, um atrás do outro:

Na escola: -você é feliz Perrie?
-Eu sei disfarçar a minha dor com um sorriso

Em casa: eu vou te internar se você continuar com essas putarias, coisa de louco ~disse minha mãe ao ver cortes em meu braço~

Em casa: -Filha, tenho uma coisa pra te contar
-Fala mãe
-Sua amiga se matou
-O que?...

Em casa: -Seu pai morreu filha!

Em casa: chego em casa, cansada como sempre, ainda abalada ainda pela morte do que parecia ser o único que me entendia e al passar pela porta me deparo com uma cena mais que ridícula, só faz uma semana, e encontro minha mãe aos beijos com o meu tio, não é a primeira vez...

No hospital: -da próxima vez que a gente vir aqui, vai ser pra você passar no psiquiatra

-Entendo ~disse ele, acho que ele já não tinha mais o que falar~

-Ok, agora tchau

-Não, eu vou te levar, ~fiz sinal de não com a cabeca~ não adianta, eu vou e acabou!

E assim andamos, fiquei intrigada com ele, é bom saber que alguem ao menos uma vez tentou me ajudar, tentou me salvar, o problema é que acho que já estou morta, até que gostei dele, mais não posso me apegar.

-Hey, volta pro mundo real!!

-Ah garoto, vai a merda

-É assim agora?

-Claro que é

~rimos~

-Gostei do seu jeito sabe, por debaixo desse negócio de durona tem uma garota legal

-Você acha?

-Tá chegando?

-Não se desespere moço

-Matt

-Moço

Um silêncio se formou até a hora em que chegamos em casa

-É aqui

-Nossa, bem longe

-Nem é, onde você mora?

-Lá na rua atrás da praia

-Nossa... Bom eu vou entrar então, adeus ~disse já abrindo a porta que estava destrancada ~

-Adeus nada, virei saber como você está sempre que puder, estou disposto a te ajudar.