Um amor suicida

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-Ah, legal, como entrou aqui?

-Acho que não é assim que se recebe uma pessoa Perrie!

-Me responde primeiro

-ué, tinha um homem lá fora, eu ia bater na porta ai ele disse que eu podia entrar, mais pra me preparar porque você estava gritando que nem louca sozinha.

-Ah.

-Não vai abrir a porta?

-Você tem certeza que quer me ver?

Levantei e me aproximei da porta, eu estava uma bagunça, tudo estava uma bagunça.

-Se eu to esperando até agora.

-Então espera que eu vou lavar meu rosto!

Fui ao banheiro correndo, lavei meu rosto e meu braço, passei agua no cabelo e amarrei, voltei pro quarto e procurei um blusa de frio e coloquei, até um perfume coloquei também, nem eu entendi o porque de tudo isso, mais meu extinto pediu e eu fiz.

-Oi ~abri e porta e o cumprimentei~

-Oi, meudeus, tu foi se arrumar pra receber a pessoinha aqui?

-Não ~falei sem graca~

-Até perfume colocou ~ele riu~ tá, eu vou entrar né, já que você não me convida ~disse ele entrando e dando uma parada ao olhar a zona que via, mais depois foi e sentou na cama~

-Tá, não liga, tenho preguiça de arrumar ~disse me referindo ao quarto. Sentei no chão ~

-Eu não ligo não. ~falou já deitando na cama, até parecia que tinha intimidade pra isso, mas deixei. ~

-tá, mais e ai, o que veio fazer?

-Nossa, não precisa disso tudo.

-É uma simples pergunta ué, só não achei forma mais educada de perguntar.

-Eu estava de bobeira em casa, ai eu lembrei de você e vim.

-Que garoto normal fica de bobeira em casa? Ou vem visitar uma louca que acabou de conhecer?

-Eu não sou um garoto normal. Eu sou o Matt, que chora na ponta de um penhasco na praia ~rimos~ ah, eu não tenho com quem conversar em casa, nem na rua, é só você até agora. Pelo menos uma que quer me ouvir né?

-Como você não tem amigos cara? Tu é lindo, lindo e lindo como ninguem fala com você?

-Beleza não é tudo e obrigado pelo elogio! ~ ele sorriu e olhou nos meus olhos, por um momento, fiquei envergonhada~ eu me mudei a pouco tempo, eu tinha amigos no outro lugar onde morava mais ai minha família decidiu se mudar, vir pra cá e tal, ai não fiz amizade com ninguém ainda.

-Ah

-Ah ~ me imitou, nos olhamos e rimos de novo~ e porque você estava gritando como louca?

-Nada não. Eu estava cantando rock!

-Nossa ~ lembramos de uma música e começamos a cantar.

Passamos mais uns 20 minutos conversando, já chegamos no assunto, bandas de rock, quarto bagunçado, mães chatas, amizades, infância e ele me perguntou como estava meu coração.

-ah, meu coração vive despedaçado.

-Não é nesse sentido, é no sentido, garotos, sei lá.

-Ah, tá ruim também.

Depois de falar também sobre o assunto coração, ex's, esses negocios todos, resolvi perguntar sobre como era a familia dele e porque ele estava chorando naquele dia, mais ai por azar alguem liga pra ele, e ele já se levanta, acho que já ia embora.

-Poxa, você já vai?

-Parece que sim!

Ao ir até a porta minha mãe apareceu.

-Ninguém vai embora, vocês vão direto para a cozinha comer, já está tarde e você Perrie, tá sem comer o dia todo.

-Eu preciso embora! ~disse ele~

-Quem é você?

-Matt, amigo da Perrie.

-Ah, ta bom, prazer, sou Iolanda, mãe dela. Agora vamos lá comer ~minha mãe tirou a pose de durona e mandou pra gente um sorriso, me senti aliviada porque achei que ela já ia brigar comigo mais me precipitei.

Fomos lanchar, tinha bastante coisa, nesse tempo eu nem consegui conversar mais com Matt, minha mãe tomou minha vez e acabou que se passaram quase uma hora e ele foi embora.

Nem sei se alguem se perguntou como foi a tal ligação de Matt. Mais ok!
E que mãe maravilhosa não? Tipo, o boy tá no quarto com a garota e ela só chama ele pra lanchar. Bem legal isso!

O que estão achando? Adoraria se vocês me dessem opiniões sobre como gostariam que acontecesse daqui pra frente...

BJ by: Giih ❤