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-Oi? ~o garoto estranho virou e respondeu~

-Ah, esquece, me confundi, achei que era outra pessoa ~falei ainda ofegante~

-Procurando alguem? ~ele me perguntou, estranhei pois ele pareceu interessado~

-HM... Sim

-Quem?

-Um garoto chamado Matt, conhece?

-Matt?

-Sim.Ah, a rua quase toda conhece esse nome ~disse ele, rindo~

-sério?

-Sim, a mãe dele quando chega em casa, toda doidona, fica gritando o nome dele.

-Doidona?

-Sim, acho que ela bebe, as vezes as pessoas vêem ela pelos bares, até um pouco longe, ai ela chega gritando, xingando ele, é engraçado ~disse ele rindo~

-Ai meu Deus!

Fiquei chocada, deve ser por isso que ele estava chorando, a mãe dele, ela deve ser alcoólatra, deve ser horrível.

-é maldade mesmo, tem horas que eles ficam num silencio e depois parece que tudo quebra dentro de casa, ai quando o homem que acho que é pai dele, chega, tudo fica calmo, ele deve acalmar eles.

-Que horror, eu queria poder ajudar, mais não sei onde o Matt mora.

-E olha que eles se mudaram a pouco tempo... Bom, daqui umas duas ruas pra cima.

-Nossa, entendi tudo ~rimos~

-Eu te acompanho até lá se quiser.

-Agradeço.

Fomos andando, ele na bicicleta e eu a pé, por um tempo não falamos nada e então fui pensando.

Poxa, alcoólatras quando estão em si, sóbrias, sem nada de álcool podem até ser boas, meu pai era assim, ele sem beber era ótimo, mais quando eles colocam um gole de qualquer tipo de bebida, que pra eles tem que ser forte, eles já mudam, humor, aparência, a agressividade aumenta, eu imagino que se ter um alcoólatra homem já é difícil, e até feio, imagina uma mulher? Mãe de familia? O problema é que ele não fala, mais hoje farei ele desabafar comigo, desabafar é sempre tão bom, quando, principalmente se tem alguém que quer ouvir o que você tem a dizer, no caso eu.

Sim, ficarei disposta até a tentar ajudar, eu quero ser amiga dele, eu quero que ele confie em mim, eu devo um favor pra ele. Não um favoooooor, mais um favor, não era para ele ter me "salvado" mais foi bom.

-Pensando?... ~perguntou o garoto~

-Sim

-É seu...?

-Amigo, quase amigo, sei lá, faz pouco tempo que nos conhecemos.

-Ah. E se conheceram onde?

Eu poderia responder "ah, eu tentei me matar e ele me salvou" mais é melhor não.

-Na praia, começamos a conversar e deu nisso.

-Legal, ele chegou a pouco tempo e já fez amizade, com uma garota, bonita!

-Nossa ~fiquei totalmente sem graça, devo ter ficado até vermelha de vergonha, ninguém a muito tempo não dizia que eu era bonita verdadeiramente, pelo menos ele pareceu sincero, mais mesmo assim nem consegui acreditar, não tenho auto estima.
-Ficou com vergonha?

-Vergonha? ~dei uma risada falsa~ não... De jeito nenhum.

Tínhamos andado umas quatro ruas, até que passou rápido, e então ele disse que tínhamos chegado, não era tão longe de onde tínhamos nos conhecido mas, era longe da minha casa.

-É aqui, eu acho.. Os gritos sempre vêem daqui!

-Obrigado...?

-Lucas, sou Lucas e você?

-Perrie.

-Gostei do nome!

-Obrigado, e obrigado, e tchau né
-Tchau moça.

Hello guys, quanto tempo hahaha estava com saudades de postar 💔
Mais o importante é que tamo de Volta

Um amor suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora