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Eu não podia sentir isso de novo, me apaixonar, ter um sentimento amoroso, não novamente, sempre que tentei deu errado, porque não daria novamente?

Porque Matt é diferente, até agora.

Meu subconsciente me respondeu rapidamente.

Era estranho, um sentimento surgir assim do nada e é como se eu já o conhecesse à muito tempo.

Ele me faz bem.

Não custa tentar!

-Não, eu não Posso! ~respondi mesmo contra a vontade do meu coração, me afastei e olhei para baixo~

-O que? O que tem de errado?

-Você me faz bem... Você me fez me...

-PERRIE!!!
Toc, Toc, Toc, Toc...

Ouvimos batidas na porta, com força, tomamos um susto imenso com tamanho barulho, sabia que era Iolanda, e sabia que se Matt continuasse ali e ela abrisse a porta, iriamos morrer.

-É melhor você ir! ~falei levantando junto com ele~ Não quero que ela te faça mal.

-E se ela fazer a você? ~ele tocou no meu rosto, em cima da mancha e logo me veio o flashback do que aconteceu ontem.

Flashback

"-Sempre mentindo pra mim, sempre me enganando, que ridículo, eu tô criando nojo de você
-VOCÊ É UMA MENTIROSA. "

-O maximo que ela pode me fazer "de bom" ~fiz aspas~ é me matar. Agora acho melhor você ir, obrigado.

-Se você morrer, morrerei junto.

Sorri pra ele, não sei se era realmente a verdade, mas o coração humano tem essa mania de se iludir com qualquer coisa que se ouve da pessoa que gosta.

-Agora vai, ~falei assustada com mais batidas na porta~

-Fique bem! ~ e ele me deu um beijo na bochecha, que me iludiu completamente, pulou a janela e correu pelo gramado.

-Que barulho é esse Perrie? ~ela perguntou~

-Resolvi abrir a janela, não posso?

-Abre essa porta! ~ela gritou~

Ouvir a voz dela novamente me fazia lembrar do que aconteceu novamente e de tudo o que já tinha acontecido antes, naquele momento ela me fazia mal, por mais que eu a amasse não conseguia mais, aquilo não é atitude de mãe, mãe.

Me olhei no espelho pela segunda vez, as lagrimas já vieram de vez mas, apertei os olhos, eu não podia dar isso a ela, ela me ver chorando, ela iria achar que eu respeitaria mais ela, ou ficasse com medo, mais o único sentimento é NOJO, as lagrimas se conteram por um momento e fui em direção a porta. Abri só um pouco.

-Como está linda filha! ~ disse ela rindo, ri sarcasticamente de volta.~ espero que você aprenda depois dessa. ~me irritei completamente com essa frase~

-Pra eu aprender o que? A ter nojo da minha mãe? Por que se for, isso eu já tenho! ~sorri pra ela com sarcasmo de novo, não tinha a olhado nos olhos desde o primeiro momento.

-Quando eu morrer você vai sentir minha falta! Você está me matando, e não vai demorar muito! ~ela disse isso e entrou em meu quarto, olhou todos os cantos e saiu ~ vá almoçar!

Quando Fechei a porta comecei a pensar sozinha, acho que tem alguma coisa de errado com ela!
Talvez ela esteja se sentindo sozinha, não por minha falta, mas poderia ser por falta de um dono em casa, para "governar" junto, como um pai, por que Emerson, só está lá para comer, e nem para satisfazer ela, pelo que percebia.

Ou talvez isso seja coisa da minha cabeça, por que uma Mãe que faz o que ela fez comigo não deve pensar assim. Acho melhor esquecer.

Ouvi um "bip" em meu celular que estava em cima da escrivaninha, sabia que não seria nada importante mas resolvi olhar.

De: Matt 12/01 ás 15:59
"Você também me faz bem"

Oooi serumaninhos, como estao?

Peço desculpa pela demora do capitulo. Espero que tenham gostado.

BJ by Giih

Um amor suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora