Para Fábio
Lá vai ele semeando azuis.
Passa por terras ácidas,
Por marés graves,
Que converte em focos de luz.
Deve ter um orquestra no bolso
E sementes de sol no coração.
A fila cresce:
O que admira,
A que suspira,
A que padece.O semeador avança,
A orquestra toca,
O mundo,sem querer , entra na dança.
A festa aumenta.Se a noite ciumenta se apresenta
E em protesto espalha seu negrume,
O semeador derrete a escuridão:
Seduz a estrela e acende um vagalume.
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Chão De Vento
PoesieUma obra de Flora Figueiredo Poesias Não apenas poesias mais sim reflexões da alma