O pincel imaginário desenha cavalinhos no ar.
Já são tantos que podem até apostar corrida.
Aquele que ganhar, leva um prêmio:
Picolé de groselha.
O último paga um castigo:
Pendurar a roupa lavada no varal.
Quando escurecer, a brincadeira vai perder a graça.
Dá-se um jeito. Os cavalinhos são amestrados
Como os do circo da lona furada.
Sabem saltar silêncios.
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Chão De Vento
PoesiaUma obra de Flora Figueiredo Poesias Não apenas poesias mais sim reflexões da alma