Estou de saída
E que ninguém me siga.
Quero falar sozinha,
Chutar a sombra,
Cuspir no prato.
Rasgar a censura,
Perverter a seita,
Maldizer o gato.
Reduzir a etiqueta a pedacinhos,
Desembarcar onde o lugar é descaminho,
Esquecer o bicho em extinção.
Sem pedir permissão
Quero ficar comigo
E, se for preciso, me ponho de castigo.
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Chão De Vento
PoesiaUma obra de Flora Figueiredo Poesias Não apenas poesias mais sim reflexões da alma