Dobrei outubro sobre outubro,
Desfolhei a sola do sapato.
Bebi lágrimas dos astros carentes
Que se descolam do espaço
Na procura de no novos azuis.
Saíram em busca, eu também fui.
perfilei nuvens , como quem adestra o impossível ,
desenrolei caracóis.
qundo o julgo alcançar minha bandeira,
enfrento uma fera de fome voraz.
diz o cartaz:
entrada proibida. Retorne agora ao ponto de partida.
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Chão De Vento
PoesíaUma obra de Flora Figueiredo Poesias Não apenas poesias mais sim reflexões da alma