365 chances para ser feliz

49❤ Penúltimo capítulo

Dois meses depois...

— Oi amor do papai, tudo bem com você? — Nathan perguntou para minha barriga fazendo uma voz engraçada.

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— Amor?— Falei com a caixa na mão. Ali tinha o exame e um sapatinho de bebe, peguei essa ideia na internet e achei ótima para fazer com Nathan.

  Há alguns dias que estou passando muito mal, eu não achei que fosse uma gravidez, apenas um enjoo passageiro ou eu estava com algum tipo de virose. Fiz o exame com um médico que já me conhecia e eu estava grávida de três semanas. Não vou dizer que não surtei porque não é verdade.

— Sim? — Disse virando seu rosto para me ver. — O que é isso?

— Um presente pra você.

  Dei-lhe em suas mãos o pacote e fui para a cozinha beber uma água enquanto o esperava para ver sua resposta.

— E-Então e-eu...vou...

— Ser papai!

  Ele veio em minha direção e me pegou no colo me girando no ar, logo me colocou no chão e me deu um beijo apaixonado misturado com sorrisos.

— Já disse que te amo?

— Hoje ainda não.

— Eu te amo meu amor, você me faz a pessoa mais feliz desse mundo.

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  Até hoje não me esqueço de como foi vê-lo feliz. Eu sabia que Nathan queria ser pai um dia, mas não tinha passado pela minha cabeça ser mãe agora. Mas eu sei que vou ser a mãe mais feliz desse mundo.

— Nathan, ela não escuta. — Eu ainda não sabia o sexo do bebe.

— Vai que sim e você que não sabe.

  Revirei os olhos e continuei deitada vendo televisão.

— Tenho que te dar algo. — Nathan falou se levantando do chão e indo em direção a varanda. Ele trouxe uma caixa com alguns buracos e eu logo suspeitei o que era.

— Não me diga que...

— Boby e Laila, esta é Ella e nossa bebe. — Disse retirando dois cachorros fofos de dentro da caixa.

— Ai meu Deus. Você tem sorte de eu não ter medo e gostar de cachorro. — Falei pegando os animalzinhos na mão que pareciam assustados com o novo lar e com a nova família. Eu já previa que Nathan iria fazer isso, cedo ou mais tarde porque o mesmo gosta de animais.

— Gostou?

— Amei. Apesar que estou com um pouco de medo.

— Ah Ella, você sabe que eles não vão fazer nada né?

— Eu sei seu chato.

  Fazia dois meses que minha mãe tinha morrido. Aos poucos meu pai estava começando a seguir sua vida e indo para a igreja. Aquelas cartas eu guardei dentro de uma caixa de lembranças, onde se encontra algumas fotos minha e da minha família quando eu era pequena. Andy tinha sido contratada para me fazer companhia agora na minha gravidez e Dilan iria ficar atento a qualquer coisa já que Nathan ainda trabalhava na agencia, onde eu iria hoje para desistir da minha carreira. Por Deus, eu deixo qualquer coisa.

  Depois de um tempo paparicando os meus novos amigos e conversando com Nathan, subi para me arrumar. Fazia alguns dias que eu não via Brenda e com certeza ela estaria hoje na agência.

  Assim que terminei de me arrumar fui em direção ao carro onde Nathan já se encontrava me esperando, eu estava evitando ao máximo dirigir, até porque meu marido também não deixa.