Mesmo com sono, eu não conseguia dormir, o nervosismo estava ali comigo, pensando em como seria ao chegar no hotel, como seria esta lua de mel com os fotógrafos nos cercando a cada passo. Já que no aeroporto eles estavam presentes com suas câmeras apontadas para mim e para Nathan.
Olhei para o mesmo que dormia como um anjo, não deixando que os problemas atrapalhassem seu sono. Sorri e voltei a olhar a paisagem, estava agradecida por depois de uma guerra terem deixado eu sentar ao lado da janela.
Faltava no máximo umas dez horas para que chegássemos ao Brasil, já que estávamos a duas horas no avião.
[...]
— Amor!?
Sorri ao escutar a voz rouca de Nathan ao meu lado, sem que eu percebesse havia pegado no sono com o decorrer da viagem.
— Já chegamos? — Perguntei me endireitando na cadeira.
— Ainda não.
Olhei pela janela e dava para ver o lugar onde iríamos passar, conhecido como "Fernando de Noronha".
— Passageiros, estamos pousando, peço que permaneçam em seus lugares e calmos.
— Estou com fome! — Falei como uma criança que estava sem comer a horas.
— Quando chegarmos ao Hotel vamos tomar um café.
Em poucos minutos o avião pousou e eu levantei apressada junto com os outros passageiros. Mas fiquei um pouco tonta pelo tempo que estava sentada. Mas Nathan conseguiu me segurar a tempo antes que eu caísse no chão.
— Cuidado. — Disse rindo e eu encarei aqueles lindos olhos.
Ele iria me beijar mais eu sai de seus braços que me seguraram, e peguei alguma das coisas que estavam comigo e sai do avião indo em direção ao lugar que pegava as malas, o que eu devia ter feito com calma pois fotógrafos se encontravam ali também.
— Senhorita Ella a senhora o ama de verdade?
— Fiorella, vocês programaram isso? Ou foi de surpresa?
— Fiorella, vocês se amam de verdade ou é interesse?Era várias perguntas ao mesmo tempo, me fazendo ficar confusa. Achavam mesmo que fosse um casamento arranjado? Inesperado, sem amor?
Nathan colocou sua mão em minha cintura e me puxou para fora do aeroporto, mas sendo que tínhamos que pegar as malas.
— As malas! — Falei enquanto andávamos apressados para sair da vista dos fotógrafos.
— Te deixo no táxi e volto.
Podia ver pela sua voz que estava com raiva, mas eu não podia culpá-lo, é tão difícil acreditar que se casamos por amor?
Chamamos um táxi e Nathan me deixou para pegar as malas.
[...]
Chegamos ao hotel e pra minha surpresa Nathan já havia reservado o quarto, que não seria muito aberto pois corríamos o risco de ter fotos nossas em momento de carinho no jornal.
Pelo o que eu podia ver o clima era bem quente com várias praias ao seu redor. Foi difícil de nos comunicar com a recepcionista já que ela não entende muito bem inglês mas conseguiu nos compreender.Subimos as escadas, o ambiente era bem calmo com pessoas conversando calmamente, mas eu não entendia.
O nosso quarto era o 567. Suspirei ao chegar na porta, aqueles sapatos e aquela roupa estavam me sufocando, eu precisava de um banho.
— Que lindo! — Falei ao passar meus olhos ao redor do quarto. Uma cama de casal, uma vista para a praia, um sofá da cor de madeira ao canto da parede onde também tinha uma cómoda. O armário era enorme da cor branca.
— Sabia que iria gostar.
Eles pôs as malas em um canto do quarto e eu avisei que iria tomar um banho. Estava necessitando de um.
— Posso ir junto? — Nathan me perguntou fazendo-me arregalar os olhos.
— NÃO! — Gritei e ele se espantou. — Digo...precisa ser agora?
Ele riu e negou. Eu tinha que orar a Deus para me ajudar com a minha vida de casada.
Entrei no banheiro e me despi. A água estava bem fresca e levou toda sujeira do meu corpo.[...]
— Vamos ir tomar um café? Estou com fome.
Perguntei assim que Nathan saiu do banheiro sem camisa mas eu ignorei.
— Deixa só eu pegar uma blusa.
Disse revirando sua mala e eu voltei o meu olhar para o celular que eu havia acabado de abrir no instagram. Havia várias fotos do meu casamento espalhadas em fan clubes das modelos, em perfis de fofocas e novidades.
— Vamos?
Assenti.
[...]
— Eu vou querer um cappuccino, com um pedaço de bolo. — Pedi ao garçom que parecia entender nosso idioma
— E eu o mesmo. — Nathan Pediu.
Nathan começou a me encarar, eu percebia que ele estava chateado com algo, pois estava estranho desde que saiu do avião. Alisei sua mão e lhe lancei um olhar compreensivo.
Não quero que a nossa lua de mel passe com um clima pesado graças aos fotógrafos e as revistas fofoqueiras.— Você está bem? — Perguntei ainda lhe encarando esperando alguma reação de sua parte mas nada aconteceu.
— Estou cansado de todos falarem que eu casei com você por dinheiro. Ninguém acredita mais no amor? — Ele disse e relaxou os ombros. Me levantei e sentei ao seu lado virando sua cabeça para minha direção.
— Eu te amo meu amor, e sei que tudo isso é mentira, que tudo isso é invenção do público. Mas o importante, é estarmos aqui, estarmos juntos e com Deus principalmente.
Me aproximei de seu lábios e os beijei lentamente, mas parei assim que o garçom chegou sorrindo com a cena. Nathan ficou meio desnorteado, o que foi engraçado.
Tomamos o café sem pressa, mas logo estaria na hora do almoço.
— Acho que hoje eu ficarei apenas no quarto Nathan, como ainda temos cinco dias, e eu estou cansada pela viajem.
Ele assentiu e continuamos a saborear o nosso café.
NOTA:
OIE! SEI QUE TALVEZ NÃO GOSTARAM, SORRY. POIS 11 HORAS DE VIAJEM É CANSATIVO. NO PRÓXIMO CAPÍTULO SIM VAI ESTAR LEGAL E MOMENTOS NATHELLA❤BEIJOS!❤❤
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365 chances para ser feliz
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