Bônus Nathan

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SURPEEESSSAAA!
ESSE LIVRO FEZ UM ANO
(Barulhos de fogos e meus gritos eufóricos) E EU TÔ MUITO FELIZ.
   NO COMEÇO DELE EU DESEJEI QUE ELE TIVESSE VINTE MIL VISUALIZAÇÕES, PELO MENOS. HOJE ESTAMOS COM QUARENTA MIL!!!!

E em comemoração, resolvi fazer essa surpresa pra vocês, por que eu amo cada um.
    Aproveitem cada momento desse capítulo quentinho e açucarado que acabou de sair do forno. Eu agradeço a cada comentário bonito, mesmo com a obra cheia de erros, vocês não desistiram de ler.

Sei que ele está pequeno, e bem meloso. Mas é bom vocês verem como eles estão bem com a vida de casados.
Aproveitem!

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  Em frente a mulher linda que casara comigo, pego-me pensando. Quinze anos, quinze anos haviam se passado desde que Ella entrou pela enorme porta da igreja com o seu vestido da cor das nuvens. Meu olhar vidrado no seu enquanto eu segurava as lágrimas dentro de mim. Cada passo em minha direção fazia meu coração saltar e ao final dos votos, quando nos beijamos, senti o mesmo explodir de euforia.
   A cada dia desses quinze anos eu conheci mais sobre Ella, descobri os seus gostos e mesmo com os meus defeitos e os seus, nós não deixamos de nos amar pelo menos um segundo. Ainda estava aprendendo sobre Ella. Ela ainda estava aprendendo sobre mim. Ambos aprendendo ainda.

  Nossas lutas não eram em vão e nem foram, depois de uma pequena fase onde quase perdi Ella, lhe dava mais valor a cada minuto. Ela era como uma joia pra mim.

  Acariciei seu rosto e sorri ao notar o quão bela ela continuava sendo. Isso eu fazia todas as manhãs antes de ir para o trabalho. Seus cabelos bagunçados e o rosto angelical fazia meu coração acelerar e apertar ao mesmo tempo por ter que deixá-la sozinha. Meloso eu sei, mas virei um tipo de cara romântico depois de tudo o que aconteceu.

— Bom dia meu amor. — sussurro assim que a vejo se mexer. Beijo cada canto de seu rosto quando ela abre suas joias verdes pra mim. Ela ri enquanto eu beijo sua orelha e a ponta de seu nariz.

— Devo estar horrível e você me dando beijo. — ela passa as mãos pelo rosto.

— Você está linda, ok?

  Ela balança a cabeça negativamente e ri enquanto eu ponho a mão na sua cintura a trazendo pra perto do meu corpo. Fiorella sempre acordava dizendo o quão horrível estava e que era pra mim esperar. Mas eu verdadeiramente não ligava, ela era minha mulher e não importava se ela estava feia ou bonita, com cabelo ou sem cabelo, eu a amava igualmente como todos os outros dias.

— Hoje estamos fazendo quinze anos de casados. — sussurro em meio aos seus fios macios.

— Eu sei.

   Ela levanta seu rosto pra mim e eu a encaro com um sorriso enorme no rosto. A mão fina e gelada escorrega pelo meu rosto enquanto sorri.

— O que está pensando? — pergunto rindo.

— O quanto você é lindo.

  Gargalho e seguro seu queixo com as pontas dos meus dedos.
Aproximo seu rosto do meu e ficamos um centímetro separados. Fecho os meus olhos para finalmente beijá-la, mas sou empurrado para longe quase caindo no chão.

— O que...

— Deixa eu escovar os dentes.

   Reviro os olhos e a observo levantar indo em direção ao banheiro fazer o que sempre fazia antes de descer para tomar uma xícara de café e ir para o trabalho. Porém, hoje seria diferente.

+++++

  Deixo as panquecas, torradas e geleia em cima da mesa enquanto adoço o café. Fiorella acordara Katherine, nossa pequena princesa de quinze anos. Seu sorriso cativante e sua beleza extraordinária puxara a mãe, porém o cabelo era igual aos meus fios castanhos. O fruto do nosso amor estava crescendo a cada dia e cada vez mais ficava difícil de aceitar.

— Bom dia pai. — diz deixando um beijo suave em minha bochecha. — Eu vou direto para a escola, ok? Quero deixar vocês a sós.

— O quê? — pergunto deixando o café em cima da mesa. — Eu preparei café para nós três. E pensei que você fosse faltar.

  Ela ri e pisca um dos olhos pra mim pegando sua mochila e saindo pela porta. A última coisa que eu escuto é o seu "bênção pai?" mas estava surpreso demais para responder. Mesmo que fosse nosso aniversário de casamento, queria ter minha filha ao nosso lado.

  Escuto barulhos vindo da escada e pisco rapidamente para voltar ao que estava fazendo. Fiorella sorri assim que observa tudo, os meus planos mal haviam começado.

— Ai que fofo. — ela me dá um beijo na bochecha. Porém, eu sou mais rápido e lhe puxo pela cintura deixando meu rosto a centímetros do seu. Ela sorri, o sorriso mais lindo que eu já havia visto e por um momento eu esqueço o que iria fazer. — Eu amo você, sabia?

  Rio enquanto meu polegar passa por sua bochecha lentamente. Ella era um presente, o presente que Deus havia me dado com todo amor e carinho.

— Você é a mulher mais linda que eu já vi.

— Está olhando para outras mulheres, Nathan? — pergunta arqueando as sobrancelhas e eu reviro os olhos.

— Você estragou nosso momento romântico.

  Ela riu e pôs suas delicadas mãos em meu peito. Seus olhos passearem pelo meu rosto e pararam em meus lábios.
   Aproximei meu rosto do seu e ela fechou os olhos. Toda vez que meus lábios tocavam os seus, eu lembrava o momento do nosso primeiro beijo. Algo me fazia ficar nostálgico.
  Ainda com um sorriso no rosto, encosto nossos narizes e ela ri baixinho pela minha demora. Finalmente selo nosso beijo e Fiorella corresponde com a mesma intensidade.

— Quinze anos. — ela diz após nos separar por breves segundos e continuar. Minha mão passa por seu cabelo liso e volta para o seu rosto.

— Você me perdoa?

  Distancio meu corpo do dela e ela me encara confusa. A cinco anos atrás eu e Ella brigamos feio, deixe-me levar pelo trabalho, pela rotina,  abandonando minha mulher e minha filha. Katherine ficou extremamente carente e Ella chorava quase todos os dias implorando que eu abrisse os olhos. Mas eu estava cego, e precisei de Deus e um divórcio para fazer-me enxergar novamente.

— Pelo o quê?

— Por ter feito você chorar, por ter sido um idiota com você.  

  Ela sorri e encosta nossas testas. A ouço suspirar e ela finalmente me encara.

— Você é idiota o tempo inteiro. — deixa um beijo na minha bochecha e depois no canto da minha boca. — Mas o idiota que eu escolhi amar e que Deus me deu.

  

365 chances para ser felizOnde histórias criam vida. Descubra agora