Acordei com o meu celular tocando em seu volume máximo. Por que eu tinha que me esquecer de deixa-lo no silêncio?
Olhei no visor e era Brenda, o que ela queria as sete horas da manhã?
— Alô?
— Amiga, vai vir hoje na agência?
— Vou sim, por quê?
— Nada, era só pra mim ir também.
— Er...então tá. Tchau, vou voltar a dormir.
— Tchau. Beijo.
Desliguei e voltei ao meu sono.
[...]
Acordei com o barulho do despertador soando pelo quarto.
O desliguei e cocei os olhos tentando me acostumar com a claridade. Me espreguicei e sentei-me na cama encarando a porta do banheiro.Nathan veio na minha cabeça e eu o afastei. Não queria pensar nele, nem tão cedo.
Caminhei para o banheiro e fiz minha rotina como sempre.
Depois de colocar uma roupa bem fresca para ir pra agência, já que o dia lá fora estava radiante, me ajoelhei para orar:
"Meu Deus, entro na sua presença agora meu Pai,.para perdi-Lhe que guardes o meu dia, que tire toda mágoa, raiva e tristeza do meu coração. Me ajuda Pai, eu preciso de Ti, preciso do Seu perdão e da Sua força. Entrego minha vida e meu coração em suas mãos assim como minha família também. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém."
Levantei-me e desci para tomar meu café.
Andy não se encontrava, meus pais ainda estavam dormindo. Minha mãe estava bem, comendo normalmente, mas claro apenas o indicado pelo médico.Preparei um chá gelado, em meus pensamentos um lugar veio em minha cabeça, um riacho em uma floresta não muito longe da cidade.
Troquei de roupa e coloquei um vestido leve florido, prendi meu cabelo em uma trança. Peguei a chave do carro e saí.
Cumprimentei Dilan que abriu o portão para que eu saísse.
****Sentei-me na pedra e fiquei a observar a água cristalina cair sobre as pedras.
Havia deixado meu carro em um estacionamento que ficava antes da floresta, pelo o que eu conheço, aquele local não era muito perigoso e notável, poucas pessoas passavam por ali.
Retirei meus sapatos e botei meus pés dentro da água gelada e relaxante, levantei minha cabeça e encarei o céu azul com algumas nuvens brancas nas quais eu tentei decifrar algum desenho, como acostumava fazer quando era criança. Meu pai e eu saíamos e sentávamos em algum lugar para ficar encarando o lindo céu azul. Toda vez que eu encontrava uma nuvem, eu gritava apontando para a mesma.
#FLASHBACK ON
— Olha papai. — Falei apontado para uma pequena nuvem em formato de elefante, pelo o que eu podia ver.
— Que legal filha, olha aquela.
Ele apontou para outra que o formato parecia ser uma pata de um cachorro.
— Esse céu, é infinito e nele você pode encontrar vários desenhos. Basta procurar.
#FLASHBACK OFF
Sorri com os olhos marejados, lembrando das minhas diversões de criança. Meu pai pra mim continuava o mesmo, nunca mudou com seu carinho, apenas fazia o que minha mãe lhe pedia, qual estava mudando conforme o tempo.
Continuei a observar o céu até que Nathan veio a minha mente.#FLASHBACK ON
Me aproximei da mesa que havia um papel com um pequeno texto pendurado na mesa.
"Bom...deve ser meio exagero isso tudo, sei que fiz feio pois menti falando que você iria vir ver meus pais. Mas foi por uma boa causa, não quero mais esperar alguma coisa acontecer para eu abrir meus olhos. Hoje quero lhe tornar minha namorada, antes mesmo de eu te conhecer, Deus já havia escrito a nossa história. Eu não podia mais esperar Ella. Eu quero te tornar minha esposa um dia, acordar e ver seu sorriso do meu lado ou o seu par de olhos verdes me encarando. Quero correr com você e com nossos filhos pela NOSSA casa, mas antes disso tudo, quero lhe pedir princesa..."
— Você aceita ser minha namorada?
#FLASHBACK OFF
Apenas percebi que estava sorrindo quando voltei a realidade, a triste realidade.
Mesmo que eu não pudesse ficar assim, era inevitável ficar triste, sou humana.Andei um pouco pela floresta, era tão gostoso estar em um ambiente todo natural.
Árvores cobrindo o sol, algumas flores. Era tudo tão lindo.
Triiiiimmm
Meu celular apitou, era mensagem de Brenda, perguntando que horas eu iria na agência, apenas respondi que já estava indo. Hoje era o dia de voltar ao meu trabalho.
Continuei a olhar o ambiente até sair da floresta e ir em direção ao estacionamento.[...]
Cheguei a agência e tranquei o carro, atravessei a rua. Na porta estavam alguns paparazzi, com certeza falando da minha volta a agência.
Sorri e acenei para todos, agradeci a Deus por ter lembrado-me de colocar o óculos escuro.
Apertei o botão do elevador para o quinto andar, o qual eu ficava.
Era estranho pegar aquele elevador depois de quase três meses longe dali, mas estava pronta para voltar a desfilar.A porta do elevador se abriu e para minha surpresa as luzes estavam apagadas, algumas velas acessas fazendo um caminho junto com pétalas vermelhas.
"Siga o caminho das pétalas" - dizia uma placa no início do caminho.Deus, me ajuda!
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365 chances para ser feliz
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