Riley
Foco Riley, você tem que achar a sala, a droga do corredor está ficando vazio, eu tenho que me apressar, depois de alguns minutos finalmente encontrei a sala, entrei rapidamente e me sentei numa das cadeiras, as cadeiras eram separadas de duas em duas ou seja eu faria par com alguém, espero que a professora ou professor seja legal, eu estava colocando meu livro em cima da mesa quando uma sombra tampou a minha mesa.
- Esse lugar é meu, eu não gosto de parceiros. — Olho pra cima para dar a voz um rosto.
- Agora você vai ter um. — Eu disse e encarei o garoto com o cabelo tingido de cinza.
- Sai logo dai garota, antes que eu perca a minha paciência. — Ele soca a mesa e se inclina ficando perto de mim, ele tinha cheiro de perfume caro e hortelã.
- Eu não vou sair, então senta logo essa sua bunda idiota nessa cadeira e para de me encher a paciência. — Encarei ele de volta, se ele ia me tratar assim eu ia tratar ele do mesmo jeito, eu puxei muita coisa da minha mãe, mas quando alguém vem brigar comigo, eu sou igualzinha ao meu pai, irônica e fria, ele bateu de novo na mesa, depois deu a volta e se sentou, então a professora entrou.
- Nem pense que ganhou, só porque me sentei, não quero te ver aqui nesse lugar amanhã, cabelo de fogo. — Ele sussurra e eu acabo rindo baixo.
- A guerra só começou marrentinho. — Ele bate de leve na mesa. — Você tem que parar de bater nas coisas, ou vai acabar quebrando a mão.
- Cala a boca, foguinho.
- Alunos, eu sou a professora Blaine, e o lugar que vocês estiverem sentados, será fixo até o final do ano, assim como a pessoa sentado ao seu lado que vai ser seu parceiro em todos os trabalhos dessa classe, até o final do ano também. — Ah não, não, não, eu não vou ficar preso a esse idiota até o fim do ano!
- Professora? — Chamo.
- Já quer um passe?
- Não, eu gostaria de mudar de lugar.
- Sinto muito, devia ter pensado nisso antes de eu chegar. — Droga, mil vezes droga!
- Tá presa a mim, foguinho. — Ele sorri meio diabólico e eu conto até dez.
- Acho que preciso do passe agora.
- Tudo bem, pegue, mas não demore. — Eu me levanto e pego o passe e saio da sala indo até o banheiro depois de me perder por uns cinco minutos. Finalmente achei o banheiro, após fazer minhas necessidades, saio, e lavo minhas mãos, três garotas loiras e magras entram no banheiro e me olham.
- Onde comprou essa roupa? Num brechó? — A loira do meio disse rindo, resolvi pegar leve e responder com classe.
- Bem, eu ganhei essa roupa da minha tia que viajou para Paris, se não me engano esse conjunto todo é da Dior, diferente do seu que veio de um brechó daqui de NY que vende roupas fora de moda, agora se me der licença loira de farmácia, eu tenho uma aula para assistir.
- Você não pode falar com ela desse jeito, sua cabelo de ferrugem.
- Pelo menos ele é 100% natural, não igual ao de vocês.
- Você sabe quem eu sou garota?! — A do meio aumentou o tom de voz.
- Hm, não, não quero saber e nem faço questão, o seu batom tá borrado e tem rímel no seu côncavo, e por favor, diminuir no contorno vai ajudar muito, são só algumas dicas, tchauzinho loira de farmácia. — Passo por elas, e abro a porta.
- Isso não vai ficar assim!
- Ui, to morrendo de medo. — Digo com ironia e saio do banheiro. Hoje o mundo tirou o dia para me irritar, volto pra sala e vejo o garoto de cabelo cinza dormindo, enquanto a professora explica algumas coisas sobre como os trabalhos vão funcionar, quero matá-lo! Me sento, e presto atenção no resto da explicação, felizmente, entendo tudo, finalmente o sinal toca, eu levanto rapidamente, pego minhas coisas e saio daquela sala, minha outra aula e algumas salas daqui, eu preciso ir logo, tenho poucos minutos para chegar lá, após uma pausa de alguns segundos para beber água, finalmente chego a aula, quando entro na sala, vejo o cabelo dele, o marrento.
- Você está de brincadeira comigo. — Digo baixo.
- Acho que vamos nos ver muito foguinho. — Ele sorri me provocando, até o final desse ano eu mato esse garoto!
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Destiny
Ficção Adolescente- Acho que é o destino nos encontramos, toda vez. - Ele sorri debochando da situação. - O destino me odeia. - Revirei os olhos. - Bem, talvez você só esteja adiando o inevitável, você vai se apaixonar por mim. - Ele coloca as mãos nos bolsos e con...