Capitulo 4 - A curiosidade mata sabia?

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Luke

Aquela garota ruiva atrevida não saia da minha cabeça, ninguém nunca foi maluco o suficiente para bater de frente comigo, esse ano vai ser muito interessante, deixando essa doida de lado, eu tinha que ir atrás do Rik aquele filho da mãe me deve pela corrida de ontem à noite, corridas de rua, são proibidas em todos os estados do país, mas sempre tem um jeito delas acontecerem, eu conheço esse mundo desde que eu consigo me lembrar, meu pai era piloto, e sempre que minha mãe ia dormir, ou estava no trabalho, ele me levava para ver ele correr ilegalmente no seu carro favorito um Charger r/t 1971 V8 preto, demos o nome de Nessa pro carro. Ele nunca perdeu uma corrida, pelo menos nenhuma ilegal, e nem eu, meu nome é temido em todas as corridas de NY e ganho muito dinheiro fazendo isso, não que eu precise, mas eu não quero pedir para minha mãe dinheiro para concertar a Nessa, meu pai morreu ano passado numa corrida, que destruiu parte do carro, ficamos abalados, mas para deixar nosso nome invicto nas corridas, eu corri mesmo depois que meu pai se foi, chega disso Luke, ache aquele imbecil e pegue seu dinheiro, esse é o ultimo e a Nessa estará nova em folha. Depois de andar muito finalmente achei ele, me aproximei dele o peguei pela gola da blusa e o empurrei contra o armário.

- Me dá o dinheiro Rik.

- É assim que você trata seu melhor amigo e empresário? — Reviro os olhos, conheço esse pateta desde sempre, e vivemos brincando dessa maneira violenta, ninguém se importa, pois todos sabem que somos melhores amigos, ele abre o armário, olha pro lado, tira um bolo de dinheiro de baixo dos livros e me entrega.

- Aqui está sua parte. — Rik fica com metade do que eu ganho nas corridas, isso por todo o trabalho que eu odeio como arrumar a corrida, falar a aposta e bla bla bla.

- Tem mais alguma corrida?

- Não, hoje não. — Ele abriu um chiclete e colocou na boca.

- Polícia na área? — Eu disse.

- É, eu tenho que ir, a Jeniffer tá me enchendo a paciência. — Jen é nossa amiga de infância só que agora eles namoram, e ela vive pegando no pé do Rik para poder ir para a aula, de mim ela já desistiu, Rik fecha o armário e vai embora, quando eu me viro, vejo a garota ruiva olhando para cá, ela tenta disfarçar e vai embora, curiosa, vamos ter o que ela tem a dizer, vou atrás dela, e vejo ela abrindo o armário, vou até lá.

- A curiosidade matou o gato, foguinho

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- A curiosidade matou o gato, foguinho. — Ela se assusta e me olha.

- Não faço ideia do que você estava falando. — Ela está tentando disfarçar, mas eu vi você.

- Sabe sim, eu vi você, ouvindo minha conversa com o Rik, o que você ouviu?

- Nada. — aperto o armário com raiva.

- O que você ouviu foguinho?

- Que coisa, eu já disse, não ouvi nada, agora sai do meu pé garoto. — Ela fecha o armário e por pouco não fecha minha mão junto.

- Eu tenho um nome, e é Riley, não me chama de foguinho marrentinho.

- Eu tenho um nome também, foguinho, e é Luke.

- Ok, mas eu não perguntei, então... Não me interessa seu nome. — Ela me deu uma tirada, aí essa garota atrevida vai ver.

- Eu também não perguntei seu nome foguinho, eu se fosse você tomava cuidado com a sua língua afiada por aqui. Principalmente comigo, te vejo na aula, afinal temos muitas delas juntos, você aí desejar, não ter vindo para essa escola. — Sorrio irônico e saio andando, sem dúvida nenhuma, esse ano vai ser muito interessante.

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