Luke
Quando Rik ligou naquela noite eu não imaginaria nem de longe que iria acabar do modo como acabou. Riley sentada na minha cama me olhando com seus olhos verdes azulados profundos e com seu longo vestido azul.
Bom tudo começou depois que eu terminei de dançar com ela, meu telefone ligou e Rik me avisou que hoje teria uma corrida, eu não precisava nem ir agora, porque as pessoas estavam chegando no local ainda, fui para a minha mesa e me sentei ao lado da minha mãe, após alguns monólogos muito chatos, e várias taças de refrigerante, o jantar principal foi servido, eu comi e conversei um pouco com a minha mãe, até que meu celular vibrou novamente em meu bolso, eu peguei e olhei, estava na hora, eu precisava vazar dali logo, quando minha mãe se distraiu por um segundo e eu escapei das garras dela, andei o mais rápido que pude até o lugar que pega a chave do carro, eu precisava ir logo, achei e quando estava esperando meu carro vir ouvi uma voz conhecida.
- Fugindo de alguma coisa? — Me virei para ver quem é, ela estava com seus olhos cinzas sobre mim.
- Não, você ?
- Não, só fiquei curiosa, você saiu correndo.
- Não é da sua conta, agora entre e me deixe em paz.
- Me leva com você. — Eu não pude me conter e rir.
- Eu não vou te levar a lugar nenhum foguinho.
- Hm... Que pena, talvez a corrida seja cancelada. — Ela disse e eu gelei, puta merda como ela sabia disso?!
- Como... Do que está falando foguinho. — Vejo meu iPhone na mão dela.
- Devia tomar mais cuidado. — Ela balança ele devagar, puta merda, droga, droga, inferno! Nessa hora vejo meu carro chegar.
- Entre na merda do carro, e não de um pio até lá. — Ela sorri e vem até mim, joga meu telefone, eu o pego, dou a volta e entro no carro, ela já está sentada dentro dele sorrindo.
- Eu realmente te odeio sabia foguinho. — Ela sorri ainda mais.
- Meu prazer da vida é irritar você, marrentinho. — Puta merda que vontade de segurar nos cabelos dessa garota e beija-la loucamente! Não, se concentre Luke, ela é irritante, tirei meu paletó, minha gravata, dobrei as mangas da minha camisa até quase o cotovelo e abri dois botões da minha camiseta social, pisei fundo para conseguir chegar no lugar a tempo, finalmente chegamos, estacionei num lugar e olhei para a Riley.
- Não sai do carro.
- O que ? Por que ?— Ela me olha.
- É sério, não sai do carro, não agora, e quando eu sair, tranca as portas.
- Luke... — Passo a mão no cabelo dela e sorrio.
- Confia em mim? — Naquele momento me vi através dos olhos dela, como se eles fossem um espelho.
- Talvez. — Ela sorri, caralho, o que está acontecendo aqui? Saio do carro e vejo Rik, vou até ele.
- E aí, quem vai perder hoje? — Eu disse com confiança.
- Bem, você vai correr com simplesmente quem comanda toda essa área. E que roupa é essa?
- Longa história e vai ser moleza. — Sorrio. — Quanto?
- Cinquenta mil. — Olho pro meu carro e depois volto a olhar Rik.
- Vamos correr. — Sorrio. Isso vai ser mais fácil que roubar doce de criança.
Do nada ouço um monte gritos, quando olho pro meu carro, Riley saiu dele, ela vestia uma camiseta preta minha, com uma blusa de manga comprida xadrez vermelha amarrada na cintura e seu cabelo estava completamente solto, puta que pariu, ela estava muito linda e gostosa, inferno. Ela encosta no capô do carro e sorri pra mim.
- Não sabia que ela viria com você, alias nem sabia que vocês estão juntos.
- Não estamos juntos. — Eu disse.
- Não é o que parece. — Rik diz, Riley vem até mim e sorri.
- Quanto vale a corrida? — Ela está mascando chiclete, o que eu deixava sempre no meu carro, essa garota me deixa sem cabeça.
- Cinquenta mil. — A namorada do Rik aparece do nada e responde, percebo que todos estão olhando pra Riley, coloco meu braço nos ombros dela. Não sei porque fiz isso mas fiz.
- Cadê ele? Quero correr logo.- Eu to bem aqui garoto, eu dobro a aposta, cem mil e se eu ganhar eu fico com sua garota. — Eu odiava quando me chamavam de garoto, e ainda tentar apostar a Riley, ah aquele cara ia desejar nunca ter corrido contra mim.
- Senhores, para seus carros. — Rik diz. Eu tiro meu braço dos ombros da Riley.
- Não saia de perto do Rik tá me ouvindo. – Acabo segurando em seu pescoço.
- Sim marrentinho. — Hell ( Inferno ) ela me deixa louco.
- Ótimo, acabo com esse palhaço antes que você possa dizer corrida. — Eu sorri, coloquei o dinheiro na mão do Rik e fui para o meu carro, o bobalhão fez o mesmo.
Fui até o lugar onde seria dada a partida. Respirei fundo, eu ia acabar com aquele palhaço, e eu não seria nada bonzinho. — Sempre escolhiam a garota mais gostosa da corrida para dá a largada, quando vi a Riley no meio da pista, fiquei puto da vida, eu vou aniquilar esse filha da puta. Riley levantou os braços e olhou para mim e sorriu, ela abaixou os braços de uma vez, pisei fundo e sai rapidamente, eu estava a cinco carros de diferença do imbecil, nós eu dei a volta num barril, e voltei.
Eu nem precisava colocar em manual para ganhar do idiota, eu ganhei dele com seis carros de diferença. Parei meu carro e saio do mesmo, ouço milhares de pessoas sorrindo e correndo até mim, mas não vejo a Riley. Até que vejo ela vindo até mim e ouço alguém gritar.
– POLÍCIA! — Corro até a Riley e pego a mão dela, e meu dinheiro, corro pro meu carro, ela entra e eu também, saio rapidamente de lá. Ouço ela rir, olho pra ela.
- Por que está rindo? — Pergunto.
- Você aniquilou o cara, meu Deus Luke foi incrível! Melhor do que ficar naquele jantar estupido! — Não pude deixar de lado acabei rindo, ela preferia correr da polícia do que ficar num lugar calmo, Deus me dá força para não beija-la aqui e agora. Acabei optando por levar ela para minha casa, não sei por que mais a levei para minha casa, chegamos nela e eu estacionei o carro. Ela olhou para minha casa e ficou um pouco surpresa.
- Uau. — Eu ri quando ela disse isso.
- Achou o que foguinho? Que eu morava numa oficina?
- Não, eu estava pensando num loft. Tipo com uma oficina em baixo, e não um prédio. — Sai do carro e ela também.
- Não se preocupe minha mãe não volta tão cedo. — Entramos no elevador.
- Ah só pra constar, eu ainda te odeio.
- Eu também te odeio ainda foguinho.
E aqui estamos novamente, Riley está vestida com seu vestido longo de novo, e eu não faço ideia do que fazer, quero que ela fique, não sei por que mais quero, mas ela precisa ir, Hell ( inferno ) como eu quero que ela fique.
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Destiny
Teen Fiction- Acho que é o destino nos encontramos, toda vez. - Ele sorri debochando da situação. - O destino me odeia. - Revirei os olhos. - Bem, talvez você só esteja adiando o inevitável, você vai se apaixonar por mim. - Ele coloca as mãos nos bolsos e con...