Destiny

Capitulo 15 - O encontro part. 2

Luke

O jantar estava indo muito bem, estávamos dividindo história de quando éramos mais novos, Riley estava rindo, eu estava rindo, o que particularmente é um milagre, a comida estava excelente, estava tudo perfeito, faz muito tempo que não me sinto assim, acho que fiquei com uma cara péssima porque Riley segurou minha mão sobre a mesa e ficou me encarando.

- Pode confiar em mim Luke, eu sei que você está pensando em algo ruim, me conta, o que houve? — Ela diz e dá um sorriso leve, Deus ela é linda.

- Meu pai morreu faz um tempo, e eu fiquei muito diferente desde que ele morreu, eu me fechei pro mundo, eu afastei todas as minhas amizades, e comecei a ser um "bad boy", eu simplesmente fiquei muito triste, meu pai era tudo para mim, e ele simplesmente se foi. — abaixei a cabeça e senti a mão de Riley acariciando a minha.

- Eu não sei como não é ter um pai, mas minha mãe perdeu os dela quando ela era adolescente, ela disse que com as pessoas certas ao seu lado, tudo vai ficar melhor, e a dor vai embora com o tempo, você só não pode se fechar, tem que deixar que novas pessoas entrem na sua vida, para que essa felicidade que você sentia quando seu pai era vivo, volte, mas isso tudo depende de você. — Ela sorri, eu a olho.

- Eu gosto de você. — As palavras saíram sem eu pensar.

- V-Você só está dizendo isso, porque eu sou bonita. — Ela diz e solta minha mão, mas antes que a mão dela se afaste eu a seguro de novo, Riley me olha um pouco assustada com a rapidez que eu segurei sua mão de novo.

- Não, eu não só estou dizendo isso porque você é bonita, Riley, eu conheço você a pouco tempo, mas já sei todas as suas manias, jeitos, rostos, adoro ver você sorrindo, estudando, com raiva, sono, sua gargalhada, o jeito como você fica rosada quando as pessoas te elogiam, adoro o fato de que você não tem medo de mim, eu amo cada pedacinho de você, e é claro, para mim, você é a menina mais linda que eu já vi na vida. — Ela estava me olhando, estava quieta, meu Deus aquele silêncio estava me matando.

- Sério?! — Ela diz sorrindo feito boba.

- Sim foguinho, eu me apaixonei por você. — Digo finalmente o que estava preso na minha garganta faz um tempo.

- Eu acho que também estou apaixonada por você Luke. — Sorrimos juntos.

- Por que não saímos desse restaurante riquinho chato e vamos fazer algo que realmente adoramos? — Ela sorri e concorda com a cabeça.

- Vamos sim, eu prefiro mil vezes uma lanchonete do que esses restaurantes chiques. — Ela diz rindo.

- Ótimo, porque eu também prefiro. — Soltei a mão dela, pedi a conta, paguei, fomos até o carro, e seguimos rumo a corrida que estava a nossa espera poucos minutos dali.

[...]

Após sem nenhuma surpresa eu ter ganho a corrida, levei Riley de volta para casa, ela me convidou para subir e eu fui, quem  diria que no nosso primeiro encontro de verdade eu já conheceria os pais dela, eles eram pessoas maravilhosas, o pai dela ficou me olhando estranho nos primeiros dez minutos, mas depois começamos a falar de carros e ele já foi me aceitando melhor, a mãe dela falou que eu me parecia muito com o seu marido antigamente, Riley é muito parecida com a mãe dela, agora sei de onde a foguinho tirou toda essa beleza, o pai dela era muito sortudo, e eu acho que eu também sou afinal, mais tarde os pais dela foram dormir, assistimos uns filmes e admito, rolou muita pegação, beijos, mão boba e etc, no final quando vi já era umas três da manhã, dei um último beijo nela e fui para casa, é acho que entendi o que ela quis dizer com a pessoa certa a dor vai embora.