Riley
Queria poder dizer que não ficamos horas naquela loja procurando vestidos e experimentando-os, mas ficamos. Minha mãe e as amigas dela, que por acaso são pais dos meus amigos, fizeram eu e as meninas experimentarmos mais de quinze vestidos, e nenhum deles era do jeito que queríamos, após duas horas e vários vestidos recusados, a moça que estava nos atendendo, trouxe três vestidos que tinham acabado de chegar na loja, então pegamos eles e os vestimos, o meu era azul, o da Mel meio rosa, e o da Ariel vermelho.
- Então gostaram? — A mãe da Ariel perguntou.
- Sim! São lindos! — Mel disse se olhando no espelho.
- Nossa filha, seu cabelo e seus olhos ficaram mais destacados com esse vestido. — Minha mãe disse e sorriu para mim.
- Que bom que gostaram, vamos levar eles. — A mãe da mel disse. Pagamos os vestidos, e fomos para outra loja, compramos os saltos, e depois fomos ao salão, nós fizemos as unhas, maquiagem e cabelo, depois nos vestimos no salão mesmo, Jared nos buscou, e nos levou direto para o baile.
- Eu acho que o Noah vai adorar você nesse vestido Mel. — Ariel disse e arrumou o anel em seu dedo.
- Bem, você está incrível também Ari. — Mel sorri e olha as unhas dela.
- Riley, que foi? — Minha mãe perguntou.
- Eu não quero dançar, eu sou péssima nisso, lembram da última vez que dancei? Eu quase quebrei o tornozelo!— Elas começaram a rir e eu revirei os olhos.
- Filha, você quase quebrou o tornozelo porque você estava com o sapato solto, não porque você é péssima nisso. — Minha mãe disse sorrindo.
- Ele tinha arrebentado. — A mãe da Mel falou.
- Ok, que seja, não vou dançar. — Depois que eu disse isso, um silêncio desconfortável se instalou no carro, após alguns minutos chegamos ao local, minha mãe saiu do carro seguida pelo resto das amigas dela, milhares de flash's de câmeras começaram a disparar, eu fui a ultima a sair do carro, e também fui engolida pelas câmeras, subi as escadarias sorrindo, quando entrei no local, vi meu pai e minha mãe juntos, e estavam todos conversando em casal, e eu sobrei como sempre, foi quando alguém esbarrou em mim, me virei para ver quem era, aquilo só poderia ser sacanagem do destino, só pode, o que aquele mala estava fazendo aqui?!
- Acho que é o destino nos encontramos toda vez. — Ele sorri debochando da situação.
- O destino me odeia. — Revirei os olhos.
- Bem, talvez você só esteja adiando o inevitável, você vai se apaixonar por mim. — Ele coloca as mãos nos bolsos e continua sorrindo, quando ouvi o que ele disse eu ri.
- Eu me apaixonar por você? Acorda garoto você é um chato, eu nunca, repito, nunca vou me apaixonar por você! — Eu disse com firmeza na voz.
- Veremos. – Ele sorri de lado, Luke vestia um terno preto, com uma blusa branca social e uma gravata azul escuro, os cabelos pintados de cinza dele, estavam arrumados de um jeito despojado, ele era um mala, idiota, babaca, mas era bonito.
- O que faz aqui afinal? — O olhei.
- Minha mãe precisava estar aqui, e eu tive que vir com ela.
- Uau, uma resposta sem ironia, bom saber que você sabe ser educado.
- Eu sou educado foguinho, com quem eu quero. — Eu reviro os olhos e acabo sorrindo, ah como eu odeio esse garoto!
- R, seus pais estão te chamando. — Ariel me avisa, nesse momento uma música começa, algumas pessoas se levantam e começam a dançar.
- Vem foguinho, vamos dançar. — Ele estende a mão para mim.
- O que? Nem pensar. — Ele pega na minha mão e me puxa até o local onde as pessoas estão dançando.
- Vem logo e para de ser chata. — Ele diz e nós começamos a dançar.
- Eu sou terrível nisso. — Digo, mas ele me ignora, até que eu estou indo bem, não cai e nem pisei no pé dele.
- Você consegue ser bonita quando está de boca fechada. – Ele diz e me aproxima mais.
- Você é um idiota até de boca fechada. — Ainda estamos dançando, meus pais estão me olhando, assim como os pais dos meus amigos e os meus amigos.
- Você está linda. — Ele diz sorrindo.
- Isso é sério? Você realmente acha que eu estou linda?
- Bem, de acordo com você eu sou um idiota, mas eu reconheço quando alguém está linda.
- Sendo assim, obrigada Luke. – Acabei sorrindo com o que aquele palhaço disse, a música acabou e nós paramos de dançar.
- Te vejo depois foguinho. – Ele sorri e sai andando, vou até onde meus pais estão e me sento.
- Quem era aquele R? — D pergunta.
- Ninguém importante. — Eu disse e bebi um pouco de suco.
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Destiny
أدب المراهقين- Acho que é o destino nos encontramos, toda vez. - Ele sorri debochando da situação. - O destino me odeia. - Revirei os olhos. - Bem, talvez você só esteja adiando o inevitável, você vai se apaixonar por mim. - Ele coloca as mãos nos bolsos e con...