Capitulo 25 - Nós vamos sair. (Flashback)

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Luke

Estava sentado no telhado da escola como eu fazia todo o dia no meu tempo livre de aula, eu estava entediado demais para sair de lá para a minha próxima aula, eu estava com meus óculos escuros sobre o rosto e estava deitado no parapeito do telhado tomando sol, mas logo pude ver as nuvens fechando o céu, indicando que logo iria chover.

Eu me sentei e respirei fundo. Eu estava pensando nela novamente, e sabia disso, toda vez que eu pensava naqueles cabelos ruivos, meu coração se apertava, ela me fazia falta, mas ela me machucou, a única pessoa que eu deixei entrar no meu coração, apenas me deixou na merda.

Ouvi a porta do telhado abrir, e lá estava ela, a única garota que eu já amei, com seus belos olhos azuis-acizentados me olhando.

- O que faz aqui? — Pergunto frio.

- Eu vim te ver. — Ela diz se aproximando, Okay, admito meu coração quase deu uma parada agora, porra, eu pareço uma menininha agora.

- Okay, já viu, vai embora. — Digo me levantando.

- Não, eu não vou embora, eu quero falar com você. – Ela diz e se aproxima ainda mais, escuto um trovão e logo um relâmpago cortar o céu.

- Bom, eu não estou afim, então você já pode ir dando a volta e vazar daqui. – Cada palavra que saía da minha boca sobre ela ir embora é a mais pura mentira, mas eu não posso deixar ela entrar novamente.

- Luke, escuta. Me desculpa Okay? Tudo o que eu disse aquele dia no hospital... Foi tudo mentira. — Pera o que?! Ela só pode estar me zoando agora.

- Eu queria te machucar aquele dia. —Ela diz e suspira. — Eu ainda estava tão chateada com tudo, e eu só queria te machucar como você tinha me machucado.

- Opa, opa, calma aí, você tá me dizendo que você me fez me sentir culpado por você quase ter morrido porque você queria me machucar por causa que eu sai para beber com uns amigos e uma garota me beijou contra a minha vontade é isso? — Eu  digo puto da vida.

- Ridículo, eu sei. — Ela diz e olha pro céu acinzentado.

- Porra garota, você é doida. — Eu digo e ela ri e me olha.

- É, eu sei, mas eu não vim aqui só para falar com você. — Riley diz e chega ainda mais perto nossos corpos estão quase colados, ela levanta sua mão, e eu vejo que ela ainda usa a pulseira que eu dei a ela, quando começamos a nos ver, ela segura no meu cordão, o que ela me deu de presente, como se tivesse checando que eu ainda o usava.

- O que você veio fazer aqui então? — Pergunto, e a olho.

- Bom. — Ela sorri de lado. — Eu vim te fazer se apaixonar por mim de novo. – Eu rio enquanto ela me olha.

- Você não vai conseguir. — Ela fica triste por um segundo mais não me solta.

- Por que não? Já seguiu para outra?

- Não, porque você não tem como fazer alguém se apaixonar por quem a pessoa já ama. E eu ainda te amo Riley, com todo pedacinho do meu ser. — Ela me encara e sorri.

- Eu também te amo marrentinho. — Como é bom ouvir essas palavras, ela me chamando de marrentinho.

- Nós vamos sair. — Ela diz, espera eu conheço isso de algum lugar.

- Como? — Pergunto a ela seguindo o plano.

- Vamos a um encontro hoje, te pego as oito, use um vestido. — Ela sorri, e eu também.

-Você é maluca sabia? - Digo sorrindo ainda mais.

-Eu sei marrentinho, e você adora. - Ela sorri e eu seguro em sua cintura.

- Você é muito prepotente. — Eu digo e ela encosta sua testa na minha.

- Você é lindo. — Ela diz e eu fecho os olhos.

- Eu te odeio. — Eu digo e um trovão ecoa pelo céu.

- Eu também te odeio Luke. — Ela me beija e sinto os pingos de chuva cair sobre nós, caralho, como eu senti falta desses beijos, como eu senti fala dela.

[...]

Entramos em meu quarto aos beijos, estamos os dois completamente encharcados, saímos correndo da escola para vir para minha casa, tudo que queríamos depois daquele beijo é estar juntos, como um só.

Ela me beija com força, enquanto puxa minha camiseta sobre minha cabeça, eu faço o mesmo com ela, enquanto Riley tira minha calça, eu empurro sua saia para baixo, ela me empurra na cama e continua a me beijar, eu tiro seu sutiã e jogo por algum lugar, nos beijamos novamente, e a única coisa na minha cabeça naquela hora era como eu estava feliz de tê-la comigo novamente, nos meus braços, me amando novamente, sendo minha novamente, eu a amo tanto.

DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora