Luke
Meu despertador me acordou gritando como sempre, resolvi hoje que não iria pisar naquele inferno que chamam de escola, não estava afim. Me levantei, fui para o banheiro e tomei um longo banho quente, logo após isso, desci e fui comer algo na cozinha, já se passava da uma da tarde, então resolvi ligar para a foguinho, quem sabe ela não quer matar aula comigo hoje, peguei meu telefone e liguei para ela.
LIGAÇÃO ON
-Hey foguinho. — Digo seu apelido para que ela fique irritada, mas só ouço espirros e tossidas nojentas. — Tá tudo bem ? — Pergunto a ela.
- Não muito, eu fiquei bem doente. — Ela diz com aquele voz típica de doente.
- Bem feito! Quem mandou ficar na chuva? Agora esta ai toda encatarrada. - Suspiro e ela da uma risada baixa mas acaba tossindo e eu reviro os olhos. - Tem alguém com você em casa ?
- Não, meus pais tiveram uma reunião bem cedo entao eles saíram antes mesmo de eu acordar.
- Entendo. - Digo. - Eu tô indo pra ai te levar remédio e ficar de olho em você para ter certeza que você não vai morrer. - Ela ri e eu acabo rindo também.
- Tá bom marrentinho, eu vou estar te esperando, use uma máscara se não quiser pegar minha gripe.
- Tá te vejo daqui alguns minutos. - Ela diz tchau e eu faço o mesmo e desligo.
LIGAÇÃO OFF
Após ir na farmácia e comprar os remédios, sigo para a casa da Riley, quando chego nela, digo meu nome pro porteiro e ele me deixa subir, sigo pelo hall de entrada que tem dois elevadores enormes no final, aperto o botão e o espero chegar, assim que o elevador apita indicando que chegou no andar e suas portas metalicas abrem o meu celular apita com uma mensagem de texto, apenas ignoro a mensagem e entro no elevador, aperto o botão do andar da foguinho e vejo as portas se fecharem na minha frente, então finalmente o elevador comeca a subir. Após longos minutos finalmente estou na frente da porta da R, toquei a campainha e esperei. Depois de tocar a campainha varias vezes e não obter resposta, comeco a ficar nervoso, e procuro se tem alguma chave reserva escondida, embaixo de alguma coisa, para a minha sorte havia uma escondida embaixo de um vaso de plantas, pego-a e abro a porta chamando por Riley assim que entro no ape, mas nada dela me responder, fecho a porta e deixo a chave em cima da bancada da pia junto com a minha mochila e os remédios, e subo as escadas a procura dela, a encontro no quarto, minha raiva sobe naquele momento, qual e a demência desse ser para não abrir a porcaria da porta? Ela está de olhos fechados e coberta ate o pescoço assim e vou até ela e toco em sua testa, sinto que ela esta ardendo em febre.
- Riley? - Chamo preocupado, ela não me responde e eu comeco a ficar desesperado, tiro as cobertas dela e a pego no colo a levando para o banheiro, ligo a banheira com minha mão livre e coloco numa temperatura boa, nem muito quente, nem muito fria, entro na banhiera com ela e comeco a molhar seu rosto com um pouco de água, alguns segundos que mas parecem horas passam e finalmente ela acorda. - Porra garota não me assusta assim! - Ela me olha confusa e tosse um pouco.
- O que? L-Luke ? - Suspiro de alívio e a abraço.
- Você quase me matou do coração! Você tava ardendo em febre, eu tive que abaixar-la ou você ia sei la começar a convulcionar aqui. - Respiro fundo.
- Oh, eu estava com muito frio e cansada... - Ela diz.
- Eu sei, agora você vai tomar um banho enquanto eu vou trocar essas roupas molhadas. - Digo e ela concorda, saio da banheira e pego uma toalha me secando, vou até outro banheiro no andar de baixo e no caminho pego minha mochila e troco minhas roupas molhadas, depois disso pego os remédios dela e um copo de água, subo novamente e a encontro deitada na cama mexendo no celular, vou até ela e me sento ao seu lado dando a ela os comprimidos e a água. - Agora toma esses remédios, enquanto eu vou lá em baixo fazer algo para você comer. - Assim que me levanto para ir, sinto ela segurar a minha mão.
- Obrigada, por ter vindo e tambem pelos remédios. - Eu apenas sorrio e beijo sua testa e saio do quarto rumo a cozinha, exploro a cozinha por alguns minutos vendo onde tinha tudo e após isso comeco a fazer uma canja para a foguinho.
Meia hora depois.
Finalmente a canja esta pronta, sirvo um pouco para a Riley e levo para ela, quando chego em seu quarto ela esta deitada abraçada a uma almofada, assim que me ve ela se senta.
- Aqui, eu fiz uma canja para você se sentir melhor. - Dou a canja a ela que comeca a comer.
- Obrigada. - Ela diz assim termina a primeira colherada. - Está ótima. - Ela dá um pequeno sorriso e eu também, pego uma caixinha de lenço e dou a ela que pega um dos lenços e limpa seu pequeno nariz vermelho de tanto espirrar.
- Eu vou ficar aqui o dia todo cuidando de você. - Digo enquanto ela toma sua canja.
- Não precisa, meus pais vão chegar logo, eu posso me virar sozinha. - Ela diz.
-Posso ver como se cuida sozinha quase queimou toda a casa de tão quente que você estava. - Ela revira os olhos e ri baixo.
- Okay, admito não foi nada prudente isso, mas eu estou melhor e sem febre. - Ela continua a comer sua canja.
- Nada de desculpas, eu vou ficar e ponto agora termine sua canja. - Digo e ela faz o que eu falei.
- Eu vou dormi um pouco esses remédios me deram sono. -Riley diz e me entrega o prato.
- Tudo bem, me chama se precisar de algo. - Ela apenas concorda e se deita, eu saio de seu quarto e desço, vou para a cozinha lavo seu prato e me sirvo um pouco de canja e como, após isso subo de volta e me sento na poltrona em frente a sua cama e fico olhando-a dormi, sinto meu celular vibrar de novo, pego e vejo duas mensagens da minha mae, apenas me avisando que chegará muito tarde em casa e que tem comida na geladeira para que eu comece quando eu voltasse da escola, travei meu telefone e voltei a observar a foguinho, ela estava pálida, nariz bem vermelho e alguns circulos roxos embaixo dos olhos, acho que ela devia ter passado a madrugada acordada passando mal, deixei esses pensamentos de lado e peguei meu telefone e fiquei me distraindo com o instagram enquanto ela não acordava.
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Destiny
Teen Fiction- Acho que é o destino nos encontramos, toda vez. - Ele sorri debochando da situação. - O destino me odeia. - Revirei os olhos. - Bem, talvez você só esteja adiando o inevitável, você vai se apaixonar por mim. - Ele coloca as mãos nos bolsos e con...