Capítulo 10

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Após vários beijos, sorrisos, resolvemos sair da água e então eu levei ela direto pra casa.
- Podemos ficar na sua?- ela pede.
Arregalo meus olhos, outra surpresa.
- Claro!- disparo.
Abro minha porta dando passagem para ela passar, que vai direto pro banheiro tomar um banho, eu vou pro meu banheiro fazer o mesmo. Visto uma calça de pijama e uma blusa regata, elevo meus olhos para minha porta, ela estava de toalha.
- Me empresta uma camiseta?- ela pede.
- Claro- tropeço nas palavras.
Eu pego uma camiseta minha e entrego para ela, ficou enorme.
- O que quer fazer agora?- pergunto.
- Ficar com você!- ela diz colando nossos corpos.
Então eu a abraço, um alívio percorre meu corpo, fecho meus olhos sentindo suas mãos pela minha cintura. Ajeito a cama, coloco um edredão, me jogo na cama, e ela graciosamente se deita ao meu lado, ela se acomoda exatamente igual quando estamos no sofá, meu braço por baixo de seu pescoço, e sua cabeça na curva do meu pescoço.
- Quando planejou me contar que estava apaixonada por mim?- ela pergunta baixinho.
- Eu não iria contar, tive medo de te perder!
- Você não ia, nem vai!- ela levanta a cabeça.
Seus olhos abertos mostrando um pouco do eu azul, ela se aproxima e me beija, sinto então seu beijo aprofundar, sua mão apertava com força meu cabelo, e sua perna subia e descia em minha perna, estávamos quentes. Eu a deito na cama e em um movimento estou por cima dela ainda a beijando, ela ergue as pernas para que meu quadril se aproxime do dela, eu faço trilhas pelo seus pescoço, mordisco sua orelha que em resposta solta um gemido baixinho.
- O que quer que eu faça?- sussurro em seu ouvido.
- Me tenha!
Não espero mais, passo minha mão por todo seu corpo curvilíneo, retiro sua blusa então percebo que ela estava sem roupas íntimas, abocanho um de seus seios e os chupo com devoção. Enquanto isso minha mão acariciava suas coxas, a provocando um pouco mais; faço uma trilha de beijos pela sua barriga fofa até chegar em sua intimidade, ao sentir minha respiração ela se ergue, passo a língua devagar por toda sua intimidade, ela solta um gemido gostoso. Seguro suas pernas para se manterem abertas então começo a chupa-lá, eu a queria tanto, e agora eu a tenho. Minha língua entrava e saia de sua entrada, então em movimentos circulares em seu clitoris eu a fiz gozar em minha boca, aproveitando para chupar tudo. Eu subo a beijando fazendo ela sentir seu próprio gosto divino, desço minha mão até sua intimidade, ela estava preparada, coloco um dentro dentro dela devagar, ela geme abafado, faço movimentos entra e sai devagar, conforme seu quadril foi empurrando para meu dedo entrar mais eu aumentei a velocidade dos movimentos. Entrava e saia, mexia meus dedos dentro dela, gemidos entre os beijos, abaixei para chupar um de seus seios, mordisquei e a ouvir gemer com um sorriso safado, abaixei para chupar ela enquanto meu dedo se movia freneticamente em sua intimidade, ela agarrou meu cabelo para que eu não parasse, e assim ela gozou violentamente em meu dedo, suas pernas amoleciam enquanto eu corpo ainda tinha espasmos. Chupo meus dedos sentindo seu gosto, então subo para beija-lá que agora estava mais calma, então caio ao seu lado exausta, e voltamos para a posição inicial. Ela me beija com ternura, eu fecho meus olhos acariciando seus cabelos, e assim, pegamos no sono.

Acordo no dia seguinte com o sol batendo em meu rosto, abro os olhos relutante, e tenho a melhor visão possível, Anabel dormindo feito uma bebê, sua perna por cima da minha mostrava seu bumbum, e só então percebo que ela está nua. Ela faz menção em acordar, mas apenas vira para outro lado da cama e relaxa novamente, me levanto sem fazer barulho e vou tomar um breve banho. Visto uma bermuda e uma regata preta, caminho até a cozinha e preparo o café da manhã, coloco na mesa e lavo o que sujou.
- Bom dia- ouço e logo sinto os braços de Anabel envolvendo minha cintura.
- Bom dia- sorrio.
Me viro ficando de frente pra ela, planto um beijo em sua testa e a abraço.
- Dormiu bem?- pergunto.
- Feito um anjo- ela sorri.
- Então vamos tomar café, sua mãe deve estar preocupada- digo.
- Acho que não- ela solta um sorriso misterioso.
- Como assim?- a encaro.
- Nada- ela diz cobrindo a boca com as mãos.
Eu a agarro e começo a beijar seu rosto inteiro, o som da sua risada entrava em meus ouvidos causando um grande impacto no meu cérebro.
- Vamos comer- beijo ela.
- Comer você?- ela sorri maliciosa.
- Mais tarde, talvez- sorrio.
Ela faz bico, eu a beijo, então sentamos para comer. Após o café eu a levo até seu apartamento, Brenda estava sentada na cozinha tomando café e lendo jornal.
- Bom dia- sorrio.
- Bom dia mãe- Bel abraça Brenda.
- Bom dia meninas- ela sorri. - Como foi a noite de vocês?- ela me olha sorrindo.
- Perfeita mãe- Bel diz sorrindo.
Eu não consigo evitar um enorme sorriso de orelha a orelha.
- Imagino a noite perfeita que tiveram- Brenda sorri e pisca para mim.
Arregalo meus olhos, agora estou realmente confusa. Um homem moreno entra na cozinha secando seus cabelos, alto, forte, cabelos pretos curto, e uma roupa despojada.
- Olha quem chegou!- ele diz.
Anabel paralisa, ela vira em direção a mim e ao homem.
- Papai?- ela sussurra.
- Bom dia minha princesa- ele diz sorrindo.
Ela então corre em direção a ele, que por sua vez pega ela em seu colo e a levanta, rodando ela, a beijando. Não evito um sorriso por ver Bel mais feliz ainda com seu pai.
- Eu estava morrendo de saudade pai- ela diz segurando no rosto de seu pai.
- Eu também estava bebê- ele diz plantando um longo beijo em sua testa.
- Pai quero te apresentar uma pessoa especial pra mim- ela diz.
Sua mão faz menção para que eu chegue mais perto, assim eu faço, ela segura minha mão sorrindo.
- Essa é Allana, minha vizinha, melhor amiga, e salvadora!
Olho para ela sorrindo.
- Prazer Lana, sou Taylor!- ele estende sua mão.
- Prazer é todo meu senhor Matarazzo- agito nossas mãos.
- Por favor, apenas Taylor- ele pede.
- Claro- sorrio.
- Sua mãe estava me contando do que aconteceu, aproveito e agradeço você Lana por salvar minha filha daquele canalha!
- Fiz isso e faria de novo!- olho para Bel que sorri.
Ela estava linda, tão radiante, cheia de alegria.

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