Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*

Capítulo 28

- Emily. – A sua voz chamou de novo quando eu não me virei para o encarar. – Emily, nós temos que falar.

- Tu desapareces uma semana, não me dizes nada e agora dizes que temos que falar? – Eu perguntei, ainda de costas para ele.

- Eu-

- Tu o quê, Louis? – Eu finalmente olhei para ele. Parecia que já não dormia há dias a julgar pelas suas olheiras.

- Vem comigo. – Ele pediu e eu abanei a cabeça.

Ele achava que podia desaparecer uma semana e ignorar-me e que depois aparecia e estava tudo bem? Não, ele tinha que me dar um motivo muito bom para eu ter sofrido a ausência dele durante uma semana. Sim, porque estar longe dele tinha sido doloroso.

- Porque é que não me atendeste o telemóvel? Porque é que não vieste à escola? Tu desapareceste. Ninguém sabia de ti, nem o Liam, nem o Ash, nem o Harry e eu estava preocupada que alguma coisa te tivesse acontecido?

- Tu falaste com o Ash?

- Hm… Sim, eu… eu queria saber onde é que tu estavas, mas ele não me disse nada. – Eu disse, referindo-me mais ao facto de eles não me terem contado um único pormenor sobre o passado de Louis. – E onde é que tu estavas?

- Eu estive em casa a semana inteira. – Ele respondeu.

Porque é que eu não me tinha lembrado disso?

- Bem, se estavas em casa… porque é que não me atendeste o telemóvel? Estavas demasiado ocupado para mim? – Eu perguntei e, então, atingiu-me. A ideia de que, provavelmente, ele não me atendia o telemóvel e nem me queria ver porque estava com outra rapariga. Alguém de quem ele gostava, ou talvez apenas mais uma diversão, o que parecia ser mais a sua onda.

Uma lágrima escorreu-me pelo olho. Louis elevou a mão ao meu rosto para me limpar as lágrimas, mas, antes que ele o pudesse fazer, eu sacudi o seu braço para longe, o que fez com que ele me olhasse surpreendido e baixasse a cabeça. Esse simples gesto por parte dele fez com que eu o quisesse abraçar e nunca mais o largar, mas eu não o ia fazer. Eu solucei e Louis suspirou abanando a cabeça.

- Eu estive a semana toda a pensar se te devia contar sobre o meu passado e como é que o ia fazer. – Ele disse num tom de voz baixo e eu olhei-o de olhos arregalados.

- O quê?

- Por isso é que eu não te atendi o telemóvel, nem te disse nada. Eu queria ter a certeza do que ia fazer. – Ele explicou e eu senti-me mal por ter pensado no pior.

- E… E então? – Eu perguntei a medo.

- Eu vou-te contar tudo. Mesmo que isso… faça com que tu me deixes de amar e nunca mais me queiras ver.

- Louis-

- Vem mais eu. – Ele cortou-me e eu engoli em seco.

O que é que ele teria para me contar? Será que era assim tão mau que, como ele disse, me faria parar de o amar? O que é que teria acontecido? O que é que ele fez?

Louis agarrou-me na mão como se fosse a última vez que ele o fosse fazer e levou-me até ao seu carro. Eu entrei e ele fez o mesmo, ligando o carro. A viajem até ao seu apartamento tinha sido estranha e demasiado silenciosa, o que me estava a preocupar ainda mais. Em poucos minutos nós já estávamos em frente ao edifício onde era o seu apartamento.

Nós saímos do carro e subimos as escadas que davam até ao seu apartamento. Eu nunca me ia habituar a subir tantas escadas. Se é que ia cá voltar depois disto… Entrar no apartamento do Louis depois de ter ficado uma semana sem vir cá, era estranho, apesar de estar tudo como eu me lembrava.