Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*

Capítulo 29

Eu levantei-me do chão de rompante fazendo com que Kahlan se sobressaltasse. Era exatamente por causa do que eu fiz que Louis tinha receio de me contar o que tinha acontecido no seu passado. Ele tinha confiado em mim e eu tinha-o julgado e fugido. Eu podia ver o quanto ele estava a sofrer por estar a reviver tudo só para me poder contar e eu… fugi.

Será que ele estava arrependido do que fez à rapariga? Será que ele estava arrependido de me ter contado? De me ter conhecido? Será que ele me amava como amava a rapariga que ele tinha conhecido? Provavelmente não…

- Emily, o que é que se passa? – Kahlan perguntou ainda chocada.

- Eu tenho que voltar. – Eu murmurei.

- Emily, é perigoso andar na rua a esta hora, está muito tarde. Além disso, ele só te faz sofrer pelo que eu tenho visto, para que é que vais voltar?

- Não… não sei. E eu não quero saber se está tarde ou não. Eu tenho que voltar. – Eu repeti.

Eu vesti um casaco um pouco mais quente e com carapuço e saí do dormitório. Eu corri até ao apartamento de Louis e subi as escadas a correr, chegando aos 13º andar a arfar. Eu estava prestes a tocar à campainha, quando ouço o som de algo a partir que me sobressaltou. E outra vez. E outra. E outra. E outra.

Oh meu Deus! O que é que ele estava a fazer?

Eu toquei à campainha, mas ele não abriu a porta, em vez disso, ouviu-se mais um som de algo a partir.

- Louis! – Eu gritei do lado de fora.

O som parou de imediato assim que eu falei e eu ouvi passos em direção à porta. Segundos depois a porta abriu-se revelando Louis em tronco nu. Bolas! Tinha mesmo que estar sem camisola? Eu mordi o lábio enquanto observava o seu tronco tatuado, mas parei assim que os meus olhos encontraram os seus, que estavam rodeados por um tom de vermelho.

- Emily… - Ele disse num suspiro, como se não acreditasse que eu estava ali, o que era compreensível.

- Eu não devia de ter saído como saí, eu… eu… - Eu suspirei de frustração, as lágrimas a ameaçarem cair de novo.

- Emily, não precisas de pedir desculpa.

- Sim, eu preciso. – Eu contrariei. – Quando tu me contaste que ma… o que aconteceu, eu fiquei confusa e sem saber o que dizer. – Eu estava a falar depressa demais, mas se eu falasse devagar provavelmente ia parar para pensar no que dizer e não ia dizer metade das coisas que eu queria e pensava. - Eu não percebi que tu estavas a confiar em mim e que isso é que devia de ser o mais importante e fiquei mais confusa quando tu começaste a falar da rapariga que tu conheceste porque eu comecei a pensar se tu me amavas da mesma forma e eu sei que não devia de estar a pensar nisso mas eu es-

Louis aproximou-se de mim e abraçou-me cortando-me a fala. Eu abracei-o de volta, sentindo o seu cheiro do qual eu tinha tido muitas saudades a invadir os meus pulmões. Ele afastou-se um pouco e os seus lábios encontraram os meus. Louis rodou os nossos corpos e começou a empurrar-me para dentro de casa, sem deixar de me beijar e fechou a porta com o pé.

Eu tentei-o puxar mais para mim, mas acabei por tropeçar nos meus próprios pés e caí, por sorte em cima do sofá. Louis ainda se tentou equilibrar, mas não conseguiu e acabou por cair em cima de mim. Eu comecei a rir e ele também, acho que nunca o tinha visto a rir assim, mas rapidamente ele ficou sério.

- Lembras-te quando tu me perguntaste se eu ainda gostava da Sarah e eu disse-te que não por dois motivos? – Ele perguntou e eu assenti. – Eu não te cheguei a contar o segundo motivo.

- Hm…

- O segundo motivo… és tu. – Ele disse com os seus olhos azuis a furarem-me a alma.