Capítulo 21

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- O que é que aconteceu? – A sua voz soou atrás de mim e eu virei-me para trás para me perder nos seus olhos azuis. Será que ele tinha visto o Ash?

- Nada.

- Pareces estar chateada. – Ele disse observando-me com atenção.

- Oh. Hm… eu… enervei-me. – Menti.

- Hm… Ok.

- O que é que estás aqui a fazer?

- Primeiro, eu tenho aulas aqui. Segundo, eu vim só buscar uma camisola que acho que me esqueci no dormitório. – Ele explicou.

Dormitório? Será que era o dormitório de alguma rapariga? Será que ele tinha lá estado e tinha-se esquecido da camisola porque as roupas tinham sido tiradas por motivos óbvios?

- No meu antigo dormitório. – Ele explicitou com um sorriso.

- Ah. Claro. – Eu respondi e ele riu-se.

- Vens comigo? – Ele perguntou e encolhi os ombros e segui-o.

Ele bateu à porta e um rapaz louro de olhos azuis abriu a porta. Ele tinha uns óculos pretos gigantes e olhava o Louis com algum medo. Eu conhecia-o, ele tinha quase todas as mesmas aulas que eu, menos inglês e tinha chegado uma semana mais tarde.

- Eu vim buscar a minha camisola. – Louis disse de forma rude.

- Oh, claro. - Ele olhou para mim e sorriu-me. - Emily! – Ele saudou. – Tu sabes quem eu sou, não é? – Ele perguntou quando eu lhe sorri timidamente.

- Hm… sim, só não sei o teu nome.

- John.

- Prazer. – Eu disse e o seu sorriso cresceu ainda mais.

Louis remexeu qualquer coisa no guarda-roupa que estava a mais no dormitório e tirou de lá a camisola. Quando ele se aproximou de mim, ele meteu o braço à volta da minha cintura e eu vi os olhos de John nas mãos de Louis e Louis a sorrir.

O que é que ele estava a fazer?

Depois de me ter conseguido despedir de John contra a vontade de Louis que me estava sempre a puxar, nós saímos da zona dos dormitórios masculinos e fomos até ao parque de estacionamento. Louis abriu o carro e fez sinal para eu entrar ao qual eu respondi levantando a sobrancelha.

- Não vens? – Ele perguntou.

- Onde?

- Para minha casa?

- Hm… eu não-

- Por favor. – Ele implorou coçando a parte de trás da sua cabeça. Ele parecia… nervoso?

- Ok. – Eu respondi derrotada e eu um sorriso cresceu no seu rosto. – Mas deixa-me ir ao meu dormitório para ir buscar roupa.

- Estou à tua espera. – Ele disse piscando-me o olho.

Eu revirei os olhos e fui até ao meu dormitório. Kahlan não estava lá, então eu escrevi-lhe um bilhete a dizer-lhe que tinha ido para casa do Louis. As minhas bochechas ganharam cor quando eu reli o bilhete antes de o pousar em cima da sua cama.

Eu peguei no saco com a roupa que eu tinha comprado porque não me apetecia estar a escolher roupa e em roupa interior e saí, encontrando o Louis no parque de estacionamento da universidade já no carro. Assim que eu entrei começou a chover. Eu suspirei. Eu gostava tanto da chuva. Acalmava-me. Eu sorri para a rua enquanto observava as gotas de água a cair e Louis olhou para mim com uma sobrancelha erguida.

- O que foi? – Eu perguntei.

- Nada. – Ele riu-se e voltou a olhar para a estrada. – Porque é que estavas a sorrir?

- Hm… por causa da chuva. – Eu gosto da chuva. – Expliquei.

- Eu também. Acho que ela me acalma às vezes. – Ele disse e eu fiquei surpreendida por acharmos o mesmo, mas não disse nada, apenas encostei a cabeça ao vidro do carro.

Quando chegámos ao apartamento já estava a ficar escuro. Louis meteu o carapuço na cabeça enquanto eu saí do carro e dei uma corrida até ao prédio para me proteger da chuva e ele alcançou-me segundos depois com o meu saco que eu me tinha esquecido no carro.

- Eu vou querer ver-te nestas calças. – Ele disse a sorrir de forma perversa enquanto me entregava o saco e eu revirei os olhos.

Quando entrei no seu apartamento senti um conforto enorme, como se estivesse no meu dormitório, algo que eu nunca esperei sentir na casa de alguém como o Louis.

Assim que ele fechou a porta, ele tirou o casaco e atirou-o para cima do sofá, dirigindo-se à cozinha para cozinhar. Eu segui-o. Ainda me era estranho o facto de alguém como ele saber cozinhar. Eu caminhei até à mesa da cozinha e sentei-me em cima dela enquanto o via a cozinhar.

No fim de comermos eu ofereci-me para lavar a louça contra a vontade do Louis. Quando acabei eu senti uns braços a rodearem a minha cintura. Eu olhei para cima e sorri assim que os meus olhos avistaram os seus azuis.

Os seus lábios rasparam o meu maxilar e depois começaram a beijar o meu pescoço causando-me arrepios. A minha respiração tornou-se de imediato acelerada respondendo ao toque dos seus lábios. As suas mãos agarraram os meus braços virando-o para ele e, então, ele inclinou-se e os nos lábios tocaram-se. A sua língua contornou os meus lábios deixando um leve sabor a menta, os meus lábios separaram-se, a sua língua a tocar a minha.

Eu afastei-me um pouco dele ofegante e um pouco tonta. Porque é que eu ficava tonta sempre que ele me beijava? Eu não me lembro de alguma vez ter ficado tonta. Apesar de a última vez ter sido há uns… oito anos?

- Queres que eu te retribua o favor agora? – Ele sussurrou ao meu ouvido.

A sua mão desceu pelas minhas costas até ao meu rabo apertando-o e empurrando-me contra ele. A sua outra mão desceu até á minha coxa e depois ele meteu-a no meio das minhas pernas enviando raios elétricos por todo o meu corpo. Um suspiro escapou pelos meus lábios. Eu dei por mim a pensar como é que ele me fazia sentir assim só por fazer aquilo e como é que ele me faria sentir se…

Oh meu Deus!

- Emily. – Louis chamou com a voz rouca. – Responde-me-

- Sim. – Eu disse quase ao mesmo tempo que ele e eu pude ver um sorriso no seu rosto.

 As suas mãos desceram até às minhas coxas e ele pegou-me ao colo, metendo uma perna de cada lado da sua cintura. Ele abriu a porta do quarto escuro com o pé e deitou-me na cama com delicadeza.

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Parei aqui só para vos chatear muahah :p

- Clau :)

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Onde histórias criam vida. Descubra agora