Os meus olhos abriram-se e eu tomei consciência do braço de Louis por cima da minha cintura puxando-me para ele e as suas pernas ainda entrelaçadas nas minhas. Era como se ele me estivesse a prender a ele, como se tivesse medo que eu fugisse.
Eu tentei soltar-me dele, mas era como se o seu braço e as suas pernas me puxassem a apertassem ainda mais. Eu suspirei frustrada e um sorriso cresceu no seu rosto sereno.
- Já acabaste? – Ele perguntou num tom brincalhão e eu ri-me.
Louis finalmente abriu os seus olhos revelando as suas iris azuis. Os acontecimentos da noite passada passaram pela minha mente como flashes e eu senti um calor nas minhas bochechas que só podia significar que eu estava corada. Eu desviei o meu olhar dos seus olhos azuis, mas Louis levou a sua mão ao meu rosto fazendo-me fitá-lo.
- O que foi?
- Nada.
- Estás corada. – Ele acusou a rir-se e eu escondi a cara nas almofadas, mas ele começou a fazer-me cócegas.
- L-Louis… pára!
- Então diz-me porque é que estás corada. – Ele parou de me fazer cócegas e eu respirei fundo.
- Eu… hm… - Eu olhei para os seus olhos azuis que fitavam os meus atentamente. – Hm… estava a pensar sobre… - Eu clareei a voz. - …ontem.
- Hmm… gostaste? – Ele perguntou. Eu já devia de saber que ele não ia ter qualquer problema em falar deste tipo de coisas, mas eu era diferente, por isso limitei-me a abanar a cabeça, o que fez com que ele se risse.
Louis afastou-se de mim e levantou-se da cama. Ele caminhou até ao guarda-roupa apenas de boxers e tirou umas calças, enquanto eu observava os seus músculos tatuados a contraírem-se consoante o seu movimento. Ele piscou-me o olho e saiu do quarto entrando na casa de banho.
Eu suspirei e o meu telemóvel começou a tocar. Estava na mesa-de-cabeceira. Estranho… eu não me lembrava de o ter colocado aqui.
Eu sentei-me na cama e olhei para o ecrã e vi que era a minha mãe que me estava a ligar e eu já tinha 7 chamadas perdidas e 3 mensagens dela. Oh meu Deus, ela vai-me matar por não lhe ter atendido o telemóvel.
- Onde é que tu andas e nem te atrevas a dizer que estás no dormitório porque eu sei que não dormiste cá! – Ela gritou assim que eu atendi.
- Mãe calma. Eu estou bem. – Eu tentei tranquilizar.
A água do chuveiro parou de cair, Louis já devia de ter acabado de tomar banho. Espero que ele não me ouça ao telemóvel ou eu vou ter que lhe explicar tudo e isso inclui aquele pormenor de que a minha mãe o detesta totalmente por causa da sua aparência.
- Eu quero saber onde é que estiveste e onde é que estás!
- Ok, mãe calma. Eu estou-
- Emily! Podes trazer-me uns boxers? – Louis perguntou da casa de banho cortando-me.
Estou tramada.
- EMILY FRAY QUE VOZ FOI ESSA QUE EU OUVI?
- Mãe, eu-
- Tu estás em sarilhos. Dos grandes. Eu quero que venhas para casa. Já! – Ela gritou e desligou o telemóvel.
Assim que ela desligou a minha cabeça caiu entre as minhas pernas. O que é que eu ia fazer? Ela ia matar-me só de saber que eu estive com um rapaz sendo ela defensora de “relações sexuais só depois do casamento”, principalmente se souber que eu estive com o Louis.
Ugh!
Louis saiu da casa de banho e entrou no quarto. Eu ergui a minha cabeça e encontrei com apenas uma toalha preta na cintura enquanto alguns pingos de água caiam do seu cabelo. Deixei escapar um suspiro e ele riu-se.
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Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*
Hayran KurguEmily Fray é uma rapariga timida, simpática e pouco experiente no que toca ao amor. Louis Tomlinson é um rapaz misterioso, perigoso, o tipo de pessoa que é olhado de lado, o tipo que faz as pessoas atravessarem a rua quando o vêm. Então, o que é que...