Capítulo 41

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Eu acordei com o despertador do meu telemóvel a tocar e eu desliguei-o, realmente amaldiçoando-o por ele não ter avariado durante a noite, ou por não se ter desligado com falta de bateria, ou por eu simplesmente não poder voltar atrás no tempo, porque eu realmente estava a dormir bem e não me queria nada levantar.

- Emily… - A voz de Louis soou, enquanto ele me puxava mais para ele e me abraçava com os seus braços fortes e me aquecia ao meu tempo, aumentando ainda mais a minha falta de vontade de sair da cama.

- Hm?

- Não te levantes.

- Louis é segunda-feira.

- Podes sempre faltar.

- Não vou faltar.

- Então eu não te vou deixar ir. – Ele disse apertando-me ainda mais contra ele.

- Louis!

- Ok, ok! – Ele disse soltando a minha cintura e levantando-se apenas com os boxers vestidos. – Emily se continuas a olhar assim para mim eu acho que… é melhor nem dizer. – Ele disse fazendo-me corar, enquanto se aproximava de mim. – Tu ficas mesmo fofa corada. – Ele beijou a minha bochecha e eu sorri. – Melhor, tu ficas fofa de qualquer maneira…

- Mentiroso.

- Acredita em mim.

- Devias de ter visto as minhas fotos no… hm… segundo ano. Ias mudar de opinião de certeza. – Eu disse e ele riu-se.

- Adorava ver. – Ele riu. – Diz-me uma coisa.

- O quê?

- Com quantos anos é que entraste para a escola?

- Com cinco anos.

- Porque é que foste para a escola mais cedo?

- Por causa do meu pai. – Eu disse e suspirei, trazendo à memória os meus tempos de criança. – A minha mãe achava que, pelo menos, enquanto eu estivesse na escola, eu estava segura e livre de ver tudo o que o meu pai fazia e… sofrer com isso… como naquela vez…

- Oh. – Foi tudo o que ele disse, momentos antes de me abraçar fortemente. – Desculpa.

- A culpa não é tua Lou.

- Eu sei, mas eu fiz-te lembrar dessas coisas e eu não quero que sofras enquanto estiveres comigo. Eu prometi.

- Obrigada. Eu amo-te.

- E eu ainda mais.

(…)

Eu estava a sair da minha primeira aula, quando vejo a Kahlan a correr na minha direção como se tivesse ganho a lotaria, o que me estava a assustar, de certa forma. Assim que ela chegou ao pé de mim abraçou-me.

- Kahlan, o que é que se passa?

- Oh meu Deus! Oh meu Deus! Oh. Meu. Deus.

- Kahlan respira.

- Ok. – Ela respirou fundo. – Estou a respirar. Oh meu Deus! – Ela soltou um guincho, o que fez com que algumas pessoas olhassem para nós.

- O que é que se passa?

- Os Union J vão dar um concerto aqui. Não aqui. Quer dizer, sim aqui. Quer dizer, não na escola. Mas aqui. Na cidade.

- A sério? – Ela abanou a cabeça e eu soltei um pequeno guincho como o que ela soltara há poucos minutos. – Oh meu Deus!

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Onde histórias criam vida. Descubra agora