Capítulo 18

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- Louis pára. – Eu implorei quase sem voz e sem força por causa de tudo o que ele me estava a fazer sentir.

- É mesmo isso que tu queres? – Ele sussurrou e fez-me virar para ele.

Eu olhei para os seus olhos azuis e quase que me perdi neles. Ele estava tão perto de mim, tão perto que eu podia sentir a sua respiração no meu nariz.

- S-sim. – A minha voz tremeu e ele sorriu.

- Ok. – Ele suspirou derrotado e sentando-se na cama e puxando-me até ele. – Mas eu vou ter que fazer qualquer coisa quando a isto. – Ele disse olhando para baixo e eu segui o seu olhar encontrando-o com a mão em cima do alto dos seus boxers. Eu mordi o lábio. – E eu não vou demorar muito se continuares a fazer isso. – Ele disse elevando a sua mão, tocando no meu lábio.

Ele começou a mover a mão dentro dos seus boxers e um gemido escapou dos seus lábios. Eu arrepiei-me, aquele som era fascinante e eu queria sentir a mesma sensação que senti na cozinha quando ele gemeu por minha causa. Sem pensar eu sentei-me ao lado dele e meti a minha mão por cima da sua. Ele abriu os olhos e olhou-me com curiosidade e eu mordi o lábio.

Eu não sabia o que fazer, então eu simplesmente olhei para ele enquanto a minha mão passeava pelo elástico do tecido preto. Eu podia sentir os seus músculos a ficarem tensos ao meu toque e isso era uma sensação boa.

A sua mão que estava nos boxers pousou em cima da minha, quente. Ele olhou para mim encorajando-me a tocar-lhe, mas eu não sabia o que fazer.

- Queres que te ensine? - Ele perguntou e eu acenei com a cabeça, envergonhada demais para falar.

A minha mão começou a mexer-se comandada pela sua, enquanto ele me mostrava como tocar-lhe e, algum tempo depois, ele retirou a sua mão e eu continuei o que ele me tinha mostrado. A minha mão movia-se a um ritmo lento. Eu sentei-me no seu colo e, sem querer, a pressão que eu estava a fazer com a mão aumentou e ele enterrou os dedos no meu rabo e gemeu.

- Continua… assim… - Ele disse quase sem ar e eu mordi o lábio observando-o enquanto ele inclinava a cabeça para trás. – Merda, Emily, não me olhes assim. – Ele disse e eu desviei o olhar continuando a mover a minha mão, desta vez mais depressa.

- Desculpa… - Eu murmurei e sentei-me no colo dele.

- Não é isso… - Ele respirou fundo soltando outro gemido. – Mas tu… a olhares assim… com essa cara de anjo enquanto… Merda! – Ele disse quando os meus lábios tocaram na pele fina e quente do seu pescoço beijando-o e mordiscando-o.

Eu não sei o que é que estava a fazer só sabia que devia de parar, porque toda esta situação era tão errada, se a minha mãe soubesse, ela provavelmente ia matar-me. Mas era tão certo ao mesmo tempo e eu não devia de estar a pensar sobre isso agora.

Os gemidos dele ecoavam por todo o quarto e tornavam-se cada vez mais frequente à medida que eu movia a minha mão mais depressa enviando choques elétricos por todo o meu corpo.

- Emily. – Ele gemeu o meu nome e eu não fui capaz de conter um gemido que se formou na minha garganta.

Um último gemido soou antes de eu sentir um líquido quente na minha mão e por todo o tecido preto. Eu afastei a minha mão, mas ele impediu-me pressionando-a contra o seu tronco. A sua respiração pesada e acelerada foi-se tornando mais calma.

Ele levantou-se e caminhou até ao guarda-roupa, tirando de lá uma peça de roupa preta que eu supus serem uns boxers limpos. Eu estava corada. Ver o Louis naquele estado tinha sido algo totalmente novo para mim. Bem, tudo o que tinha acontecido neste quarto era totalmente novo.

Ouvi o som da água do chuveiro a cair.

Quando Louis voltou para o quarto ele sorriu. Eu ainda estava sentada na cama a pensar em tudo o que acabara de acontecer. O tecido preto dos seus boxers era a única coisa que ele tinha vestido. Eu observei-o enquanto ele acabava de secar o cabelo molhado. Alguns pingos de água ainda caíam do seu cabelo passando pelas suas tatuagens enquanto ele caminhava até à cama.

Ele puxou os cobertores para trás e fez sinal para que eu me deitasse. Eu gatinhei da ponta da cama até às almofadas e deitei-me sempre seguida pelo seu olhar e ele deitou-se ao meu lado puxando-me para ele. Eu não podia deixar de admirar os seus olhos azuis e a forma como eles olhavam para os meus.

Eu ainda estava corada e, cada vez que pensava no que tinha acontecido, as minhas bochechas ficam ainda mais quentes.

- Não te preocupes que eu vou retribuir o favor. – Ele sussurrou e eu corei ainda mais se é que isso era possível.

Ele riu-se e esticou-se para apagar a luz que emergia do pequeno candeeiro.

- Boa noite, Em. – Ele disse dando-me um beijo na ponta do nariz.

- Boa noite… Lou. – Eu respondi lembrando-me de como ele tinha dito que adorava quando eu lhe chamava isso.

Eu não devia de deixar que isto acontecesse, mas claramente algo me empurrava sempre para Louis e eu não queria saber mais de me afastar dele.

Oh deus!

 O que é que me está a acontecer?

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eu sei que este é pequenino, mas eu vou tentar escrever outro ainda hoje e meto amanhã :D

btw: esta foi a primeira cena hot que eu escrevi, por isso digam-me o que é que acharam :o

- Clau :)

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Onde histórias criam vida. Descubra agora