Aquela casa estava cheia de pessoas, grande parte delas com tatuagens, piercings e cabelos coloridos. Eu sentia-me perdida ali no meio, não conhecia ninguém a não ser o Louis.
Eu devia de ter ficado no dormitório a estudar, ou encolhida na cama a chorar por causa do que a minha mãe me disse.
Louis estava rodeado por três raparigas, talvez mais tatuadas do que ele e, algum tempo depois, eu já não sabia dele. Ou seja, estava totalmente sozinha, apesar de todas aquelas pessoas que estava à minha volta a dançar e a beber e a fazer coisas que deviam de ser feitas dentro das quatro paredes do quarto.
Eu caminhei até ao que me parecia ser a cozinha que também estava cheia de gente, mas eu consegui encontrar um pequeno espaço e sentei-me num dos bancos da cozinha.
Alguém me ofereceu uma bebida com a desculpa de que eu estava pálida e precisava de me divertir e eu aceitei. Eu ia ficar à espera de que o Louis resolvesse ir embora.
Eu ingeri o líquido que tinha no copo de plástico e senti a minha garganta a arder. Suspirei. Aquela música estava a dar-me dores de cabeça. Que raios era aquilo? Rock? Metal? Ugh!
- Estás perdida, princesa? – A sua voz soou sobre a música com aquele acento carregado. Harry sentou-se ao meu lado com um copo de plástico na mão.
- Podes crer. – Eu respondi, tentando ignorar o facto de ele me ter chamado princesa.
- Tu estás diferente, nunca pensei que te veria assim vestida. Não faz o teu género. – Eu ri-me sarcástica, enquanto enchia o meu copo pela terceira vez, talvez, mas desta vez com qualquer coisa de uma garrafa roxa. – Como é que vieste aqui parar?
- Louis. - Respondi e quase que juro que o ouvi a amaldiçoá-lo.
Eu ignorei-o e bebi um pouco do líquido que tinha no copo e que me queimou a garganta ainda mais do que aquele que eu tinha estado a beber. Eu nem sei porque é que estava a beber. Talvez o facto de o Louis me ter deixado ali sozinha, ou o facto de a minha mãe ter trazido as más memórias ao de cima. Eu ficava fora de mim sempre que me lembrava do que acontecera há oito anos atrás.
Eu tossi por não estar habituada e beber assim. Bem, eu não estava habituada a beber sequer e eu nem sabia o que é que se passava comigo para estar a fazer algo assim. Harry riu-se e tirou-me o copo da mão.
- Esse é bocado forte demais para ti. – Explicou.
- Não quero saber! – Eu respondi um pouco alto demais tentando tirar-lhe o copo da mão, mas ele simplesmente elevou o copo acima da sua cabeça para que eu não o alcançasse.
Eu levantei-me decidida a ir procurar o Louis, mas senti-me tonta, provavelmente de toda a quantidade de álcool que já tinha ingerido. Harry segurou-me na cintura com as suas mãos gigantes para me equilibrar. Eu olhei para ele que me estava a sorrir e eu reparei que ele tinha olhos verdes.
- Tens olhos verdes! – Eu deixei escapar.
Wow! Eu realmente fico sem noção das coisas quando estou bêbeda.
- Desde que me lembro, sim. – Ele riu-se.
- São tão bonitos…
- Obrigada. Acho. – Ele sorriu, mostrando as covinhas.
O Harry Styles, a pessoas mais perigosa e punk da escola tinha covinhas? Oh meu Deus, ele era tão fofo. E eu nunca mais volto a beber na minha vida.
Eu afastei-me das suas mãos e comecei a andar para ir procurar o Louis para sair dali, mas Harry agarrou-me.
- Onde é que vais?
- Hm… eu tenho que ir procurar o Louis…
- Não. – Ele contrapôs. – Dança comigo primeiro. – Ele pediu de forma sedutora.
- Ugh! Está bem.
O seu sorriso cresceu e eu sorri também. Ele pegou na minha mão que era metade da sua e levou-me até ao sítio onde todos estavam a dançar. Ele aproximou-se de mim e nós começámos a mexermo-nos ao ritmo da música. Harry começou a aproximar-se cada vez mais.
Estava tanto calor que eu estava a começar a soar. E a ficar tonta. Eu tinha que ir à casa de banho lavar a cara.
Parei de dançar e afastei-me de Harry de repente, mas ele agarrou-me pela cintura e puxou-me contra ele, fazendo com que as minhas costas batessem contra ele e o meu rabo contra o alto das suas calças.
- Onde é que vais? – Ele sussurrou-me ao ouvido com a voz rouca enquanto me segurava firmemente contra ele.
- Eu tenho que ir à casa de banho e tenho que ir procurar o Louis.
- Não, não vais. Não depois de dançares assim comigo. – Ele continuou a sussurrar e eu perguntei-me porquê. Na verdade, eu devia de me estar a perguntar porque é que tinha sequer aceitado dançar com ele, mas parece que, quando eu estava bêbeda, eu não pensava de todo.
Ele raspou os lábios contra o meu pescoço ainda a segurar-me e eu senti um pequeno arrepio, mas nada comparado ao Louis. Afastei-me de Harry e comecei a subir as escadas que davam ao andar de cima, onde estaria a casa de banho. Ou assim eu esperava. Reparei que Harry vinha atrás de mim.
Fui abrindo portas ao acaso à procura da casa de banho, mas eu só encontrei dois quartos onde estavam dois casais a... trocar afetos? Suspirei de desespero e abri uma terceira porta e encontrei mais um rapaz e uma rapariga. Ugh! Será que não podiam trancar a porta?
- Louis… - Eu ouvi a rapariga do quarto gemer no momento em que ia fechar a porta e o meu coração parou.
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Fui rápida!! :D *orgulhosa de mim mesma*
Então? O que é que acham que vão acontecer? :3btw: eu quero-vos conhecer, então, por qual menino dos 1D é que vocês têm um carinho especial?
- Clau :)
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Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*
FanficEmily Fray é uma rapariga timida, simpática e pouco experiente no que toca ao amor. Louis Tomlinson é um rapaz misterioso, perigoso, o tipo de pessoa que é olhado de lado, o tipo que faz as pessoas atravessarem a rua quando o vêm. Então, o que é que...