Capítulo 17

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[AVISO: Louis feels haha]

- O quê? – Eu perguntei chocada.

 - Responde-me Emily. – Ele disse fechando os olhos e respirando fundo.

- Onde é que foste buscar essa ideia?

Ele abriu os olhos e olhou para mim da mesma maneira que ele me olhou ontem e eu dei dois passos atrás, afastando-me dele.

- Não aconteceu nada entre mim e o Harry. – Eu disse quase num sussurro e sem saber porque é que me estava a justificar. Quer dizer, ele é que estava com aquela rapariga na festa!

- Não me estás a mentir? – Ele perguntou caminhando na minha direção.

Será que todos desconfiam do que eu digo agora?

- Não! Quem é que te disse tal coisa? – Eu perguntei olhando para o corte do seu lábio.

- O Harry.

- O Harry?

- Sim. – Ele respirou fundo uma vez mais. – Ele estava a contar tudo o que te tinha feito e como te tinha feito sentir de forma bem detalhada no dia em que te levou à universidade.

- Não aconteceu nada, Louis. – Eu repeti e ele suspirou de… alívio? – Mas se tivesse acontecido, não era da tua conta. – Eu gozei, mas ele continuou sério e puxou-me para ele, os nossos rostos a escassos centímetros.

- Ele não te pode tocar. Não o deixes. Ele é perigoso. – Ele parecia desesperado.

- Foi ele que te fez isso no lábio? – Eu perguntei não querendo exatamente saber a resposta.

- Sim, mas ele ficou pior. – Ele respondeu com um sorriso e eu lembrei do que ele fez a Kyle.

- Oh meu Deus! Ele está bem?

- Se soubesses todas as coisas que ele disse de ti, tu não tinhas pena dele. – Ele disse e talvez ele tivesse razão. Eu não devia de estar preocupada, não com ele, não depois do que ele disse.

- O que é que ele disse?

- Tu não queres saber. – Ele sussurrou, a sua respiração quente no meu ouvido.

- Devias tratar esse lábio. – Eu disse, tentando distrair-me das borboletas no meu estômago. – Hm… eu vou buscar… qualquer coisa.

- Casa de banho. Estou na cozinha.

Eu fui até à casa de banho procurar ela caixa de primeiros-socorros nos armários. Eu ainda estava chocada com o que Harry tinha dito. Mas é claro que ele não ia ser simpático sem ter alguma segunda intenção.

Peguei na caixa de primeiros-socorros e fui para a cozinha onde Louis estava sentado. Eu pousei a caixa em cima da mesa, abri-a, peguei numa bolinha de algodão e molhei-a num pouco de água oxigenada. Eu aproximei-me de Louis, ficando no meio das suas pernas e encostei a bolinha do seu corte e ele estremeceu.

- Onde é que foi toda a tua força? – Eu brinquei e ele riu-se.

Eu encostei a bola de novo até ao seu corte e, desta vez, ele não disse nada. E fechei o frasco de água oxigenada e meti a bola de algodão ao lado. Louis olhou para mim e eu mordi o lábio. Ele meteu as mãos na minha cintura e começou a puxar-me para ele lentamente. A sua mão viajou até à minha nuca e puxou o meu rosto até ao seu, eu inclinei-me, o nossos lábios a tocarem-se ao de leve.

Louis puxou-me ainda mais para ele, fazendo-me sentar no seu colo com uma perna de cada lado da sua cintura. Os meus braços rodearam o seu pescoço trazendo-o para mais perto de mim. Eu não sabia o que é que eu estava a fazer, mas eu claramente não estava a pensar. Ele começou a beijar o meu pescoço e a movimentar os meus quadris para trás e para a frente. Eu agarrei no seu cabelo e ele soltou um gemido rouco contra o meu pescoço.

Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*Onde histórias criam vida. Descubra agora