Dark [Louis Tomlinson Fan Fiction] (pt) *EDITANDO*

Capítulo 7

Acordei com o Louis a bater na porta. Levantei-me e fui abri-la, mas lembrei-me de que a tinha trancado no dia anterior. Destranquei a porta e abri-a, encontrando um Louis sem camisola. Oh meu Deus! Ele era tão- 

Pára! 

- Queres tocar? - Ele sussurrou ao meu ouvido e eu afastei-me dele num pulo. 

Quando é que ele ficou tão perto de mim? 

- Vais-me dizer porque é que trancaste a porta? - Ele perguntou a sorrir. 

- Não.  

Ele riu-se e atirou-me com algumas peças de roupa, que eu apanhei com agilidade. Era as minhas calças e a minha camisola, mas onde é q- 

- Adoro... - A sua voz falou e vi-o com as minhas cuecas na mão. 

Senti-me corar de imediato e corri até ele tirando-as da mão e virando-me de costas para ele. Vi que ele olhava sério para mim. 

- O que foi? - Perguntei, começando a ficar assustada. 

- O que é que foi isso aí, na tua perna? - Ele perguntou apontando com a cabeça. 

Olhei para a minha perna e vi uma marca negra com a forma de dois dedos. Provavelmente, do Kyle... 

- Não é nada. 

- Não mintas, Emily. Foi o Kyle não foi? 

Eu não respondi e Louis caminhou até ao guarda-roupa, tirou de lá umas peças de roupa e saiu fechando a porta.  

Eu fechei a porta à chave, troquei de roupa vestindo a que trazia ontem, e saí. 

Procurei por ele e encontrei-o na sala, deitado no sofá com os braços elevados ao rosto cobrindo-o. A sua camisola estava um pouco subida mostrando a sua linha V. Fiquei a observá-lo, enquanto mordia o lábio. Ele tirou os braços do rosto e riu-se, quando viu que eu estava pasmada. 

- Tu adoras olhar para mim, não é? - Ele perguntou e lambeu o lábio inferior. - Anda, vamos. 

- Onde? 

- Para a universidade. 

- Já?  

- Sim, tu tens que ir trocar de roupa e eu... tenho que ir resolver uma coisa. 

- Não vais fazer nada ao Kyle... pois não? 

Louis, que estava perto da porta, virou-se para mim e aproximou-se em largas passadas com um ar demasiado sério. 

- Porquê? Tu gostaste?  

- Não! - Quase gritei, chocada com a sua pergunta. 

- Então, sim, eu vou arrancar-lhe o pescoço. - Ele disse, com tal ar ameaçador que me causou calafrios e me fez quase fugir dali a correr. 

- Não, por favor. 

- Porquê? 

- Porque ele disse que se tu voltasses a fazer algo como aquilo do dia do bar, a cara dele era a última coisa que tu ias ver. - Vomitei as palavras, tão depressa que me surpreendeu que ele tivesse compreendido tudo. 

- Eu não tenho medo dele. - Ele estava sério, mas depois riu-se e voltou a meter a sua habitual expressão de tarado. - Estás preocupada comigo? 

- Não! - Revirei os olhos e saí do apartamento em direção às escadas. 

- Emily. - Ele chamou, causando-me arrepios por dizer o meu nome.  

Olhei para ele e vi-o a apontar para o elevador, mas eu abanei a cabeça e comecei a descer as escadas.