Stockholm Syndrome || L.S

Plan

HARRY POV

Semanas se passaram e um sentimento de culpa, arrependimento e fracasso cresciam dentro de mim. Louis era tudo o que existia de bom na minha vida e mesmo assim eu deixei-o ir. Assim, fácil, rápido, leve.

Eu queria encontrar com ele e me desculpar por tudo o que eu fiz e deixei de fazer por ele, queria tê-lo em meus braços novamente, queria sentir seu cheiro, suas carícias dar amor e ser amado novamente.

Depois de dias em claro sem dormir eu finalmente consegui entender o lado de Louis, e pra falar a verdade, ele tinha toda a razão. Eu fui um idiota. Deixei o homem que eu amo ir embora sem ao menos lutar por ele, e o pior de tudo, deixei ele ir sem dizer que o amava.

Mas como tudo na vida se dá um jeito, eu daria um jeito de fazer Louis ser meu de novo, e eu já sabia exatamente como fazer isso. Iria demorar mas eu conquistaria Louis de novo e agora, do jeito certo.

Tudo começou com flores, sim flores, as mais belas e coloridas flores, eram entregues todos os dias em sua casa pela manhã já que ele ainda estaria lá, junto com um bilhete meu que sempre continha o quanto eu ainda o queria e pedidos de desculpa.

As semanas foram passando e além de flores e bilhetes eu comecei a mandar coisas variadas como chocolates, jóias, sorvete de seu sabor preferido, livros que eu sabia que ele gostava de ler, fotos nossas, músicas escritas para ele, mimos em geral.

Eu o vi apenas uma vez, uma única vez em todos esses dias, e ele estava ainda mais deslumbrante, caminhando no parque, aéreo a tudo o que acontecia ao seu redor e a minha presença. A falta que eu sentia dele era imensurável, mas o meu plano estava em ordem, e ele começaria no aniversário de Niall, daqui a 2 dias. Mas mal ele sabia, que não era na verdade aniversário de Niall e sim um encontro comigo.

LOUIS POV

Saudade. Saudade era o que eu sentia de Harry. Todos os dias e todos os segundos. Eu me arrependi de tê-lo deixado aquele último dia em que nos vimos e eu andava triste, carente, infeliz.

Até que Harry começou a me mandar flores, todos os dias, de todos os tipos e cores. A cada dia ele mandava flores, um bilhete e um outro mimo e tenho que admitir que as manhãs - que era quando os presentes dele chegavam- eram a parte preferida do meu dia.

Eu tentava encontrar algum jeito de encontrar com ele, falar com ele, mas tudo o que vinha na minha cabeça era pouco, muito pouco para o que ele merecia.

Eu o vi uma vez, comprando sorvete na lojinha perto de seu apartamento, eu mesmo não sabia o que eu estava fazendo ali por perto, talvez eu estava com a esperança de vê-lo.

Eu continuava a me encontrar com Zayn e com Niall e os dois sempre tentavam me animar. Aparentemente o aniversário de Niall estava chegando e ele iria dar uma festa, eu nunca gravei data de aniversário mas jurava que Niall já tinha feito aniversário naquele ano.

Eu já estava quase pronto para ir para a casa de Niall, vestia a minha nova calça skinny preta, uma blusa branca e um blaser preto por cima. Optei por usar meu cabelo em topete já que se os deuses estivessem conspirando comigo, eu iria ver Harry hoje e ele gostava do meu cabelo assim.

Quando eu cheguei na rua de Niall, achei estranho porque não tinha nenhuma movimentação ali, muito menos carros parados ao redor da casa dele, talvez eu tivesse entendido o horário errado que a festa começava e estava adiantado.

Paguei o taxi que eu tinha optado por usar já que eu iria beber e não queria mais nenhum acidente e fui em direção à porta da cada de Niall, toquei a campainha mas ninguém atendeu. Já irritado eu empurrei a maçaneta com força e a porta se abriu, revelando a imensa sala de Niall toda coberta por velas e pétalas de flores.