Capítulo 17

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Acordei com alguém a bater na porta do meu quarto só quando abriram é que reparei que era a minha irmã Carolina.
- Hey, desaparecida. Ninguém te ouviu ou viu chegar, tens os olhos vermelhos estiveste a chorar?
- Não (menti) eu... isto deve ser por causa do sono.
- Hummm sei. Vim aqui para te dizer que o casamento já está marcado.
- Já?
- Sim. Vai ser daqui a dois meses.
- Oh meu Deus. Eu não quero isto.
- Desculpa, mas eu não posso fazer nada.
- Eu sei. Amanhã tenho de ligar para a clínica a marcar o primeiro pré-natal.
- Quando marcares queres que vá contigo?
- Não, deixa estar. Eu perfiro fazer isto sozinha.
- Está bem.

****
Trim Trim

- Eu abro. Era estranho estar alguém a tocar à campainha aquela hora.
- Desculpa posso entrar.
- O que queres?
- Podemos falar?
- Vamos dar uma volta. Falamos na rua.
- Eu quero pedir-te desculpa eu nunca devia ter feito e dito o que disse. Mas eu estava em choque.
- E como é que achas que eu estava? Não é fácil saber que vou colocar a minha vida toda em pausa para ter um filho aos 17 anos.
- Eu sei desculpa. Foi um erro eu ter apostado levar-te para a cama e depois ter-te humilhado. Eu fi-lo porque eu sou um menino mimado que sempre teve tudo e que foi ensinado a rebaixar e a pisar os outros.
- Eu... amava-te e eu ainda amo apesar de teres sido um nojento.
- Eu também te amo.
- Eu quero que saibas que estou disposto a aceitar o bebê e a ter uma vida contigo eu só te peço uma chance.
- Eu... não sei. Eu tenho medo que voltes a ser o que eras.
- Isso não vai acontecer eu prometo, deixa-me fazer parte da tua vida é da vida dessa criança.
- Está bem. Mas ao mínimo vacilo e acabou.
- Obrigada Frederica. Anda comigo.
- Onde?
- Vamos até um lugar especial.

Era Só Uma ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora