Passou uma semana desde que voltei para casa dos meus pais com a Grace, o Carlos tem vindo sempre ver a filha, mas é sempre a minha mãe quem fala com ele. Agora estou a arranjar a minha princesinha para irmos até ao hospital ver a Abigail, ela continua em coma e não há mais nenhuma alteração.
Estou a colocar a Grace na cadeirinha do carro quando o meu telemóvel toca.Ligação On
- Bom Dia tia. Eu estou a ir agora para o hospital.
- A Abigail...
- O que tem ela? Pergunto assustada.
- Ela saiu do coma.
- Não acredito. Como é que ela está?
- A primeira coisa que ela pergunto foi pela Grace.
- Tia eu estou a ir para aí, vou só ligar ao Jacob a avisar.Depois de ligar para o Jacob fui para o hospital. A minha tia ficou com a Grace e eu entrei para falar com a Abigail.
- Eu... peço desculpa pelo que disse eu não queria ter dito aquilo. Começo não sei o que dizer.
- Eu estou viva é isso que importa. Nada pode mudar o que fiz, nem que tenho Transtorno de personalidade de Bordarline. Mas posso continuar a minha vida mesmo sabendo que numa hora tudo pode estar maravilhoso e que na outra eu posso ser apenas uma nuvem negra.
- Como é que só agora foi descoberto isso?
- Eu sempre tive o meu feitio e os meus pais pensavam que fosse apenas mais uma crise de miúda a chegar à fase adulta.
- Mas não era.
- A Grace?
- Está lá fora com a tia.
- Posso vê-la?
- Claro eu vou buscá-la. Saí e depois de dois minutos voltei com a minha filhota. E com o Jacob. - Eu devo-te um pedido de desculpas.
- Não, vale a pena falarmos disso.
- Amor, finalmente acordas-te. Tive imenso medo.
- Eu agora estou aqui e não vou a lado nenhum. O Carlos apareceu naquele momento deixando-me desconfortável.
- Olá a todos.
- Eu vou até lá fora. Enquanto os pombinhos têm o seu momento. A Grace fica aqui.Eu saí e aproveitei fui até ao bar do hospital beber um café, quando me virei para voltar para o quarto sou agarrada no braço por alguém.
- Temos de falar.
- Larga-me!
- Não podemos continuar assim. Temos uma filha em comum e eu amo-te.
- Carlos, eu também te amava, mas... Para mim acabou, eu já não te amo. Digo a olhar para o chão.
- Olha nos meus olhos e diz-me isso.
- Carlos... não tornes as coisas mais difíceis.
- Eu peço desculpa pelo que te disse, só que eu descobri que a pessoa que eu mais amava me mentiu durante tanto tempo, eu fiquei sem saber o que fazer. Eu adoro-te a ti e à nossa filha e não me imagino agora sem vocês. Por favor volta para casa, aquela casa enorme fica vazia sem vocês. Desculpa?
- Como é que eu sei que nada disto vai voltar a acontecer?
- Porque eu prometo.
- Eu volto... mas com uma condição vais aceitar que trabalhar para o FBI não é uma coisa só de homens.
- Eu prometo que aceito. Depois de falarmos voltamos ao quarto a Grace estava a divertir-se imenso com a minha prima.
- Qualquer dia a minha filha gosta mais da madrinha do que da própria mãe. Digo a rio.
- Então isso quer dizer que eu ainda vou ser madrinha dela?
- Se quiseres.
- Claro que quero.Duas semanas depois a Abigail saiu so hospital e as nossas vidas voltaram ao "normal". Um normal diferente, mas não deixava de ser normal. Ela é o Jacob estavam muito felizes, passavam a vida a mimar a pequena Grace Sophia. Eu e o Carlos estamos felizes, vamos entrar na mesma faculdade, mas claro em cursos diferentes. Decidimos contratar uma babá para ficar com a Grace nos tempos de aula. Ela já tinha sido ama do Carlos por isso era de confiança.
Oi é uma pena mas a história já está quase no fim.
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Era Só Uma Aposta
Teen FictionFrederica, uma adolescente de 17 anos, nerd, doce, linda e muito reservada apaixona-se pelo rapaz mais popular da escola, Carlos. Ele é exatamente o seu oposto, um rapaz vulgar e grosseiro. Digamos que é um conjunto do rapaz certo e errado. Um dia...