Capítulo 40

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Depois das aulas eu é a Abigail fomos para minha casa.

- A casa é linda e enorme.
- Foi prenda dos meus pais e dos meus sogros.
- Posso pedir um favor?
- Claro diz.
- Eu gostava de ver o quarto da bebê.
- Eu ainda não o preparei. Ainda não tenho nada.
- Eu não acredito faltam 3 meses. Então parece que vamos às compras.
- Abigail Martins Costa, primeiro temos de chamar a minha mãe.
- Eu vou chamar também a minha para se conhecerem.
- Ok.

Pouco tempo depois estávamos no shopping tínhamos combinado com a minha mãe e a D. Constança.
A minha mãe chegou logo a seguir a nós.

- Olá. Disse a minha mãe
- Olá, mãe. Esta é a Abigail. 
- Olá Abigail. 
- Olá Sra. Delgado.
- Finalmente a minha filha arranjou uma amiga.
- É parece que sim mãe. 
- A minha mãe chegou.

Quando a minha mãe viu a D. Constança ela ficou pálida parecia que tinha visto um fantasma.

- Mãe está tudo bem?
- Sim. Abigail qual é o nome da tua mãe?
- Constança.
- Olá meninas.

Pensamento da D. Constança:

Quando vi a mãe da Frederica o meu mundo parou. Eu não estava a sonhar era mesmos ela. Como é que podia ser passados 15 anos ela estava igual.

- Constança...
- Vocês conhecem-se? Perguntou a Abigail. 
- Sim, somos irmãs.
- Irmãs?
- Vamos sair daqui. Disse a minha mãe.
- Vamos para minha casa.

[...]
- Agora alguém me pode explicar o que se passa aqui?
- Eu e a tua mãe somos irmãs. Nós tivemos um problema à 15 anos atrás e nunca mais nos vimos até agora. Quando vocês tinham dois anos a tua mãe Frederica deixou-te comigo e com a Abigail. No dia nós fomos até ao parque, quando estávamos a voltar eu bati o carro, tu tinhas a cadeira mal colocada Frederica e com o impacto ela soltou-se e tu foste a que ficaste pior. Eu e a Abigail saímos com alguns arranhões e tu ficaste em coma por 6 meses entre a vida e a morte. A tua mãe culpou-me pelo acidente e pela cadeira mal colocada e desde aí afastou-me de ti e dela.
Nunca mais nos vimos.
- Porque culpas-te a tia, mãe?
- Eu não sei, eu estava em desespero e não sabia o que fazer eu comecei a culpar todos os que me rodeavam em especial a tua tia.
- Eu tenho de ir. A minha hora de almoço já passou e tenho de voltar ao trabalho. 
- Espera, Constança. Eu peço desculpa. Eu não queria fazer o que fiz. Eu sei que agora pode ser tarde, mas...
- Nunca é tarde para pedir desculpa. Porque pior que errar é não o querer assumir. E tu erraste mas passados 15 estás a assumi-lo. Sabes a falta que me fizeste durante estes anos? Sabes o que eu sofri eu própria me culpei sem ter culpa alguma.
- Eu sei e eu também senti a tua falta. Durante estes anos pensei que nunca mais te ia ver. Nós éramos irmãs e eu deixei que aquele acidente mudasse isso. Peço desculpa.
- Estás desculpada.

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