Desastre

Cap. 11

*Mands*

- Pelo amor e Deus menina respira e fala direito. - Eu tava sem paciência. Izabelly tinha medo de mim? Por que? Hahahahha... Sou ótima.

- É... Ele tá indo pra praia. - Ela diz.

- Sozinho? - Pergunto e ela continua.

- Com Bianca. - Ela termina. Ah, que droga que essa menina tem sempre que estar no meu caminho. Meu pai dá o dinheiro que deveria estar comprando minhas coisas para mãe dessa coitada que além de sonsa é louca. Precisa que meu pai pague um hospício para ela.

Tenho que ir para aquela praia. Agora.

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Ela estava lá, sorrindo, se divertindo. Praga!
Eu esperei eles desgrudarem para atacar.
Ele estava indo para o mar e ela estava conversando com o Alisson bem distante dele. Ótimo. Eu fui para onde ele estava e o peguei jogando pedrinhas no mar.

- Distraido? - Pergunto me sentando ao seu lado.

- Só pensando - Ele responde sorrindo de lado.

- Em alguém especial? - Olho em seus olhos.

- Sim. - Ele ri olhando para o céu - Muito.

Ele olha para mim e eu aproveito. Vou me aproximando de seu rosto e sinto que nossos lábios se tocam formando um beijo suave e por alguns instantes vai se transformando em um beijo feroz. Como se estávamos precisando daquele beijo a muito tempo.
Bem na hora a coitada decidiu procura-lo e viu nós naquele momento mágico.
Ele me afasta segundos depois que ela vê e diz que sou louca.

- Sai de perto - Ele diz se afastando de mim.

Faço biquinho e percebo de quem ele gosta.

- Você vai se arrepender, Augusto. Guilherme Augusto. - Falo e ele se aproxima segurando os meus ombros.

- Para você, querida. - Ele diz me olhando de baixo a cima. - Só Augusto.

E sai correndo atrás de Bianca a chamando pelo nome.

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Era o dia que começava as Olimpíadas e o dia da festa do Marcos Brayam e hoje eu iria... Atacar?
Belly ligou em meu telefone, me pegando em meus pensamentos.

- Ele... - Ela engoliu em seco - Pediu ela em namoro. Ontem.

- Não vai durar nem uma semana. Anota aí.

Eu planejava fazer algo esta noite. Na festa.
Aquela nojentinha vai ter o que merece por me afastar do meu pai.

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Augusto pediu mesmo aquela sonsa em namoro e eu tinha que fazer algo contra isso.
Eles não se desgrudavam e meu plano não daria certo até que vi ele indo para a pista de dança e ela sentada com Maria.

Fui em direção a pista. Ele estava lindo como sempre, dançando, curtindo com seus amiguinhos.
Resolvi que iria me juntar a eles. Já estava tocando a terceira música e foi então ao som de Ed Sheeran que eu resolvi sem querer beija-lo. Foi na hora exata que Bianca estava atrás dele. Ops... Ela viu. A coitadinha saiu tão triste. Pobre irmãzinha, acredita em amor verdadeiro, inocente.

- O que foi isso? - Ele interrompe o beijo aflito.

- Eu sei que você gostou, meu amor. - Falo e ele me empurra.

- De novo não. Droga. Droga - Ele diz saindo correndo atrás dela.

O amor pode ser cruel para uns, para outros, mas não para mim. Por que? Eu não me importo com a besteira que o amor faz. Eu não acredito no amor. Até porque se eu acreditar, vou acabar sendo que nem a Bianca, corna.

Eu sou muito má, admito, mas eu não posso fazer nada se tenho o dom de conseguir o que quero.

- Você é muito piranha. - Alguém diz atrás de mim. Me viro e vejo Maria. - Adora estragar a vida dos outros. Ela estava feliz.

- Talvez eu seja piranha sim. Adoro muito estragar a vida de quem estragou a minha... - Ela me interrompeu e disse.

- O que ela fez para você, sua cobra?

- Hm... vive querendo estragar a relação que eu tenho com meu pai? Roubou meu namorado?

- Você é muito ridícula. - Ela diz vindo para cima de mim, me dando um tapa na cara que queimou e depois começou arder.
Me recompus e disse.

- Reveja seus atos pela sua amiguinha sonsa, querida. - Sai chamando Belly com o olhar para me acompanhar até em casa.