Estranha Perfeição - NaruHina (CAPÍTULOS EM REVISÃO)

Capítulo XIV

Estava sentado na grama jogando pedrinhas no lago que encontrei enquanto estava pensando sobre as coisas que Shikamaru havia me falado. Acabei ficando na mesma, não encontrando nenhuma resposta para os sentimentos que estavam se passando dentro de mim.
Eu sou um idiota, eu sei, mas não posso fazer muita coisa se não consigo diferenciar as coisas. Não que eu seja um completo tapado, sou um pouco sim, confesso, mas eu nunca havia sentido nada comparado ao amor.

Eu pensava que amava a Sakura, mas a mesma me disse que eu não sabia o que era amar, e que se eu soubesse saberia que eu amava a Hinata.
Eu queria que alguém me dissesse ou alguém que me ensinasse o que é o amor, mas eu acho que ninguém será capaz de fazer isso por mim, terei que descobrir sozinho.

- Mais que droga! - Resmungo jogando outra pedra no lago, vendo a mesma ir mais longe que todas as outras que eu havia jogado antes. - Eu estava indo muito bem antes dessas coisas de amor começarem a incomodar meus pensamentos.
- E você acha mesmo que iria viver o resto da sua vida sem nem ao menos pensar em amor? - Ouço a voz do Kurama na minha mente.
- O que você quer? - Pergunto com desânimo.
- Quero te ajudar nisso garoto!
- Você não pode me ajudar, eu tenho que fazer isso sozinho Kurama!
- Eu posso te ajudar sim idiota, esqueceu que estou aqui desde quando você era um bebê chorão? - Kurama estava gritando, como sempre.
- E o que isso tem haver?
- Eu consigo ver suas emoções e as coisas que você sente quando está perto dela. - Ele rir. - Ou você acha que eu sou idiota e pensei que você amava mesmo a Sakura?
- Então vai lá Kurama, tente me ajudar! - Dou de ombros, eu tinha certeza que ele não poderia fazer nada por mim.
- Tudo bem, vamos começar por quando você era um moleque....

~Flashback

- Você tem os olhos igual daquele Neji... - Um garoto falava. - Você deve ser igual a ele, se achando a melhor daqui!
- Eu... eu não sou assim! - Uma voz doce respondeu.
- Vamos lá, eu quero ver se você consegue usar esse byakugan. - O mesmo garoto falou. - Quero ver se você consegue ser forte suficiente sozinha.
- Eu não sou assim! - A mesma voz doce fala, só que parecia está quase chorando.
- Onde você pensa que vai? - Ouço a voz doce gritar algo caindo no chão de alguém caindo no chão. - Peça desculpas!
- Me... Me desculpe! - Aquela voz doce estava chorando, eu podia perceber pela voz.
- Tente ser mais convincente garota!
- Me desculpe... Me desculpe... Me desculpe... - A voz doce repetiu várias vezes seguidas.

Aquilo fez uma raiva crescer em mim, eu queria matar aqueles garotos. Corri para onde estava ouvindo as vozes.

- Ei... Vocês! - Grito quase caindo por tropeçar em uma pedra que tinha no caminho. - Parem com isso!
- E quem você pensa que é? - Um dos garotos fala.
- Eu sou Uzumaki Naruto, o Hokage do futuro! - Os garotos começam a rir. Olho para trás deles e vejo a garotinha de cabelos pretos me olhando com os olhos cheios de lágrimas. - Vocês poderão rir depois que eu acabar com vocês! - Faço os sinais de mãos. - Kage bunshin no jutsu!

Os garotos estavam com os olhos arregalados, mas logo começam a rir por ver o fracasso do meu Jutsu.
Eu não estava bom nesse Jutsu ainda!

- Pare de rir seu idiota! - Corro em sua direção e dou vários socos em seu rosto. Logo seus companheiros me tiram de cima dele, e o mesmo garoto que eu estava socando a cara, começar a socar a minha.

Droga, aquilo doía demais.

- Hinata-Sama! - Ouço uma voz gritar.
- Um adulto! - O gordinho que estava me segurando grita.
- Vamos sair daqui! - O que estava me socando fala. Os outros dois que estavam me segurando me joga no chão e sai correndo dali.
- Você está bem Hinata- Sama? - O adulto estava preocupado com a garotinha de cabelos pretos.
- Sim! - Ela responde. Sua voz era tão doce.
- Esse garoto? - Ouço o adulto falar assustado, com certeza era comigo. - Venha Hinata- Sama, vamos sair daqui o mais rápido possível.
- Mas.... Mas ele me salvou! - A garota fala, parecia querer me ajudar.
- Você não pode se misturar com esse garoto, venha, vou te levar para casa.
- Mas... - Olho para a direção que vinha a voz dela e a vejo ser arrastada por um homem.