Life Sentence

Capítulo 31 - Alguém chame uma ambulância!

*Grace P.O.V*

Uau! Meu depósito do apartamento e mais $1.000 do meu pai. Quando eu estava indo pegar minha correspondência na casa da minha mãe eu não esperava nenhuma notícia boa. Na verdade, eu estava esperando $2.000 dele, mas talvez ele estivesse guardando para sua futura pensão alimentícia. Ainda assim, era melhor do que um soco no olho.

Eu definitivamente tinha planos de como gastar com James. Eu tinha em mente uma grande festa quando acabasse a condicional de James: jantar em um restaurante chique, ir dançar em algum clube -todas as coisas que ele me disse que gostaria de fazer. Mas ele estava sendo teimoso. Você sabe, aquela coisa de homem que se recusava a gastar o dinheiro da mulher. Era fofo, especialmente tendo em mente alguns dos perdedores que sequer me compravam uma cerveja. Fofo, mas irritante, porque eu realmente queria comemorar o fim da sua liberdade condicional. Pensei que por ser um grande momento, precisaríamos marca-lo como seu novo começo, mas James parecia querer esquecer isso.

Eu decidi que ele precisava ser persuadido e não demorei muito tempo para perceber que a melhor maneira de convencê-lo era através de seu pau. Ele era uma pessoa muito doce, mas ainda era um homem!

-Aw, baby, nós também merecemos ter um pouco de diversão! -Eu disse, pressionando-me contra ele e esfregando a frente de seu jeans. -Mas quer saber de uma coisa, nós poderíamos usar o resto para fazer um depósito de um lugar só nosso. O que você acha?

Eu sabia que ele era louco para irmos morar em um lugar com privacidade, e que ele fosse capaz de ficar pelado no nosso jardim.

Mas então, eu o senti tenso, e ele não me respondeu. Eu percebi rapidamente que não tinha sua atenção, porque ele empurrou minhas mãos para longe e parou na minha frente de forma protetora.

-James Parker. -Disse uma voz arrastada.

Quatro homens em seus vinte e poucos anos estavam em um semi-círculo em torno de nós. Meu coração começou a bater freneticamente e eu agarrei o braço de James, espreitando por seu ombro.

-Olá, Ryan. -James disse, em voz baixa.

Eu engoli um suspiro. Eu conhecia esse nome, James tinha mencionado com bastante frequência durante os últimos meses. Ryan Desm tinha sido o melhor amigo de Thony. Os três saíam sempre juntos, e tinha sido na fresta de Ryan que James ficou bêbado, a noite em que sua antiga vida acabou, a noite em que matou seu irmão.

Eu não sabia quem eram os outros homens e eu não tinha certeza se James sabia também, mas a tensão irradiava dele, e seu corpo estava rígido.

Olhei em volta desesperadamente, mas ninguém estava vindo em nossa ajuda. Não dessa vez.

Minha boca estava seca e eu tentei engolir, mas eu não estava conseguindo formar saliva nem mesmo para cuspir.

-Por que diabos você teve que voltar? -Rosnou Ryan. -Não foi o suficiente ter matado meu melhor amigo? Você teve que voltar e esfregar isso no nosso nariz?

James falou com calma, mas seus músculos estavam tensionados sob sua camisa, e sua voz era firme. -Eu estou em liberdade condicional, Ryan. Eu sou obrigado a ficar aqui.

-Você cospe em seu túmulo toda vez que você respira! Você não merece viver!

Engoli em seco e apertei firme o braço de James, mas ele não se mexeu.

-Eu sei. -Disse James, um tremor em sua voz que rasgava meu coração. -Eu não mereço viver. Mas eu estou vivendo. Por alguma razão, eu ainda estou aqui, e tudo que posso fazer é tentar merecer esse dom e...

-Porcaria! -Ryan gritou. -Ele era o melhor, você é um pedaço de merda! Você é a merda de um assassino! E aqui está você, andando por nossas ruas com essa prostituta!