Capítulo 5

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Chegamos a LUXES e já estava lotado.

—Como vamos entrar ai, Cristina?

—Não se preocupe, Judith, meus amigos são os donos da boate, liguei pra eles mais cedo avisando que eu iria vir, vamos entrar por outro lugar.—Peguei na mão dela e caminhamos até entrada reservada.

Quando já estávamos dentro da boate fomos procurar meus amigos, Alex e Vinícius, nós três estudávamos juntos quando eramos pequenos, eramos inseparáveis, depois que me mudei de São Paulo, não deixamos de nos comunicar, mas ficou mais difícil de nos vermos.

—Ali, Jud.—Apontei pra área vip.—Vamos pra la.

No momento que entramos abracei meus amigos.

—Então, posso saber o que duas belas mulheres estão fazendo desacompanhadas por aqui?

—Deixa de ser bobo, Alex. —Falei.— Deixa eu apresentar pra vocês minha amiga Judith.

—Linda! — Vinícius falou cumprimentando ela.

—Obrigada. — Judith respondeu, não sabia dizer se ela ficou com vergonha, pois estava meio escuro, mas tinha quase certeza que sim.

—Vinícius, por que você não mostra a boate pra Judith— Alex falou me olhando.

—Vão pro escritório pelo amor de Deus! —ele falou.— Não estou a fim de ver putaria. Vamos Judith, tenho certeza que você também não.

Judith me lançou um olhar questionador, mas eu apenas fiz que sim com a cabeça.

Minha atenção estava totalmente voltada pro moreno alto que estava na minha frente.

Sim, eu e o Alex tivemos aqueles casinhos de colégio, mas te garanto que valeu muito a pena, e pelo que estava vendo agora, iriamos relembrar os velhos tempos.

—Então, Cris, por que não me avisou antes que estava em São Paulo?

—Cheguei ontem, Alex, e tinha muitas coisas pra fazer, por isso só liguei hoje.

Ele estava à centímetros de distancia de mim.

—Sabe que senti sua falta.

—Você não sentiu minha falta, Alex, você sentiu falta de foder comigo.

—É a mesma coisa.

—Não é não!

—Mas me diga, Cris, você tá a fim?

— De que? — Perguntei chegando ainda mais perto dele.

—De tudo!— Sussurrou no meu ouvido.

—E você está esperando o que, Alex?

Senti sua boca esmagando a minha.

Ele tinha o mesmo gosto que eu me lembrava. Menta. Mas agora estava muito melhor misturado com um pouco de álcool, suas mãos agarraram minha cintura e ele me apertou tão forte perto de si que senti sua ereção na minha barriga.

—Sabe, Alex.— Me afastei para encarar seus olhos.— Acho melhor irmos para um lugar mais reservado.

Ele não falou nada, apenas me puxou pra um corredor e então abriu uma porta.

Entrei e percebi que é um escritório.

Sugestão do Vinícius.

Antes que eu pudesse falar qualquer outra coisa, ele já estava me beijando de novo. Suas mãos passeavam pela minha cintura e quadril.

Blank Space [Projeto 1989] Onde histórias criam vida. Descubra agora